Sábado, 29 de Maio de 2010

Vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural.

 

Por Zilda Monteiro

 

 

 

Presidir a um município como o de Góis tem sido um desafio “altamente gratificante”. Seis meses depois de ter tomado posse como presidente da autarquia, Lurdes Castanheira traça um balanço “francamente positivo” destes primeiros meses de mandato e espera desenvolver, nestes quatro anos, um trabalho que contribua decisivamente para o desenvolvimento e afirmação do concelho de Góis. Assim, para além de quatro obras determinantes que se encontram em curso e que deverão estar concluídas até 2011, a autarca de Góis entende que é prioritário apostar também em infra-estruturas básicas, sendo sua intenção levar o saneamento a todo o concelho, assim como água de qualidade. O desenvolvimento de Góis passa também muito pelo turismo, estando a dar-se passos decisivos nesta área, nomeadamente com a construção de um complexo de turismo e saúde

. Foi eleita presidente da Câmara de Góis há cerca de seis meses. Como tem encarado este desafio?

Como sou uma pessoa de desafios, de projectos e que gosta de luta, sinto que tem sido altamente gratificante. Este é um projecto onde me revejo, que resultou de uma escolha minha, sufragada depois pelos eleitores. Volvidos 180 dias (fizemos no dia 26 de Abril, seis meses), o balanço que faço é francamente positivo. Obviamente que não posso deixar de dizer que o desafio é grande, a responsabilidade não é menor, e há, naturalmente, um conjunto de dificuldades e constrangimentos que vão surgindo no dia a dia, em determinados processos, seja ao nível dos recursos humanos, do lançamento de obras ou do próprio funcionamento interno da organização da Câmara Municipal. Mas nós temos conseguido ultrapassar algumas barreiras e posso afirmar neste momento, volvidos seis meses, que tenho uma equipa que me satisfaz em termos de desempenho e que, efectivamente, tem estado à altura dos desafios. Relativamente aos recursos humanos, trabalho com um universo de 160 funcionários e temos vindo a fazer um desafio aos trabalhadores e a dizer-lhes que se impõe um desempenho diferente porque a exigência é diferente. Sinto que realmente temos uma equipa fantástica na Câmara, gente inteligente, com competência, com conhecimentos mas, às vezes, ainda se torna difícil as pessoas acompanharem o ritmo que se impõe, um ritmo um pouco mais acelerado. Não podemos pensar que no interior e nas zonas rurais as coisas demoram sempre muito mais tempo a resolver. Não podemos continuar a alimentar esse estereótipo porque tanto faz estar no mundo urbano como no mundo rural, no interior ou no litoral. Há um ritmo que se impõe e os serviços públicos têm que estar preparados para responder com celeridade e com rigor. Isso depende do desempenho e da performance dos nossos recursos humanos.

Quais são as prioridades que estabelece para os próximos quatro anos?

Eu tenho algumas dificuldades em falar de uma ou outra prioridade. Obviamente que traçámos um rumo, um rumo que exige uma visão perspectiva de futuro. Não podemos pensar apenas a um ano. Daquilo que herdámos do executivo anterior, há um conjunto de obras que consideramos como estruturantes e as nossas energias têm sido canalizadas para esses projectos que vão desenvolver-se ao longo do ano de 2010 e 2011. Uma dessas obras é a Casa Municipal da Cultura, uma obra estruturante que há muito fazia falta no concelho de Góis, que representa um investimento que ultrapassa o milhão e meio de euros e que vai ter o seu termo em finais de 2011. Temos também em curso o projecto de requalificação do campo de futebol, que engloba o campo sintético com bancadas; uma infra-estrutura que será uma espécie de um pequeno estádio para Góis. É uma obra também estruturante na área do desporto e da ocupação dos tempos livres, que se divide entre os anos de 2010 e 2011. Muito perto da conclusão está a obra da requalificação dos Paços do Concelho, cujos trabalhos começaram em 2009 e devem estar concluídos no final deste ano. Esperamos que em Outubro possamos ter a Câmara pronta, porque estamos num edifício cedido e as condições físicas de trabalho são uma condição essencial para o bem estar dos trabalhadores e para o seu melhor desempenho. Para além destas, temos também em curso uma obra na área da educação, que é o Centro Escolar de Alvares, que vai ter a sua conclusão este ano. Essas são as quatro grandes obras às quais temos dado uma atenção especial no sentido da sua concretização, até porque envolvem fundos comunitários. São obras que estão no terreno e que devem estar concluídas ainda entre este e o próximo ano. Neste momento podemos projectar já outras obras que consideramos prioritárias e que vão passar pela resolução de problemas que têm décadas e que se prendem com o saneamento. As pessoas queixam-se e, de facto, estamos a falar da satisfação de uma necessidade básica, de um serviço público que há muito devia estar implementado. Nos aglomerados com maior número de habitantes vamos avançar com o saneamento e com a construção de algumas ETAR’s e, para isso, temos contratualizado com as Águas do Mondego essas infra-estruturas. Vamos fazer um investimento grande também ao nível da qualidade da água e essa vai ser uma prioridade nossa, durante todo o mandato, nas povoações e nas freguesias onde, efectivamente, ainda se coloca em causa a boa qualidade de um bem público. A nossa grande preocupação centra-se em Vila Nova do Ceira, a segunda maior freguesia do concelho, que tem problemas com a qualidade da água que se agravam na altura do verão, quando a população aumenta. Uma das nossas grandes prioridades para estes quatro anos é, sem dúvida, melhorar as infra-estruturas ao nível do abastecimento da água ao domicílio e resolver a questão do saneamento. Não podemos fazer investimentos nas áreas da cultura ou do desporto quando não temos os serviços básicos assegurados na plenitude. Rendo a minha homenagem aos anteriores presidentes de Câmara que muito fizeram nesta área mas muito ainda há para fazer.

