Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

A VOLTA DOS PENEDOS ...

           Locais de interesse no concelho de Góis:

             Vila de Góis:

  • Ponte Joanina (séc. XVI) e Capela-Mor da Igreja Matriz (Séc. XVI) – ambos Monumentos Nacionais
  • Parque do Cerejal (parque de merendas)
  • fonte do Largo do Pombal, com cisterna revestida a azulejos hispano-árabes (Séc. XVI)
  • Edifício da C.M.Góis – tectos em masseira, com caixotões pintados na tradição brutesca (Salão Nobre) e caixotões de pintura figurativa e cenas do Antigo Testamento (Sala da Presidência), ambos do séc. XVII
  • diversas capelas (Sto. António, Misericórdia, S. Sebastião)
  • núcleo museológico do Antigo Hospital de Góis e dos Paços Velhos
  • e restante núcleo histórico de Góis com casas solarengas e edifícios com cantarias e pórticos manuelinos

No concelho de Góis:

  • Lagar de Varas de Azeite (Séc. XIX) e Ponte Velha da Cabreira (Séc. XIX) – Cabreira/Cadafaz
  • Conjunto montanhoso da Serra da Lousã (ponto mais alto do concelho de Góis)
  • com Parque da Oitava (Parque de Merendas), Penedos de Góis (crista quartzítica
  • com fósseis marinhos, Pedra Letreira (Cabeçadas), núcleo de poços de neve em
  • Sto. António da Neve (antiga fábrica real de gelo) e o ponto mais alto da Serra da Lousã – o Trevim
  • Vale do Ceira com itinerário saindo de Góis, passando por Cabreira-Sandinha-Capelo, Colmeal, regresso por Candosa – Cadafaz – Corterredor - Folgosa - Tarrastal – Góis
  • Parque Florestal da Oitava, referir que a intervenção da CM Góis / Serviços Florestais naquela linha de água levou à criação da zona de lazer do Parque Florestal da Oitava. Com parque de merendas e parque infantil. Plantaram-se diversas espécies de resinosas exóticas (Pseudotsugas, ciprestes…), mas também existem alguns azevinhos. Aqui ainda se vêem muitos castanheiros e alguns amieiros junto à água. Junto ao Parque da Oitava têm sido plantados pela Lousitânea e LPN diversas árvores como azevinhos, carvalhos e castanheiros. Antes do Parque de Merendas pode-se ver com facilidade a plantação de azevinhos com protecções de rede verde
  • e plástico branco.
  • Para mais informações consulte o site www.cm-gois.pt
  • posto turismo – tel. 235 770 113

 in

   http://lousitanea.org

 

publicado por penedo às 20:01

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Cerdeira... mais pobre

Adeus Ti'Júlia, até sempre

 
Júlia, em Setembro quente de 2005: *Vem, senta-te aqui. Vou contar-te estórias de vidas que por aqui passaram…

Partiu hoje a minha prima Ti'Júlia, de manhã cedo. Com Laura-a-pastora, são protagonistas de algumas das minhas estórias. Laura, sem pais nem filhos sente-se orfã. Desde que nasceu viveu com a mãe, todos os dias. Júlia, quase com 93 anos, teve uma vida que chegou a bisnetos.
O fundo do Lugar da Cerdeira de Góis ficou mais pobre, porque se foi uma contadora de estórias-reais, uma pessoa que apesar de *feitiosinho das Antónias* sabia cativar quem a visitava. E que por isso mesmo eu a visitava assiduamente, enquanto por lá, em férias.
Foi testemunho da estória viva das gentes deste povoado. Bastava perguntar-lhe por sicrano ou beltrano do antigamente e ela sabia de tudo. Sim, do antigamente, porque nos últimos anos ela apenas repetia o que lhe contavam. Fazia questão de afirmar: oh! filhinha, eu não estava lá para ver ...
E já agora Ti Júlia, se me estiver a ouvir, pergunto-lhe: já encontrou o guarda republicano???
Até sempre Ti'Júlia. Um último xi-coração de saudade.
 
 
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publicado por penedo às 19:15

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Aigra Nova - Inaugurada Rota de Xisto



Na passada terça-feira, dia 24, Aigra Nova foi o ponto de encontro para a inauguração da Rota das Tradições do Xisto, um percurso de nove quilómetros.

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Começa a ser uma tradição rumar a Aigra Nova no feriado de Carnaval. Na passada terça-feira, dia 24, Aigra Nova foi o ponto de encontro para a inauguração da Rota das Tradições do Xisto, um percurso de nove quilómetros e que abrange as localidades de Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Ribeira da Pena, onde vivem, no global cerca de 30 pessoas. O percurso tem início precisamente na aldeia anfitriã, onde os visitantes podem aprender a confeccionar broa à moda antiga, simples ou de carne, e conhecer a maternidade de árvores, um pequeno viveiro de espécies endógenas da Serra da Lousã, com carvalhos, sobreiros, castanheiros, azevinho e cerejeiras, cujo objectivo reside na sua replantação na Serra. Em Aigra Velha pode ser visitado um capril tradicional e ao pastoreio do único rebanho da aldeia, o qual é libertado de manhã voltam ao final do dia. Em Ribeira da Pena pode-se visualizar a moagem de farinha no moinho da aldeia, terminando-se finalmente o percurso na Comareira.


 


 

   

 

Por: Jornal de arganil - Diana Duarte


 

publicado por penedo às 12:03

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"Ser Poeta"

 

[ANTÓNIO_M_R_MARTINS_01.jpg]

Lançamento do meu primeiro livro de poesia "Ser Poeta"

 
Era um sonho, desde há muito tempo, que agora perspectiva concretização.
E assim, faço o convite (a todos, sem excepção) para o lançamento do meu primeiro livro de poesia "Ser Poeta", que terá lugar no próximo dia 14 de Março, pelas 19 horas, no Campo Grande, 56 (ao lado da Unimed), em Lisboa.
 
A apresentação estará a carga do ilustre poeta Xavier Zarco (originário de Coimbra).
 
Agradeço, desde já, a quem queira (e possa) estar presente.
 
