"O Rasto dos Barrões" é o mais recente livro editado pelo escritor goiense Adriano Pacheco. A sessão de apresentação da obra decorreu no passado dia 9 de Maio, no auditório da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER), numa cerimónia presidida pela Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, que contou com a presença de inúmeras pessoas e com a representação de algumas instituições locais.
A iniciar a cerimónia, Maria de Lurdes Castanheira, em representação da ADIBER, depois de dar as boas-vindas a todos os presentes, leu uma mensagem de Armando Gualter Nogueira que referia a sua impossibilidade de estar presente, enviando, no entanto, uma saudação ao autor e felicitando a ADIBER por mais esta edição literária.
Em seguida, a oradora leu ainda uma carta enviada pelo Presidente da Assembleia Municipal, José António Carvalho, que impossibilitado de estar presente, por compromissos anteriormente assumidos, pediu para transmitir ao autor o apreço e consideração que tem pela sua obra.
Entre muitas presenças enumeradas, Maria de Lurdes referiu os nomes: Lisete de Matos, Prof. João Simões, José Rodrigues e Clarisse Sanches, pelas obras que também já publicaram, aproveitando para desafiar a continuação da escrita e incitando ainda para novos talentos que se venham a manifestar.
Com 175 páginas, "O Rasto dos Barrões", com textos que se baseiam no fenómeno migratório dos beirões da Beira Serra, tem prefácio do Eng. João Coelho e capa do Mestre H. Mourato, enaltecido pela representante da ADIBER, que reconheceu o trabalho do "artista de renome internacional", rendendo-lhe ainda homenagem não só pelo trabalho desenvolvido no livro, mas também pelas obras publicadas no jornal O VARZEENSE e pelas inúmeras exposições em que tem participado.
Lurdes Castanheira, consciente que a ADIBER tem uma área de acção abrangente reconhece que esta dá prioridade à formação, emprego e cultura, pelo que, continua a apostar no apoio ao lançamento de novas obras.
Refira-se que, esta décima primeira obra de Adriano Pacheco foi também apoiada pela ADIBER, no âmbito do projecto "Beira Serra Cultura Viva", subsidiado pelo Programa Comunitário Lider+. Lurdes Castanheira fez uma breve descrição do projecto e referiu algumas das formas como este tem impulsionado a cultura na região da Beira Serra.
A oradora aconselhou vivamente a leitura do livro e felicitou o autor pelo magnífico trabalho.
Para além de Lurdes Castanheira, na mesa d'honra estiveram ainda: Valentim Rosa, membro da direcção da ADIBER, Lourdes Barata, presidente do conselho fiscal da ADIBER, o autor do livro, Adriano Pacheco e o autor do prefácio e apresentador da obra, Eng. João Coelho, que mais uma vez, teve a responsabilidade de corrigir a obra de um autor que "acolhe as ideias e transforma-as em contos maravilhosos", conforme disse João Coelho que aconselhou a sua leitura, incentivando os leitores para fazerem inclusive criticas à obra, desde que construtivas.
Referindo-se aos oito contos inseridos na obra, João Coelho disse: "o livro trás á tona a problemática das raízes da infância e o regresso à sua terra natal". "Aborda ainda o debate de gerações e culturas". "Adriano Pacheco é um cavador cuja enxada dá pão à história de Góis", disse o autor do prefácio, que classificou a obra como sendo um livro de histórias verdadeiras ainda que ficcionadas.
Seguiu-se um momento dedicado à poesia, com a Prof.ª Paula Almeida a declamar alguns poemas de Adriano Pacheco.
Por último, o autor mostrou-se emocionado com a leitura dos seus poemas e manifestou a sua gratidão para com a Dr.ª Maria de Lurdes, a ADIBER e o Eng. João Coelho, que apesar da sua vida ocupada tem sempre encontrado tempo para rever os seus textos.
O autor falou um pouco do seu livro e do seu enquadramento no contexto literário das obras já publicadas e finalizou dizendo: "enquanto puder vou escrevendo".
Com alguns textos já nas mãos do seu revisor, pode afirmar-se que o seu próximo livro "já vem a caminho".