O desenvolvimento do município terá que passar obrigatoriamente pelo turismo?

Também. Não podemos esquecer que Góis tem enormes potencialidades em termos de turismo, potencialidades essas que - atrevo-me a dizê-lo - estão subaproveitadas. Temos aqui um conjunto de empresários que têm prestado um bom serviço, quer ao nível da restauração, quer ao nível do alojamento. Mas acreditamos que o que existe não resolve o problema da sazonalidade do turismo. Nós precisamos de ter uma infra-estrutura que venha colmatar essa lacuna e para isso formalizámos um protocolo com um investidor goiense, uma pessoa que durante muitos anos não esteve em Góis mas que esteve sempre ligado ao ramo da hotelaria e que resolveu fazer um investimento aqui no concelho de Góis. Vai ser construído um hotel, um investimento que vai ter três fases. Primeiro vai ser construído um hotel de quatro estrelas superior; depois, a par desse hotel, haverá um conjunto de vivendas muito interessantes, tipo T1 e T2, para aquelas pessoas com autonomia e independência que queiram ter uma pequena habitação num espaço privilegiado do concelho de Góis; e a terceira fase tem a ver com um setor mais ligado à saúde e é dirigida a especialidades específicas, como Alzheimer, Parkinson e outras doenças para as quais o nosso país não tem actualmente respostas específicas em termos de acolhimento. Sabemos que muitas destas famílias não têm capacidades para acolher os seus idosos nas casas e vamos aqui criar uma resposta que vá ao encontro destas necessidades. É um investimento que ultrapassa os 50 milhões de euros. A Câmara estabeleceu um protocolo com o investidor e a autarquia vai vender uma parcela da Quinta do Baião e será responsável por tudo o que for infra-estruturas públicas, como os arruamentos, a electricidade, a água, o saneamento… A nossa comparticipação terá a ver com tudo aquilo que é considerado público. A parte privada caberá ao investidor.

Será então muito mais do que um hotel?

Sim, é muito mais do que um hotel. O novo hotel será muito mais do que uma mera infra-estrutura que vem resolver o problema do alojamento turístico e minimizar os problemas da sazonalidade que se verifica há muitos anos no concelho de Góis. De qualquer modo, devo dizer que não concordo que a solução de Góis seja exclusivamente o turismo. Concordo que o seja em parte, mas isso pressupõe que se aposte também noutras áreas, porque se não tivermos aqui outro tipo de ofertas, se não definirmos uma estratégia, por exemplo em termos de cultura, que marque a diferença, as pessoas não vêm. Ninguém vem passar férias a Góis só porque aí há um hotel. Naturalmente que as pessoas procuram outros serviços, outros bens que não se resumam a uma mera infra-estrutura hoteleira. A par com o investimento no turismo é preciso fazer outros, seja na cultura, no desporto, ou na saúde… O processo de desenvolvimento é sempre transversal. Podemos focalizar o investimento numa determinada área mas nunca podemos descurar as que estão à volta, sob pena de ser um pouco redutor.