António MR Martins


 
 in
http://notasdecarvalhal-miudoeladeirasdegois.blogspot.com/
publicado por penedo às 11:27

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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

Vale Torto

Fogo controlado realizado em Valtorto

No âmbito do projecto europeu "Desire" e em resultado de uma parceria com mais três instituições de ensino - duas delas internacionais - a Escola Superior Agrária de Coimbra [ESAC] realizou esta manhã um fogo controlado em Valtorto [Góis], numa área com 10 hectares.
O projecto "Desire" estuda o fenómeno da desertificação e realiza programas que promovem o combate à mesma. Segundo as conclusões dos estudos efectuados, o principal factor de desertificação são os incêndios, um desastre ambiental que assola o nosso país todos os anos.
O grupo de trabalho decidiu por isso estudar os fogos controlados [fogos de Inverno de baixa intensidade] que devem ser levados a cabo de cinco em cinco anos no mesmo terreno e que são o método correcto para fazer corta-fogos - e não através de máquinas como acontece habitualmente - evitando assim os incêndios na época do Verão.
No local onde provocaram o fogo controlado - uma área equivalente a 15 campos de futebol - foram instaladas três estações de medições meteorológicas e estiveram cerca 180 sensores para medir a temperatura do fogo à superfície e no solo.
Este estudo surge em parceria com a Universidade holandesa de Wageningen e com a britânica de Swansea. A Universidade de Aveiro está também envolvida neste projecto, bem como o Instituto Tecnológico e Nuclear de Lisboa.
in www.rcarganil.com

publicado por penedo às 18:56

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Cerdeira

 

Cerdeira

 

 

Irá realizar-se no dia 11 de Abril do corrente ano, a Assembleia Geral,

na casa de convívio na Cerdeira, pelas 15 horas,

com a seguinte ordem de trabalhos:


1.º - Apreciação e Votação do relatório de actividades e contas do ano de 2008


2.º - Assuntos de interesse geral para a Cerdeira de Góis


3.º - Eleição dos corpos gerentes para o biénio 2009/2010.

É importante a presença de todos para um debate dos interesses da nossa aldeia.


Américo Simões

publicado por penedo às 18:47

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O Varzeense

46.º aniversário do jornal O Varzeense

 
Com quase meio século de existência, o jornal O VARZEENSE irá levar a efeito no próximo dia 15 de Março, em Vila Nova do Ceira, um almoço convívio para comemorar o seu 46.º aniversário.
Pretendemos que este encontro sirva para reunir anunciantes, assinantes, colaboradores e todos os amigos que queiram participar connosco nesta festa convívio, a fim de se aproximar cada vez mais a "família" que compõe o nosso jornal. Sim... Porque o jornal somos todos nós... Quem escreve e quem lê, e só com a ajuda de todos poderemos construir um jornal cada vez melhor, onde possamos dignificar a freguesia de Vila Nova do Ceira e o concelho de Góis.
O preço da inscrição será 11 euros e a emente será o tradicional cozido à portuguesa, confeccionado por um grupo de amigas que voluntariamente se tem disponibilizado a ajudar O VARZEENSE, neste tipo de iniciativas.
Não haverá convites especiais. Estão todos convidados, quem quiser participar neste encontro poderá inscrever-se directamente na redacção d' O VARZEENSE, pelo número telf./fax 235772487, ou através dos e-mail's: varzeense@gmail.com / varzeense@sapo.pt / jornal@ovarzeense.pt.
in O Varzeense, de 15/02/2009
publicado por penedo às 18:43

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Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009

Carnaval

 

 

Se não participar no Carnaval,

não faz mal,

visite os Penedos  de Gois,

que estão em Portugal.

 

 

publicado por penedo às 14:15

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Investigadora holandesa faz fogo experimental em Góis para estudar erosão e hidrologia

 

 
Um fogo experimental de alta intensidade vai ser ateado sexta-feira em Góis (Coimbra), numa parcela de dez hectares, no âmbito de um projecto científico que visa apurar os efeitos das chamas nos solos e no movimento das águas

Coordenada pela investigadora holandesa Cathelijne Stoof, a experiência insere-se no projecto da União Europeia «Desire», que pretende combater a desertificação.

«Estamos a estudar os efeitos dos fogos nos solos e na hidrologia. Queremos perceber as razões das cheias e da erosão depois dos incêndios», disse hoje a engenheira do ambiente à agência Lusa.

Segundo esta especialista em solos e hidrologia da Universidade de Wageningen, a bacia onde se vai verificar a experiência constitui «uma unidade técnica natural», que está a ser estudada desde 2007, com a análise de parâmetros como a humidade, vegetação, precipitação e caudais de água numa ribeira ali existente.

«Para perceber os efeitos dos fogos precisamos de conhecer as condições antes do fogo», frisou.

De acordo com a investigadora, doutoranda nesta área, «os fogos de alta intensidade têm mais efeitos do que os incêndios de baixa intensidade».

«Queremos fazer um fogo que pareça um incêndio, para estudar porque temos erosão e cheias depois do incêndio e para prevenir problemas como a degradação da água devido à deposição de sedimentos», adiantou.

A experiência de fogo experimental em larga escala, envolvendo uma equipa de cerca de 30 pessoas, incluindo sapadores florestais, tem início marcado para as 09h00 em Vale Torto, no concelho de Góis.

Cathelijne Stoof observou ainda que os incêndios recentes em Melbourne, na Austrália, deverão levar a problemas no abastecimento de água na região devido aos sedimentos que se depositam nas barragens com a erosão dos solos.

«Se as florestas fossem limpas na região de Melbourne, os incêndios não seriam tão graves. O fogo controlado é uma forma de limpar a floresta», sustentou.

Além da Universidade de Wageningen, o projecto «Desire», coordenado por Coen J. Ritsema, integra a Escola Superior Agrária de Coimbra e a Universidade de Swansea (Gales - Reino Unido).
in

 

  Comentário

 

 

Anónimo disse...