A terminar, foram diversas as pessoas que se pronunciaram sobre a escrita de Adriano Pacheco, encerrando a cerimónia com um beberete, oferecido pela ADIBER. in O Varzeense, de 15/05/2009
O corço é o mais pequeno dos cervídeos portugueses de aspecto gracioso mas compacto. Sobretudo activo durante a madrugada e ao fim do dia, passa a maior parte do tempo restante embrenhado no coberto vegetal, repousando ou comendo arbustos, frutos, encontrados no chão ao ainda alguns cogumelos. Só os machos possuem hastes que, tal como os outros cervídeos, caem em Março/Abril, começando imediatamente o crescimento de novas hastes.
Em virtude da não realização do almoço comemorativo do 57.º aniversário da nossa Comissão, a direcção decidiu organizar um convívio para todos os cerdeirenses, familiares e amigos. Para tal, vai organizar-se um jantar no dia 30 (sábado), na Casa do Concelho de Góis, na Rua de Santa Marta n.º 47, R/C, em Lisboa.
Este jantar terá o seguinte programa: 18 horas, início da concentração; 19, início do jantar que consta de aperitivos, sopa, prato de peixe, prato de carne, sobremesas, cafés e digestivos.
Haverá ainda música ambiente e depois do jantar a música continua para diversão de todos.
O preço, adulto: 20 €; crianças dos 5 aos 10 anos, 10 €; crianças até aos 5 anos, gratuito e as inscrições podem ser feitas através dos contactos: Carlos Albino, 938931790 / 210164661; Armindo Lopes, 912596352 / 214795018; e Teresa Simões - 914941319 / 214785337. Sofia Lopes in A Comarca de Arganil, de 13/05/2009
Eu fumei tabaco. Desde os meus dezoito aos trinta e muitos. Graças a uma carraça infectada que me picou nas costas, deixei de fumar. Porque quis. Verdade mesmo! Fiquei em casa, de atestado médico. Parecia uma gripe daquelas muito fortes. Doía tudo o que era articulação. Passava os dias a tremer de frio e a mudar de roupa, encharcada que estava de suor. Depois vinham os calores de delirar. Nenhum medicamento receitado fazia efeito. Nada fazia baixar a febre. Até que o braço direito custou a baixar. Parecia ter qualquer corpo estranho na axila. Encontrei, por palpação no duche, um caroço. Ai! Apresentei-me no meu serviço e pedi auxílio. Lembro Dra. Anabela, disponível para me consultar. Pareceu-me preocupada porque chamou o chefe e o director do nosso serviço. Ajudaram-me a despir e os três identificaram uma picada nas minhas costas. Estava com febre escaro-nodular. Por culpa minha, levou mais de 3 semanas a identificar. Voltei para casa medicada, mas não apresentei melhoras. A bicha era peçonhenta mesmo. Por vontade própria, pedi para marido me levar às urgências de Santa Maria. Não me aguentava em pé, tremia como varas verdes. Atenderam-me de imediato. Deitaram-me, ligaram-me a um aparelho de electrocardiograma e a soro e a oxigénio. Mas quase sentada, senão não conseguia inspirar nem expirar decentemente. Mais tarde, duas auxiliares ajudaram-me a tirar a roupa que levava vestida que foi colocada dentro de um saco e entregue a marido. Deram-me a vestir uma bata (verde?) aberta atrás e deitaram-me numa maca. Sem muitas palavras picaram-me no pulso ... Doeu muito. Durante a noite fui assistindo ao vai vem das outras desgraças que entraram para as urgências. Sempre dava para pensar que havia outros em pior estado. Mais tarde, senti-me embrulhada e levaram-me por aqueles corredores fora, a tremer, a tremer ... O tecto e as luzes, o som e o frio que eu sentia ... parecia um daqueles filmes onde prisioneiros torturados ou loucos são encaminhados de um lado para o outro.... Um elevador abafado. Noutro piso, outros cheiros. Li UTIC Arsénio Cordeiro. Estou assim tão mal? Eles sorriram - não! - e mudaram-me da maca para a cama. Aí chorei. E chorei. Durante 5 dias destilei na cama, dentro de um T-zero com vidro à volta. De cada vez que a técnica vinha colher sangue, eu gemia. Houve visitas. Familiares mais próximos, o meu cardiologista, um médico do meu serviço. Bem haja Dr. Jaime. Graças aos febrões que iam e vinham, aos litros de água que *destilei*, ainda hoje o recordo o aroma do meu T-zero. Nauseabundo. A nicotina foi saindo pelos poros. Litros de soro entraram para lavar o meu sangue e saíram também pela urina, que a ela não cheirava. Os enfermeiros tratavam de mim com compreensão. Cheiro tão mal, dizia eu. Não! E davam-me banho na cama. Esgotou o antibiótico na Farmácia do Hospital, ouvi. O surto de carraças infectadas fez estragos naquele ano. Mas o coração aguentou. Os pulmões limparam. Ao sexto dia, magérrima, não conseguia por-me em pé. Reaprendi a andar. Saí deste pesadelo. Respirava melhor. Sentia-me leve e solta. Tive alta.