A desertificação e o abandono são problemas que são difíceis de contornar?

A desertificação não é um problema de Góis. É um problema do país, sobretudo das áreas rurais. Os autarcas devem ter lucidez suficiente para encarar o problema da desertificação sem demagogia. Neste momento nós só combatemos a desertificação se conseguirmos manter as pessoas no concelho. Não chegamos a cinco mil habitantes e temos que conseguir manter no concelho as pessoas que escolheram Góis para viver. Temos uma população envelhecida, onde a taxa de mortalidade é francamente superior à da natalidade e, um dia, vamos ter sérios problemas ao nível demográfico. Mas se conseguirmos criar condições vamos conseguir manter cá as pessoas. Para isso temos que ter emprego. Essa é uma condição fundamental. A par do emprego temos que ter o mínimo de serviços públicos (educação, saúde, segurança social) para que a falta de serviços e a distância não nos obriguem a preterir sempre os concelhos do interior para ir massificar ainda mais as zonas urbanas que já não têm espaço para todos e onde a qualidade de vida é menor. Se conseguirmos manter as pessoas que cá temos estamos em situação de pensar um modelo estratégico para atrair novos habitantes, particularmente gente jovem que queira aqui fixar-se. Tenho plena consciência de que, nestes quatro anos, será um desafio mas estou convicta de que vamos conseguir. A construção de um hotel vai criar emprego, vamos promover formação para termos bons profissionais a servir, gente que demonstre profissionalismo e saber fazer na profissão que está a desempenhar. A construção do Centro Escolar também vai levar à criação de novos postos de trabalho. Se tivermos a inteligência de atrair alguma indústria para o concelho de Góis, estamos no bom caminho. Depois de concluirmos as obras que estão em curso e que envolvem fundos comunitários, ficamos com alguma disponibilidade para podermos pensar noutros projectos. E se conseguíssemos atrair para aqui mais indústrias, empresas que criem 30 ou 40 postos de trabalho, era excelente. Não digo que tenhamos aqui um “boom” populacional mas fico muito contente se, no final do mandato, pelo menos não tiver perdido população.

Estamos a aproximar-nos da “época alta”, altura em que muitos emigrantes regressam à terra natal, assim como muitos turistas. Como é que está a ser preparada esta época?

Estamos já a proceder a um conjunto de limpezas em todo o concelho, para que as pessoas quando chegarem encontrem um concelho agradável, amigo do ambiente, que cuida dos espaços públicos. Estamos a organizar também um conjunto de actividades para os próximos meses, sendo de referir a Goisarte em Julho e as festas do concelho e a concentração motard em Agosto. Estamos a preparar um calendário de actividades que não se esgote entre Julho e Agosto. Temos uma programação já até Setembro e vamos continuar a programar. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis, seja em que altura for. Temos estado também a estimular a iniciativa privada que tem alojamento turístico para que se prepare para prestar um bom serviço e temos feito um apelo aos restaurantes para que tenham alguma gastronomia tradicional nas suas ementas. Se tudo isto se conjugar, as pessoas têm vários motivos para escolher Góis como destino turístico. Estamos a fazer um trabalho integrado, que envolve a Câmara e as instituições públicas e privadas que operam no concelho de Góis, para podermos responder de forma eficaz àqueles que nos visitam e para podermos fidelizar alguns turistas. A nossa intenção é que quem nos visite volte, ainda este ano ou no próximo.

Até porque atracções não faltam…

Sem dúvida. Em termos de recursos hídricos estamos muito bem servidos. Queremos mostrar às pessoas que vale a pena vir a Góis e desfrutar de toda a sua riqueza natural. Temos este Vale do Ceira que é de uma riqueza incomparável e temos as aldeias do xisto que proporcionam uma rota aprazível vale a pena percorrer. Só podemos diversificar, desenvolver e aproveitar estas potencialidades endógenas se a par tivermos uma boa oferta de alojamento, uma boa restauração, um bom serviço público em termos de acolhimento dos turistas… Este é um projecto que tem que ser muito bem articulado entre todos e penso que estamos no bom caminho.

 

 

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http://odespertar.com/jornal/

publicado por penedo às 21:43

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PORTUGAL RURAL- Saberes e Sabores da Nossa Terra - ADIBER promove produtos em Lisboa. .