Mais uma vez Góis é notícia.
Até concordo que a comunidade cientifica em que ter espaços para por em prática as suas teorias, que todos, mais tarde ou mais cedo, vamos usufruir dos avanços tecnológicos, que sendo a experiência na nossa terra esse acumular de conhecimento terá uma maior repercussão no nosso meio e até pode parecer prestigiante para Góis.
Mas numa área tão grande tinham que ir estragar uma das mais belas panorâmicas do concelho, a não ser que a ideia fosse sujar todas as casas de Vale Torto para finalmente poderem ser todas brancas.


Mas eles é que são os sábios!

 

in blogois

 

 

 

 

 

publicado por penedo às 14:08

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FURTO DE VEÍCULOS

Alerta da PSP
FURTO DE VEÍCULOS
Imagine que vai retirar o carro que deixou
estacionado.
Abre a porta, entra, tranca as portas, liga o motor e
põe a marcha - atrás. É o que sempre faz! Olha para
trás pelo retrovisor e vê uma grande folha de papel no
vidro traseiro. Então, põe o carro em ponto morto,
abre a porta e sai do carro para retirar o papel (ou
outra coisa) que lhe retire a visibilidade.
Quando chega à parte posterior, aparece o ladrão não
se sabe de onde, entra e leva-lhe o carro - o motor
está ligado, a pasta e a carteira estão dentro do
carro.
ESTA É UMA NOVA
MODALIDADE DE ROUBO.
SE VIR UM PAPEL NO RETROVISOR, NÃO SAIA DO CARRO!
Siga, e retire o papel noutro local.
 

publicado por penedo às 13:06

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O GOLPE DO TELEFONE

 

COMO FUNCIONA

 

Ligam para a sua casa, empresa ou telemóvel, dizendo que é do

Departamento Técnico

trabalha para a mesma.

da empresa telefónica local, ou da empresa que

Perguntam se o seu telefone dispõe de marcação por 'tons'.

A marcação de um telefone pode ser por impulsos (pulse), ou por tons (tone).

Hoje em dia, todos os telemóveis dispõem da marcação por tons, o mesmo

acontecendo com a maioria dos telefones fixos.

Com o pretexto de que estão a testar o seu telefone,

90#.

pedem-lhe para discar

Uma vez executada esta operação, a pessoa informa que não há nenhum

problema com o seu telefone, agradece a colaboração e desliga.

Terminado este procedimento,

como receptora

'CLONAGEM', ou seja,

você acaba de habilitar sua linha telefónicaa quem lhe acabou de lhe telefonar; isto chama-seuma copia fiel da sua linha telefónica.

Daí em diante, todas as ligações feitas por aquela pessoa que lhe telefonou

inicialmente, serão

DEBITADAS NA SUA CONTA DE TELEFONE.

ATENÇÃO:

Isto está a ocorrer com telefones fixos e com telemóveis.

 

Nunca digite 90 # no seu telefone.

Até agora as companhias telefónicas não sabem como parar, detectar ou evitar

esta fraude.

 

publicado por penedo às 13:02

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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009

trevim

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publicado por penedo às 23:10

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trevim

 

Fotos de
miguel cazaux

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publicado por penedo às 23:06

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Aldeias de Xisto de Góis

 

 
Percorra a estrada panorâmica para o Alto do Trevim e venha conhecer as aldeias de Aigra Velha, Aigra Nova, Pena

Estas quatro aldeias de xisto pertencem ao concelho de Góis e inserem-se numa paisagem tão serena, como é contagiante a simpatia das suas gentes. Comece por visitar Aigra Velha. Como som ambiente ouve apenas os chocalhos dos rebanhos que pastam nos campos em redor. As ruas, que antigamente eram percorridas por caravanas de comerciantes que ao atravessar a serra, aqui vinham pernoitar, são agora pacatas, e como ruído de fundo escuta-se apenas o chilrear das aves.

Em Aigra Nova, a paisagem é marcada pelo cume do Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, que se ergue imponente a 1.204 metros de altura. Este é um dos melhores miradouros sobre o vale, onde veados e javalis vivem tranquilamente, protegidos do mundo. Não deixe de visitar o Centro de Convívio, onde está instalado o Museu das Aldeias e fique a saber mais sobre estas terras e estas gentes.

Aproveite e conheça também a Maternidade das Árvores e a loja de produtos regionais.

Pena é o nome da aldeia que se segue e de uma ribeira de águas cristalinas que, nos dias quentes de verão, convida a muitos mergulhos. A povoação tem como cenário de fundo os Penedos de Góis, procurados pelos mais aventureiros para a prática da escalada.

Por fim visite a Comareira. Os seus habitantes costumam dizer que esta terra soalheira é o ponto estratégico para quem visita as Aldeias do Xisto, pois pode usufruir da natureza no Parque Florestal da Oitava, relaxar nas praias fluviais ou seguir os percursos pedestres, organizados pela Liga de Amigos da aldeia.

Deixamos-lhe esta sugestão, mas comece por onde quiser. Não deixe de conhecer este território preservado, onde a paisagem é sempre a perder de vista.
 
in
publicado por penedo às 19:26

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Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009

Esporão ---Carnaval. Jantar

É já no próximo dia 21 de Fevereiro, pelas 19:30 horas, que terá inicio o já tradicional JANTAR DE CARNAVAL, na nossa Casa de Convívio.
Da ementa consta a "Sopa Serrana" e o "Porco Serrano Bem Acompanhado", além do vinho, da cerveja e dos sumos, teremos a nossa Broa Caseira, as sobremesas variadas e o café.
O preço é de 10,00 € por pessoa(adultos) e de 5,00 €(crianças entre os 6 e os 14 anos).
A seguir ao jantar temos o Baile de Carnaval. NÃO FALTE!
INSCREVA-SE JÁ!
Poderá fazê-lo mesmo através deste Blog, basta clicar nos "comentários", identificar-se e indicar o número de pessoas

publicado por penedo às 20:00

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À volta dos Penedos- Gois. Jantar de apoio à candidatura de Lurdes Castanheira em Góis