Em casa, o tabaco deixado em cima da mesa permaneceu. Olhei-o. O azulinho Português Suave com filtro. Com um isqueiro BIC amarelo em cima. Aproveitamos e deixamos de fumar, disse marido. Anuí. Até hoje. Nem ele, nem eu pegámos num único cigarro que fosse. Força de vontade. Muita. Ao trabalho que se faz tarde. Durante meses dei comigo à procura nos bolsos da bata de algo que não encontrava. Dei comigo a revistar a mala de mão à procura de algo que já não estava presente na minha vida. Dei comigo a mandar vir com todos os que entravam no gabinete de cigarro na mão. Mas não voltei a fumar. Recaída? Uma, quando olhei uma prateleira e vi um maço de Moore. Ui que vontade de fumar uma cigarrilha longa, fina, castanhinha. Ele disse-me não compres. Não comprei. Voltar atrás para quê? A partir daí, tudo o que surgiu para me apoquentar a saúde, deu para aguentar. Veio uma asma. Não alérgica a nada de concreto, mas a tudo, ao ambiente. Porque não fumava há anos, ainda por aqui ando. Dá para os gastos, como costumo dizer.
O mesmo não posso dizer de meu primo Miguel. Tem 60 anos. Fumador desde os 12 anos, deixou de fumar há poucos. Não aguentou uma pneumonia (?). Ainda está internado com um pulmão a menos e com um mau prognóstico. Vai ter alta. Vai para casa. E depois? E depois?
Deixo aqui o meu testemunho. No Dia Internacional dos Enfermeiros. Um obrigada a todos os enfermeiros. Se eu consegui, tu consegues. Deixa de fumar. Se achares que vale a pena.
Penedos de Fajão. "Quem pode andar por entre estes penedos gozará dum espectáculo verdadeiramente estranho, belo e terá a ilusão não sabemos se do Inferno de Dante se de ossadas de gigantes de outro planeta que ali ficassem estáticos"
Neste feriado, aproveitámos as boas condições metereológicas para a prática de actividades de ar livre para uma nova evasão: a ascenção aos Penedos de Góis.
Os Penedos de Góis são um penedo que formou desníveis únicos com quedas de água e são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível e refúgios de animais em plena Serra da Lousã, um local deslumbrante.
Iniciámos este percurso na aldeia de xisto de Aigra Velha e descemos em direcção à Ribeira da Pena onde seguimos a a levada ribeira a baixo. À chegada da aldeia da Pena já avistávamos os imponente Penedos de Góis.
Saímos da aldeia por trilho em ascenção pela encosta de formações rochosas e já adivinhávamos o que o percurso daí em diante nos reservava, inóspitas encostas de declives acentuados não aconselhados a quem sofrer de vertigens.
Na área mais elevada dos Penedos não há trilhos, pelo que o percurso foi feito de pedra em pedra, com algumas passagens bastante complicadas e muito técnicas onde a destreza e resistência física foi elevada.
Chegados ao topo (1038m) a paisagem valia o esforço dispendido, daí podiamos ver a Serra da Estrela com neve, e uma ampla paisagem sobre a Serra da Lousã.
Seguimos ainda os trilhos quase inacessíveis dos veados mas não tivemos a sorte de os podermos ver e assim seguimos o percurso de regresso ao ponto inicial deste percurso a aldeia de Aigra Velha.
No regresso, e já a anoitecer ainda avistámos um javali e uma raposa.
Este exigente percurso de 19 km teve a duração de 10h.