Um grupo de cidadãos do Concelho de Góis, de vários quadrantes político-partidários e independentes, entenderam ser oportuna a constituição de uma Comissão de Apoio à Candidatura de Maria de Lurdes Castanheira à presidência da Câmara Municipal de Góis, a qual pretende “reforçar a abrangência e ampliar o apoio partidário, que a nível local, já lhe foi expressamente manifestado”.
“Tal como muitos conterrâneos que gostam de ver o Concelho de Góis na senda viva do progresso, da modernidade e da solidariedade, consideramos que Maria de Lurdes Castanheira é a pessoa que hoje indiscutivelmente reúne as melhores condições para responder aos desafios que se colocam à nossa terra, às nossas aldeias, e que nos dá a garantia do desenvolvimento de um trabalho que tenha como resultado uma melhor qualidade de vida para quem aqui escolheu viver, fazendo-nos acreditar num futuro mais próspero”.
Com o objectivo de demonstrar, publicamente, “o quanto os cidadãos de Góis esperam desta candidatura”, irá realizar-se no próximo dia 14 de Março de 2009 [Sábado], pelas 20 horas, no Restaurante “Retiro dos Sabores” em Góis, um “Grande Jantar de Apoio à Candidatura de Maria de Lurdes Castanheira”, aberto à participação de todos.
As inscrições poderão ser efectuadas junto dos elementos desta Comissão, através dos contactos:
91 9878 919, 91 9513 312,
91 9767 706, 91 7448 325,
91 3471 093, 96 2716728,
96 7909 141, 96 8319587,
96 9285 320, 91 7618269
 
 
 
 
 
in
www.rcarganil.com
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publicado por penedo às 19:53

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Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009

À volta dos Penedos- Cerdeira

                          

Cerdeira &  Póvoa de Cerdeira

 

                              Comissão Melhoramentos da Cerdeira

 

 

                             Almoço comemorativo do 57º aniversário

 

                        Dia  1 de Março  no restaurante Stadium em Lisboa

 

                                marcações  : tels. 938931790,210164661

 

                                             11 Horas- jogo de futebol 5

 

a direcção pretende a convivência entre todos os cerdeirenses, familia e amigos.

 

 

 

 

 

publicado por penedo às 17:39

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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

Neveiros Reais de Sto. António da Neve

actividade de apanha da neve

Foram construídos 7 neveiros no Cabeço do Pereiro, a cerca de 1100m de altitude para fazer o armazenamento e compactação de neve para formação de gelo, durante o Inverno. O gelo era comercializado nos meses de Verão de Junho a Setembro. O gelo começava então a ser cortado e encaixotado e era transportado em carros de bois, para a corte em Lisboa. Este seguia por vias medievais, empedradas ou não, até Constância e depois de barco continuava até ao Terreiro do Paço em Lisboa. São exemplos dessas vias as calçadas de pedra do Coentral.
A partir de certa altura o gelo passou a ser comercializado em alguns estabelecimentos de Lisboa. Um dos primeiros foi o actual restaurante Martinho da Arcada, que em tempos se chamou Casa da Neve e cujo proprietário era Julião Pereira de Castro.

INSCRIÇÕES da Parede da Capela: Lápide do lado esquerdo – ” A ESMOLA QUE OS DEVOTOS DO / GLORIOSO S. ANTONIOI/ DEREM, SERA APPLICADA P. AS OBRAS / DA REEDIFICAÇÃO E ORNAMENTOS / DA SUA CAPELLA O MESMO GLORIOZO / SANTO GRATIFICARA AOS SEU / DEVOTOS O BENEFICIO.” Lápide do lado direito – “ESTA CAPELA DO GLORIOSO S. / ANTONIO DE LISBOA / A MANDOU FAZER / JULIÃO PEREIRA DE CASTRO / RESPOSTEIRO DO N R. DA CAMERA DE S. / MAG. E NEVEIRO DE SUA REAL CAZA / EN TERRA SUA ANNO DE 1786.”

Na aldeia do Coentral viveram os neveiros e os trabalhadores desta actividade. Um desses homens foi Julião Pereira de Castro e era ele que contratava na aldeia os trabalhadores – homens, mulheres e crianças. Os homens trabalhavam no interior dos neveiros, as mulheres e crianças andavam pela envolvente dos poços para recolher a neve. Quando nevava no Sto. António da Neve, os habitantes do Coentral, como não conseguiam vislumbrar a vertente dos neveiros, dependiam da ajuda dos habitantes dos Povorais (aldeia serrana de Góis localizada nos Penedos de Góis – defronte do Sto António da Neve) pois estes conseguiam ver a neve e acorriam à capela do Sto António da Neve para tocar o sino e assim avisar os Coentrenses.

O Encontro dos Povos Serranos é um evento já antigo que reunia no alto do St. António as populações que viviam na Serra. Servia sobretudo para fomentar o convívio, o comércio de géneros e gado, a resolução de todo o género de problemas, namoricos, etc.
Festa do St. António da Neve, dia 13 de Junho.

 

 

in

http://lousitanea.org/

 

publicado por penedo às 18:59

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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

CASTANHEIRO,SOUTOS E CASTINÇAIS

FALAR DA FLORESTA PORTUGUESA

 

A cultura do castanheiro é tão antiga,que nalgumas regiões se torna difícil saber quais populações de castanheiros são autóctones e quais as que,tendo origem cultivar,se tornaram selvagens. Segundo alguns autores,na Europa o castanheiro chegou a ocupar uma área de 1500.000 hectares,tendo sofrido recentemente uma redução superior a 20% da referida superfície. A superfície ocupada pelo castanheiro em Portugal na década de 50,seria de cerca de 70.000 hectares, sendo 65.000 utilizados para a produção frutícola (soutos) e os outros 5.000 explorados em talhadia (castinçais) para a produção,por corte (talhadura) de varas (rachas),particularmente para cestaria.

Em Portugal o castanheiro prefere solos frescos,profundos e leves,graníticos,xistosos ou arenosos da zona montanhosa interior Centro e do Norte. Suporta razoavelmente o período de secura característico do Verão do nosso país. A área ocupada por soutos,castinçais e até por castanheiros isolados tem vindo a diminuir no nosso país,por várias razões que passamos a mencionar.
 
Para a produção frutícola (soutos),o castanheiro-bravo adapta-se melhor a regiões de solos ricos,profundos,húmidos,ácidos e bem drenados,com precipitações anuais de 800-1600 mm3 e temperaturas médias de 8a 15ºC. São disso exemplo o Souto do Concelho,em Manteigas e o Souto de Famalicão(Guarda),este já muito degradado pelo fogo e muitas explorações frutícolas das Beiras,Minho e Trás -os- Montes.
 
Para a exploração em talhadia (castinçais) o castanheiro adapta-se bem em solos erodidos ou pouco profundos,como é o caso do castinçal da Quinta de Cima em Chão de Couce (Ansião).
Nestas explorações para produção de madeira são convenientes curtas rotações para favorecimento de horizontes orgânicos, pois embora este tipo de exploração retire mais nutrientes ao solo é compensado pela maior acumulação da folhada. Normalmente,nos castinçais,a formação de horizontes orgânicos é proporcionada não só pela folhada dos castanheiros, como também pela deposição de folhas do estrato subarbustivo que,geralmente,compõe este ecossistema. Este sub-bosque facilmente dominado pelo castanheiro adulto.
Como muitos destes castinçais eram utilizados não só para a produção de madeira,mas também para produção de varas, ladeando-os,encontram-se,geralmente,os fornos de refugo que serviam para secar as tiras das varas para a cestaria.
O castanheiro é considerado uma planta silícola,pois prefere solos sílico-argilosos,solos leves de areias siliciosas,cascalho graníticos,ou solos resultantes da decomposição de xistos,granitos,gneisses ou grés,especialmente quando esses solos são profundos e ricos em matéria orgânica.Também vegeta bem em solos de natureza magmática,quer basálticos,quer com escórias e cinzas vulcânicas.
Pode considerar-se uma planta calcífuga por não tolerar solos calcários,assim como rejeita solos argilosos compactos e zonas pantanosas.
 
Em Portugal existem muitos tipos de castanhas,sendo as mais comuns a "Côta",arredondada,castanho-avermelhada,grande,2-3 em cada ouriço e com maturação em Setembro; a "Judia", arredondada,vermelho-vivo,grande,3-6 em cada ouriço,mas geralmente com 3 frutos bem constituídos e com maturação em Outubro;a "Longal",de tamanho médio,vermelho-vivo,3 em cada ouriço e com maturação bastante tardia (15 de Outubro a 15 de Novembro); a "Martainha", bastante volumosa,sendo a variedade mais temporã e, finalmente, a"Rebordã",a de piores qualidades entre estas cinco variedades,não tendo poder de conservação,proporcionando as árvores,no entanto, a madeira mais bem paga. No Minho,entre outras variedades,há a" Misericórdia",grande e temporã;a "Amarelal",grande e castanho-amarelada; a "Verdeal",grande,dura e esverdeada-escura e a "Japonesa",que é uma castanha mole.
 
 
 
 

 

publicado por penedo às 15:45

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Casa Concelho de Gois....8o anos de Regionalismo

Dia da freguesia do Colmeal

31 de Janeiro 2009

 

 
 
Foi há uma semana e ainda não se calaram os ecos que nos continuam a chegar das mais diversas formas.
Estamos todos de parabéns: as colectividades envolvidas que demonstraram como é possível trabalhar em conjunto, a Junta de Freguesia que desde a primeira hora se disponibilizou para assegurar o transporte desde a sede de freguesia e todos aqueles, que muitos foram, a comparecer na Casa do Concelho de Góis, pequena demais para receber tantos Colmealenses. Dois autocarros vieram da sede da freguesia.

Foi um dia memorável que nunca mais ninguém vai esquecer. José Dias Santos, presidente da casa concelhia, nunca tinha visto a “sua casa” tão cheia. Mesmo a transbordar. Salão, salas de entrada, corredor, piso inferior, escadas de acesso e também na rua os Colmealenses acotovelavam-se para conseguir um lugar. Era de todo impossível.

Desde muito cedo que o salão ficou repleto. Nas salinhas da entrada e também no piso inferior os artesãos expunham os seus produtos e os seus trabalhos. Quadros, tapetes, casas em xisto, mel, aguardente, medronho, queijo, broa, filhós, castanha pilada, vinagre de mel, medronho com mel, bijutarias, rendas, artigos em lã, etc., foram objecto de grande procura, sendo que muitos destes produtos esgotaram.

O salão principal estava completamente transfigurado. As habituais fotografias foram retiradas para dar lugar à exposição de quadros de Fernando Costa, gravuras de Ilda Reis, ponto de cruz em quadrilé de Silvéria Dias, azulejos e pinturas de Paula Ramos e Diana Ramos.
Uma colecção de fotografias com paisagens das várias aldeias e casais “forrava” parte das paredes. Também Josefina de Almeida esteve representada com cinco obras suas, na sala de entrada. Uma espectacular construção em xisto, com iluminação, de Mário Mendes Domingos, esteve patente ao público durante todo o encontro.

Aberta a sessão, o Sr. Dr. Luís Martins, presidente do Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis, depois de agradecer a presença de todos naquela realização solicitou um minuto de silêncio em memória do sócio número um da Casa Concelhia, Sr. Graciano Marques.
Sentia-se orgulhoso por ver a casa cheia. Isso queria dizer que “quando se chama pelo regionalismo ele ainda está presente”. Não deixou de manifestar a sua preocupação pela dificuldade que se sente em cativar a juventude. Expressou a sua felicidade por ver como as comissões de melhoramentos da freguesia do Colmeal trabalharam em conjunto e por tornarem possível a grandiosidade deste “Dia da Freguesia”.

José Dias Santos, presidente da Casa do Concelho de Góis, depois de cumprimentar a mesa e todos os presentes, e muito em especial os que se deslocaram da freguesia, referiu que a Casa “é a parte que o concelho de Góis tem em Lisboa para receber todas as pessoas do concelho e que está sempre ao dispor de todos”.