Aldeias do Xisto vão estar em Lisboa, na Praça do Rossio, de 15 a 17 de Maio. Durante estes três dias poderá descobrir a oferta turística da região, degustar produtos das Lojas Aldeias do Xisto e participar em workshops e outros eventos de animação. Este será o panorama perfeito para dar a conhecer o que de melhor a Região Centro tem para oferecer.
Esta presença das Aldeias do Xisto na capital está integrada na "Mostra da Máscara Ibérica”, que decorre em Lisboa - Rossio, de 15 a 17 de Maio.
Durante este evento, a marca Aldeias do Xisto dará a conhecer a oferta turística de excelência do território, bem como os produtos locais das Lojas Aldeias do Xisto.
Poderá ainda assistir e até participar em Workshops de Cerâmica, Workshops de madeiras para crianças, assim como na degustação de queijos, vinhos e outros produtos.
No stand Aldeias do Xisto será ainda realizado um jogo que testará o conhecimento dos participantes.
São estas e muitas outras as surpresas que temos preparadas para si.
Não falte.
PROGRAMA
- Exposição e venda de artesanato, produtos agro-alimentares, publicações e merchandising Aldeias do Xisto
- Exposição e promoção das Aldeias do Xisto
- Ponto de informação turística
Sexta-feira, 15 de Maio (11h - 24h) - Workshops de Cerâmica
Ceramista Paulo Alves, Proença-a-Nova
Das 16h às 17h e das 18h às 19h
Sábado, 16 de Maio (10h - 20h)
- Workshop de madeiras para crianças
Das 11h às 12h e das 17h às 18h
- Degustação de Queijos e Vinho
Das 14h às 15h e das 18h às 19h
- Quiz Aldeias do Xisto
Domingo, 17 de Maio (10h – 18h) - Workshop de Tecelagem
Das 11h às 12h
- Degustação infusões com ervas aromáticas e venda de produtos biológicos
Das 14h às 15h e das 16h às 17h
- Workshop de Madeiras
Das 15h às 16h
- Quiz Aldeias do Xisto
- Arruada de Bombos
Esta aldeia que viu nascer o meu sogro,e da qual ele gostava muito,soube transmitir aos filhos e netos,esse gostar. Aldeia pequenina,acolhedora,com vistas lindas e de um sossego espectacular,longe do reboliço automóvel
Como já foi dito, do Esporão a Carvalhal-Miúdo é um salto de menino!...
Porque também gosto dela, vou postar algumas imagens antigas, que aos poucos vou encontrando,num amontuado de envelopes e caixas,temendo hoje que muito registo se tenha perdido.
Não posso precisar o ano em que tirei esta fotografia,mas foi talvez,há uns vinte anos!...
Esta foto poderá ter apróximadamente vinte anos.
Alminhas velhinhas esquecidas?...não!... Decorridos alguns anos vejam a diferença,até a árvore tem mais verde e mais vida ,e julgo que seja a mesma;
Gostei de ver a recuperação e registei,o ângulo não é o mesmo,mas pouco importa,o que realço aqui,é a vontade de preservar a memória e o respeito por estes pequenos monumentos que fazem parte de um colectivo. Não há Comissão,o poder local lá vai limpando as ruas,ás vezes.Mas pode-se beber água bem fresquinha nos fontanários felizmente!..
Mas o meu bem-haja,vai para as Gentes desta aldeia. Vou voltar....
No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio de 2009, a Câmara Municipal de Góis em parceria com a Lousitânea apresentam um projecto único e inovador para as 4 Aldeias do Xisto de Góis (Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena).
Este Projecto denominado "Tradições do Xisto" tem 2 grandes objectivos:
- Contribuir para a fixação dos habitantes locais, valorizando as infra-estruturas rurais e etnográficas, aumentando a sua auto-estima, melhorando as condições de vida e criando postos de trabalho nestas aldeias através da valorização turística dos espaços a intervir;
- Atrair nova população ou regresso de população que resida noutros pontos do pais e do estrangeiro, conseguindo assim estancar o processo de desertificação humana e cultural que sofrem estas 4 aldeias.
Paralelamente, este projecto será uma experiência piloto em toda a rede de Aldeias do Xisto. Poderá mesmo vir a ser o modelo de desenvolvimento que poderá ser implementado em todas as aldeias da rede.