A Dr.ª Lourdes Castanheira, representante da ADIBER, referiu-se às vicissitudes da freguesia do Colmeal, ligada ao mundo rural e com um défice populacional. Falou do envelhecimento dos seus residentes e da desertificação. “Também tem, apesar de tudo, algumas potencialidades. Recursos naturais onde se destaca a energia eólica, uma mais valia para a freguesia”. Falou ainda do novo programa comunitário que veio substituir o LIDER+ e que estará à disposição de todas as colectividades e instituições. Terminou felicitando o ressurgimento do Rancho Serra do Ceira.

Henrique Braz Mendes, presidente da Junta de Freguesia do Colmeal, sentia-se orgulhoso de ver a casa cheia. Agradeceu “o empenho que tiveram todas as colectividades da freguesia na realização deste encontro da gente do Colmeal”, e realçou ainda “a força e união da colectividade da União Progressiva da Freguesia do Colmeal”.

Dr.ª Lisete de Matos, presidente da Assembleia de Freguesia do Colmeal, cumprimentou a todos e as restantes freguesias do concelho e saudou ainda os concelhos que se “irmanam com o concelho de Góis na problemática do regionalismo, porque tiveram os mesmos problemas e a mesma experiência”. Demonstrando muito apreço pela iniciativa, salientou e enalteceu o esforço do voluntariado colocado ao dispor do regionalismo, terminando com os seus “parabéns aos promotores”.

Helena Moniz, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Góis, após transmitir os cumprimentos do edil, ausente por compromissos já assumidos anteriormente, falou sobre regionalismo não esquecendo “as pessoas que em tempos multiplicaram esforços para que os povos pudessem usufruir das infra-estruturas básicas para a melhoria da sua qualidade de vida”. Continuou, alertando para que “neste princípio de século chegou o momento de olharmos em frente e planearmos o futuro. As dificuldades são outras e revelam um cariz sócio cultural diferente”.
Realçou o trabalho da União Progressiva da Freguesia do Colmeal que “tem desenvolvido interessantes e inovadoras actividades de promoção turística, social e cultural”, reafirmando que “interessa que o nosso território defenda a sua identidade, a sua especificidade e preserve as suas memórias, vivências e tradições reavivando a sua memória colectiva”.

José António Pereira de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis, relembrou os tempos idos do PREC em que a população da freguesia do Colmeal se opôs à retirada das placas toponímicas existentes e que faziam referência a eventos ou a personalidades ligadas ao anterior regime. Em seu entender “povo que não regista a sua história não tem nada para transmitir às gerações futuras”.
“Muito se fez graças à intervenção das «Comissões» que, com sede estabelecida nesta Casa do Concelho de Góis, levou ao aparecimento de grandes figuras do Regionalismo, razão pela qual considero estas Instituições como fundamentais no desenvolvimento e progresso das suas terras”.

António Domingos Santos, presidente da Direcção da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, em nome de todas as colectividades da freguesia, cumprimentou os elementos da mesa e dirigiu-se a todos quantos enchiam a sala. Uma palavra especial para a imprensa regional que tem tido um papel muito importante como “voz” dos regionalistas e das suas aspirações ao longo de décadas.
Recordou o convite feito pelo Conselho Regional e o desafio a que se propusera no sentido de ter todas as colectividades da freguesia a seu lado, o que conseguira. Foi um trabalho de equipa, feito com alegria e entusiasmo, que culminou com esta enchente de conterrâneos e amigos, alguns dos quais das restantes freguesias e dos concelhos vizinhos de Arganil e Pampilhosa da Serra.

Referindo-se ao programa proposto para este “Dia da Freguesia do Colmeal” realçou o papel importante dos artesãos que tinham vindo das várias aldeias e casais com os seus produtos tão genuínos. Solicitou aos presentes para que aproveitassem a oportunidade para os adquirir, pois seria um incentivo para quem os produziu.
Recordou Fernando Costa e Ilda Reis, dois artistas colmealenses desaparecidos mas ali presentes com obras suas, que já estiveram expostas nos quatro cantos do mundo.
Não querendo e “evitando repetir temas” que seriam tratados no decorrer da programação, foi transmitindo a sua satisfação pelo trabalho de grupo, não deixando de recordar e sugerir uma visita demorada e atenta às exposições patentes no andar inferior – fotografias dos mais belos recantos das nossas aldeias, recortes da imprensa regional, fotografias e documentação antiga das colectividades.

Depois de aludir às próximas intervenções e da apresentação do livro “Memorial” da União, deu grande enfoque ao reaparecimento do Rancho Serra do Ceira, que parece estar de novo no bom caminho e na senda de novos êxitos.

Henrique Mendes, António Duarte e Miguel Mendes, três épocas, três visões diferentes de regionalismo, captaram em seguida a atenção dos presentes.
Recordados os tempos difíceis que os primeiros regionalistas encontraram, os muitos entraves com que passo a passo se iam deparando para conseguirem as estradas, a água, a electricidade, escolas, o posto médico, o telefone, o saneamento básico, etc.
O entusiasmo, o empenho, a falta de meios e de dinheiro, que sempre se ultrapassava com a vontade férrea que caracterizava os nossos regionalistas, foram postos em relevo.
Uma nova visão tendo em atenção as oportunidades e as ameaças que se colocam nos tempos actuais, numa tentativa de combater a desertificação que se vem sentindo nas nossas aldeias. É imperativo dar vida às nossas aldeias, atrair novos investidores e manter uma constante pressão junto das entidades locais.
Realçado o papel importante que se viveu para a concretização deste “Dia”, reunindo as colectividades e fazendo um trabalho conjunto, que se espera venha a ser o início de um novo período no regionalismo da freguesia do Colmeal e no concelho de Góis.

António Domingos Santos fez seguidamente a apresentação do “Memorial” da União Progressiva da Freguesia do Colmeal. Tal como o título indica, neste livro recordam-se todos os que ao longo da vida da colectividade passaram pelos seus corpos sociais. Não é a história da União. Talvez um dia se reúnam as páginas dispersas dos seus setenta e cinco anos e se faça o seu “Historial”. Será tudo uma questão de tempo e de oportunidade. Tendo convidado para a mesa homens e mulheres que fazem parte da vida da União como Horácio Nunes dos Reis, José Nunes de Almeida, Manuela Costa ou Antonieta Fontes, a primeira mulher a ser eleita para um cargo na colectividade, António Santos agradeceu a Lisete de Matos e à Gráfica que produziu o livro, toda a colaboração prestada para o que o “Memorial” ali pudesse ser apresentado.

Como diz Lisete de Matos na nota de abertura “Setenta e cinco anos volvidos sobre a data da sua constituição, a União Progressiva da Freguesia do Colmeal está de parabéns por preservar no esforço de bem-estar e convívio, cultura e reforço da identidade. Também pela homenagem que presta aos seus antecessores, segura das exigências do presente e de que não há futuro sem memória do passado”.

Este “Memorial”, livro da responsabilidade da Direcção da UPFC “é uma homenagem simples como simples foram também aqueles que pensaram e criaram a União”, que, é considerada como “um alfobre e uma escola de regionalistas. Um exemplo que era seguido atentamente pelas outras colectividades”.

Já com a voz embargada pela comoção, pediu uma forte salva de palmas “para todos quantos figuram no “Memorial” a quem prestamos o nosso profundo agradecimento e a nossa homenagem”.

Com “Viajando pela Freguesia” todos tiveram oportunidade de ouvir textos alusivos a cada uma das aldeias e seus casais e ver fotografias lindíssimas dos recantos que nem todos conhecemos. Foi um período bastante interessante para intervalar um pouco a série de intervenções. Trabalho desenvolvido por cada uma das comissões e que servirá como roteiro futuro para mostrar o que de melhor e mais bonito temos para apresentar a quem nos visita.

Lisete de Matos, autora de vários livros e de artigos na imprensa regional, apresentou o tema seguinte “Regionalismo e o Futuro”.
Referiu-se às “migrações como uma das componentes estruturais da nossa sociedade e como sendo uma resposta às difíceis condições de sobrevivência nas regiões rurais”.
O êxodo que se verifica em toda a freguesia e na região, o que provoca o começo da desertificação que hoje se sente – “a população parte à procura de melhores condições de vida…, partem os homens que vão chamando os que ficaram”.
Mas verifica-se sempre uma “ligação dos protagonistas às origens… e o valor que atribuem à terra-solo, o Regionalismo, enquanto movimento associativo específico dos migrantes da zona, e singular nos seus objectivos”.

Um poema “Ser Regionalista”, muito bem elaborado e enquadrado no tema, de autoria de Fernando Tavares Marques, e lido por Lucília Silva e Nuno Santos, preencheu o espaço seguinte.

Percebia-se algum nervosismo entre os elementos do Rancho Serra do Ceira que se preparavam para a sua primeira apresentação em público após algum tempo de paragem.
Criado pelo padre Manuel Pinto Caetano, o Serra do Ceira foi “deslizando” pela freguesia do Cadafaz até se fixar no Esporão onde se foi mantendo até à imobilidade.
Com pessoas interessadas e entusiasmadas na freguesia do Colmeal, jovens e menos jovens estão disponíveis para que o Rancho seja de novo uma realidade. Trabalha-se afincadamente para que voltem a viver-se momentos de felicidade e de sucesso que muitos de nós recordamos com saudade.
A sala foi generosa nos aplausos com que os recebeu e numa primeira ajuda para a compra de fatos e de algum equipamento. A solidariedade beirã mostrou mais uma vez do que é capaz.

Seguiram-se os “Sons da Malhada” que, com as suas vozes e o seu instrumental, alegraram todos quantos mantinham a sala repleta e que já os esperavam ansiosamente.

Depois, a sala transfigurou-se novamente, agora para o jantar volante que foi servido a cerca de trezentos convidados. A finalizar, o baile serrano.
Para o Colmeal partiam entretanto todos aqueles que partilharam o “Dia da Freguesia” com os que habitualmente moram na área da Grande Lisboa.

Uma palavra de agradecimento para todos quantos colaboraram nesta realização, com relevo para a equipa que tomou conta da cozinha. Uma palavra muito especial para a grande ajuda que nos deram os nossos amigos e conterrâneos da “Mimosa”, “Guardanapo” e “Chopinho” e também um obrigado grande para a gerência da Seriposter pelos meios que nos disponibilizou.

Um dia memorável. Graças ao empenho das Comissões de Melhoramentos do Soito, de Ádela e de Malhada e Casais, da Associação Amigos do Açor, da Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais, do Grupo de Amigos do Sobral, Saião e Salgado, da União e Progresso do Carvalhal e da União Progressiva da Freguesia do Colmeal.

A união foi possível
 
 
publicado por penedo às 15:33

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Bodas de Ouro: é preciso Amor e amor e amor

 

Meus Pais não comemoraram as Bodas de Ouro. Meus Avós, também não. Meus Sogros também não. Conheço muito poucos casais que o conseguiram. E há muito pouco tempo soube que, a todos os anos, até aos 20 seguintes, é dado um NOME. Um pouco por todo o mundo existe um motivo, ano após ano, para comemorar. Consumismo? Ora vejamos:
01 ano - Bodas de Algodão
02 anos - Bodas de Papel
03 anos - Bodas de Trigo
04 anos - Bodas de Cera
05 anos - Bodas de Madeira
06 anos - Bodas de Perfume
07 anos - Bodas de Lã
08 anos - Bodas de Cobre
09 anos - Bodas de Cerâmica
10 anos - Bodas de Estanho
11 anos - Bodas de Aço
12 anos - Bodas de Seda
13 anos - Bodas de Linho
14 anos - Bodas de Marfim
15 anos - Bodas de Cristal
16 anos - Bodas de Safira
17 anos - Bodas de Rosa
18 anos - Bodas de Turquesa
19 anos - Bodas de Cretone
20 anos - Bodas de Porcelana
A partir daqui é de 5 em 5 até o casal atingir os 50 anos junto. Parece mais fácil prosseguir, a quem já aqui chegou.
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi
45 anos - Bodas de Platina
Por isso este post.
Hoje, Domingo, os meus Amigos Joaquina e Manuel comemoram 50 anos de casados Bodas de Ouro. Passaram pela Igreja de Benfica para renovar votos de amor eterno e trocar alianças. Estas tiveram um «menino-portador-de alianças» muito especial: Afas, o neto e meu amigo também. Muito entusiasmado com a data e a festa, o que mais lhe ia custar era ter de usar a gravata e um blaser ... tão fofo :). É um tipo de máscara a que ainda não se habituou...
Embora a tarde esteja de chuvinha, desejo que os momentos de festa sejam de muita Alegria. E que amanhã e depois de amanhã, um dia de cada vez, esse Amor continue a uni-vos, como exemplo a muitos casais mais novos. Porque 50 anos de relacionamento é obra!
A partir daqui, as bodas continuam a ser comemoradas de 5 em 5 anos e são assim chamadas:
60 anos - Bodas de Diamante
70 anos - Bodas de Cobre
75 anos - Bodas de Brilhante
80 anos - Bodas de Carvalho
Saúde, paciência, compreensão e doses maciças de Amor são os meus votos, para que continuem a celebrar o dia a dia, ano a ano, até às Bodas de Diamante.
parabens.