O projecto "Tradições do Xisto" implica a criação de um Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto de Góis, Ecomuseu das Aldeias do Xisto e da Serra da Lousã. Existirá um Museu das Tradições do Xisto (núcleo-sede) e 20 núcleos interpretativos:
- Aigra Nova: 1 - Casa tradicional serrana; 2 - pocilga, palheiro, capril e galinheiro; 3 - forno e alambique comunitários; 4- eira e palheiro comunitários; 5 - núcleo do mel; 6 -ervas tradicionais autóctones; 7 - lavadouro e fonte pública
- Aigra Velha: 8 – forno e alambique comunitários; 9 – capril e palheiro tradicional;
- Comareira: 10 - adega e lagar de vinho; 11 – alminha
- Pena: 12 – moinho de cima e de baixo do Poço da Lontra; 13 – forno e alambique comunitários; 14 - alminha; 15 – núcleo museológico da família neves; 16 – aglomerado de construções antigas (etno-arqueologia); 17 - núcleo dos fósseis marinhos
Em todas as aldeias existirão os núcleos das Hortas Tradicionais (18) e dos Soutos Centenários (19).
Na aldeia de Aigra Nova existirá uma reserva de burros para passeios turísticos (20).
Na aldeia de Aigra Velha existirá um parque de campismo rural (21).
Os turistas poderão visitar estes núcleos autonomamente, de forma guiada com monitores da Lousitânea ou com os próprios habitantes locais e através de programas activos como a alambicada, o atelier da broa e do queijo de cabra, o magusto e outros programas em que os visitantes podem participar nas actividades diárias da comunidade.
Programa:
10h00 - Animação na Aldeia –
4 animações de recepção
- Concentração de cabras das aldeias.
- Oficina da broa
- Mesa de estacaria
- Bancada de degustação do mel das aldeias com os utensílios e com explicação dos habitantes locais
Estas actividades permitem um contacto com a cultura e etnografia local
11h00 - Cerimónia oficial de apresentação pública - Loja da Aldeia
Com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Góis - Sr. José Girão Vitorino, Exmo. Sr. Presidente da Lousitânea, Dr. Paulo Silva, Exmo. Sr. André Claro.
Convidados:
Exmo. Sr. Dr. Alfredo Marques, Presidente da CCDR-C, Exmo. SR. Presidente da Entidade Turismo do Centro, Dr. Pedro Machado, Exmo. Sr. Presidente da ADXTUR, Dr. Paulo Fernandes.
11h30 - Visionamento do documentário “Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto”.
12h – Brinde de Licor de Mel e Licor de Castanha.
Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã
Rua dos Bois - Aigra Nova
3330-222 GÓIS
Tel/fax: 235778644
lousitanea@sapo.pt
www.lousitanea.no.sapo.pt
Comentário transcrito do blogois
Fico feliz por constatar que se está a percorrer o caminho no sentido correcto: não há a tentação da massificação e tenta-se apostar em tudo o que é genuíno. Não se aposta em transporte motorizado (tipo moto 4 e afins), mas sim em tracção animal, e o parque de campismo será de características rurais (pena é a presença da bateria de aerogeradores na Lomba do Mouro).
-No entanto, é necessário alargar a área destas acções pois só assim haverá massa crítica para tornar estas actividades sustentáveis.
-É necessário que as aldeias do Vale Torto, Cerdeira de Góis e Póvoa, Ribeira Cimeira e Fundeira, Povorais e Esporão, façam parte desta rede, ou seja, toda a área envolvente dos Penedos de Góis. É necessário apostar na requalificação destas aldeias: já há bons exemplos.
-Nalgumas destas aldeias já há mais casas de Xisto do que em algumas das quatro Aldeias assim consideradas.
-Em Cerdeira de Góis estão-se a recuperar casas na sua forma trdicional.
-Os Povorais e o Vale Torto têm um enquadramento paisagístico fabuloso.
-Há iniciativas de promoção de actividades locais, como por exemplo a realização anual duma feira de artesanato em Ribeira Cimeira e Fundeira.
-Há núcleos de casas recuperadas, como por exemplo no Esporão.
-Etc...