 

 

publicado por penedo às 15:15

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Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2009

À Volta dos Penedos..... Baile de Carnaval

No  dia 21,  realizar-se-à  no Esporão o já conhecido e tradicional Baile de Carnaval, que alegrará esta divertida época festiva.
 
                                            

Esta aldeia,  deseja contar com a presença de todos aqueles que o possam fazer, e se revejam neste tipo de alegre e salutar convívio, na perspectiva de ver suas ruas emolduradas com efusiva diversão.
in
terrasdoesporao
 
publicado por penedo às 17:06

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Prova do AXTrail 2009

 
                                                                  AXTrail 2009

Aldeia da Pena naquela manhã.

Após a preparação do equipamento decidimos buscar um trilho que descesse dos Penedos para a Pena.


Junto à linha de agua a estrada estava com muita neve.

Encontramos rapidamente um trilho espectacular que decidimos explorar.








Lá de cima a vista era "Grandiosa".


Panorama sobre a Pena vista do trilho que será utilizado na prova do AXTrail.

 
__________________
José Moutinho
Grão-Mestre Confraria Trotamontes
in
omundodacorrida.com
 
publicado por penedo às 16:16

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GÓIS FOI FEITA À LUZ DA AURORA



Góis foi feita à luz da aurora,
Só com os Anjos e Deus
E a Virgem Nossa Senhora,
Pra dar a quem aqui mora
A Paz santa que há nos Céus.

Góis foi feita de carinho,
De rosas lindas também
Que os Anjos devagarinho,
A perfumar o caminho,
Vão deitando terra além!

Góis foi feita de Amizade
E de sonhos de encantar,
Onde as almas, da Saudade,
Descendo da Eternidade
Passeiam pelo luar!

Góis foi feita de tal graça,
Com montes para a abrigar,
Que o Ceira, sempre que passa,
Para o Mondego a enlaça
Ansioso por a beijar.

Góis foi feita de colinas,
De brasões e de Capelas,
Com aldeias pequeninas,
Donairosas, peregrinas,
Ajardinadas e belas.

Gois foi feita de uma estrela
E por Deus, com muito Amor,
Para depois oferecê-la
E mais tarde vir a tê-la
Santa Maria Maior.

Góis foi feita de magia,
Água pura e verde chão,
Onde canta a cotovia
E o melro com alegria
No Castelo e Rabadão.

Góis foi feita à luz de Cristo,
De penedos e montanhas;
Com casas feitas de xisto,
De um povo humilde e benquisto;
Terra de mel e castanhas.


Góis foi feita duma história,
Que, numa terra das Beiras,
Com arte bem meritória
Tem na Igreja a memória
Da família dos Silveiras!

E em segredo Góis foi feita,
Tendo até arte rupestre...
De todas a mais eleita,
Góis é sim obra perfeita
Que saiu das mãos do Mestre!

 

 

Clarisse Barata Sanches

publicado por penedo às 15:36

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Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009

Desabafo da minha aldeia ....Pena

 
A minha aldeia, tem por nome próprio Pena, que se encontrava escrito numa placa, no Esporão, que é a entrada da estrada principal da mesma. Mas que desapareceu, não agradando nada aos moradores que a habitam.
Agora é apenas "Aldeias de Xisto". A Pena é uma dessas aldeias e por certo a mais bonita da freguesia de Góis, visitada por dezenas de pessoas todas as semanas.
Agradecemos muito ao nosso Presidente da Câmara, pela ajuda que nos deu para a recuperação das casas antigas, por isso o nosso muito obrigada, mas só foi pena e é uma vergonha para quem visita esta aldeia que a parte que é a entrada principal não tivesse sido recuperada. Também as nossas estradas, que dão acesso a outras aldeias de Xisto continuam intransitáveis.
Ora vamos ter esperança que este ano de 2009 e com eleições à porta, não se esqueçam de nós, que pelo menos haja uma promessa para a nossa aldeia e que não fique no esquecimento.
Além disto, aqui na aldeia da Pena temos outro problema, que está a prejudicar bastante os seus moradores, que são os veados. No ano de 2008 ficámos sem videiras, feijão, pequenas plantações de castanheiros, etc... Ora, os moradores desta aldeia não vivem do rendimento da caça, apenas têm pequenas reformas para sobreviverem e ainda precisam da sua agricultura para ajuda pois, as reformas não chegam.
Agradecíamos, por isso, que alguém tomasse a responsabilidade, pois não podemos continuar assim.
Mas nem tudo são notícias tristes, uma vez que, no ano de 2008 se criou, nesta aldeia, uma abóbora com perto de 100 kg, coisa que nunca cá tinha acontecido. A abóbora foi admirada por muita gente inclusive por turistas que cá vieram.
Sem mais desabafos me despeço, obrigada.

Pena, G. Neves
in O Varzeense, de 30/01/2009

 

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publicado por penedo às 23:14

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