O Governo aprovou no passado dia 23 de Abril,o novo Código Florestal,que obrigará todas as propriedades florestais a realizarem operações silvícolas mínimas e que prevê uma responsabilização maior dos proprietários nos períodos posteriores à ocorrência de incêndios
O Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas,Ascenso Simões,referiu no final do Conselho de Ministros a importância deste novo diploma,importava que todos os instrumentos legislativos,leis e regulamentos adoptados desde 1901 até hoje,pudessem ser concentrados,compilados e modernizados num novo código".
Com esta medida, o Governo concretiza assim uma das seis linhas de acção estabelecidas na Estratégia Nacional para as Florestas-Racionalização e simplificação dos instrumentos de política-simplificando a legislação florestal ao compilar 60 diplomas,sendo que,um dos diplomas em vigor data de 1901.
Ascenso Simões sustentou também que o novo código "inova no que respeita à gestão florestal", já que "será alargado a todos os proprietários e a todas as propriedades a obrigatoriedade de operações silvícolas mínimas".
" Além das responsabilidades que decorrem para todos em consequência do sistema de defesa da floresta contra incêndios,a partir de agora todas as propriedades florestais vão ter que realizar um conjunto de operações silvícolas mínimas,que garantam que todas as propriedades colaterais têm boas explorações,a resiliência do território e o bom desenvolvimento de todas as
operações que se venham a realizar nesses territórios",disse.
"Na decorrência de um incêndio,é também responsabilidade dos proprietários desenvolverem um conjunto de procedimentos de salvaguarda dos territórios.Os proprietários serão responsabilizados pelas intervenções subsequentes ao nível da reflorestação,ou nas intervenções nas áreas ardidas,caso os terrenos não tenham valor suficiente para poderem ser reflorestados nas fileiras principais (pinho,sobreiro e eucalipto)",frisou Ascenso Simões.
"Vamos dar uma outra dimensão a estes territórios para que se continue a salvaguardar bens essências para o equilíbrio dos territórios.No âmbito da protecção do sobreiro e da azinheira,
haverá igualmente um incremento muito significativo ao nível da sua simplificação de procedimentos",apontou.
Por último, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas frisou a valorização do património florestal é igualmente revista de forma integrada pelo Código
Florestal,com o intuito de potenciar o aproveitamento de todos os bens e produtos provenientes dos espaços florestais,optimizando os recursos de um sector responsável por 3,2% do PIB nacional,10% das exportações,12% do PIB industrial e mais 260.000 postos de trabalho.
"Sintese da publicação do texto no jornal A Comarca Arganil de 29-04.2009"
Por volta de 1940 o Esporão, que tinha vindo lentamente a aproximar-se da Estrada Nova, chegava finalmente cá a cima. Cassiano Antunes Bandeira é o primeiro a construir junto à estrada, que à época ainda nem sequer era alcatroada. Dai advém àquela zona a designação de "Estrada Nova", apesar de também existir a versão de que àquela zona se chamava também o "Horizonte".
No próximo sábado, dia 9 de Maio, vai decorrer a cerimónia de apresentação da obra literária “O Rasto dos ‘Barrões’” da autoria de Adriano Pacheco, em Góis. De acordo com um comunicado enviado ao RCA NOTICIAS pela ADIBER, esta cerimónia vai decorrer pelas 16h00, no Auditório da ADIBER, em S. Paulo, Góis. in www.rcarganil.com
- farinha de milho
- nabos
- azeita
- sal
- vinagre
Numa panela com água a ferver deite a rama dos nabos migada miudamente e sal. Deixe cozer muito bem as folhas dos nabos e depois junte-lhe a farinha de milho, o vinagre e mexa até as papas ficarem coalhadas. Servem-se quentes. Na prática alimentar em décadas recuadas, as papas que sobravam eram comidas no dia seguinte, depois de aquecidas numa frigideira, sendo acompanhadas por sardinhas ou azeitonas e vinho.
Receita obtida junto do Sr. Alfredo Simões,
Comareira, Góis
Sopa
- feijão
- batata
- carne (toucinho)
Coloque numa panela com água suficiente para a sopa, o feijão que esteve a demolhar no dia anterior. Deixe ferver um bocado, junte a batata e o toucinho e sirva. Acompanha com broa e vinho - vinho morangueiro ou americano, em tempos ido.
Receita obtida junto do Sr. André Neves Claro,
Aigra Velha, Góis