 

 

Ontem, a ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, que integra os Municipios de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua, promoveu na loja PORTUGAL RURAL em Lisboa, uma mostra de produtos da nossa região. O queijo da Serra da Estrela, o queijo de cabra e o requeijão, os vinhos do Dão, os enchidos regionais e as iguarias como o Bucho, os licores regionais, o artesanato decorativo, a olaria, as casinhas de xisto do Piódão, a cerâmica decorativa, as peças em cobre e de latão, os bordados etc.

 

Ficou bem explicito que é necessário que nós, beirões da beira serra, devemos ter um papel importante na divulgação dos nosso produtos e da nossa região na Grande Lisboa, dada a forte presença da nossa comunidade na capital.

 

Pomares esteve presente com o Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva, que animou o certame com as sua música e cantares, assim como o Grupo de Concertinas de Góis. Como não podia deixar de ser, o Soito da Ruiva, para além do artesanato exposto, também contribuiu com os famosos coscoreis que tão bem confeccionam, para deleite de quem os provou.

 

Várias foram as entidades locais, regionais e nacionais que estiveram presentes. Para além do responsável da ADIBER, Dr. Miguel Ventura, que demonstrou arte e saber na organização, estiveram presentes os Presidentes de Câmara de Oliveira do Hospital e Góis, o Sr. Vereador da C.M. de Arganil, Dr. António Cardoso, o Presidente da Casa da Comarca de Arganil, Sr. António Francisco, (um conterrâneo da Sorgaçosa), a Confraria do Bucho, os orgão da comunicação social de Arganil e Oliveira do Hospital, entre muita gente conhecida e importante para a nossa região.

 

 

Dr. Miguel Ventura, o anfitrião e amigo, ao qual agradeço o convite e endereço os meus parabéns pelo sucesso do evento.

 

 

O Grupo de Concertinas de Góis a animar a entrada da loja PORTUGAL RURAL, e a assistir o Sr. António Francisco Presidente da Casa da Comarca de Arganil em Lisboa.

 

 

Dr. Miguel Ventura em plena Rua Saraiva de Carvalho em Lisboa a ser entrevistado em directo para o Radio Clube de Arganil pela jornalista Isabel Duarte.

 

 

O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Dr. José Carlos Alexandrino a ser entrevistado para a Rádio Boa Nova.

 

 

Dra Lurdes Castanheira, Presidente da Câmara Municipal de Góis

 

 

Artesanato de Soito da Ruiva, na montra do PORTUGAL RURAL.

 

 

Adelina Niz, do Soito da Ruiva, com os famosos Coscoreis à cabeça numa cesta, tal e qual como manda a tradição.

 

 

O Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva a entrar para o certame.

 

 

Na cave do Portugal Rural onde decorreu a prova dos produtos da nossa região, e onde o Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva animou o evento.

 

 

O Dr. Miguel Ventura no uso da palavra e rodeado de gente importante que nos pode ajudar a desenvolver a nossa região e os nosso produtos genuínos.

 

 

Dr. Miguel ventura ao centro, tendo à sua esquerda a Dra. Lurdes Castanheira e o Dr. José Carlos Alexandrino, e à  sua direita a Dra Margarida Chambel representante do Ministério da Agricultura.

 

 

No uso da palavra uma figura muito conhecida e conceituada e profundo conhecedor da realidade da nossa ruralidade, dos nossos usos e costumes, o Engº António Campos, que afirmou que a nossa região é, a par de Trás-os-Montes, única no país e na Europa em costumes e em produtos de excelência que importa valorizar.

 

 

Dra. Margarida Chambel, representante do Ministério da Agricultura, não deixou de dar uma palavra de apreço.

 

 

Normalmente estou sempre do outro lado da objectiva. Mais uma vez tive a oportunidade de trocar algumas palavras com gente amiga. Na foto, o Dr. António Sérgio, Adjunto do Sr. Governador Civil de Coimbra, à conversa comigo e com a Ana Maria do Soito da Ruiva.

 

 

Ainda na Rua Saraiva de Carvalho à conversa com o amigo Dr. José Francisco Rolo, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

 

 

Foi com gosto que troquei algumas impressões com o Sr. Vereador da Câmara Municipal de Arganil, Dr. António Cardoso.

 

 

Por último, com o amigo José Niz, de Soito da Ruiva, falando de máquinas fotográficas e "mexendo" na sua "bomba" Canon.

 

 

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rouxinoldepomares.blogs.sapo.pt

publicado por penedo às 14:45

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Terça-feira, 25 de Maio de 2010

“O Estado da Saúde no Concelho de Góis”


 

 

 

nota :

A Dra Cláudia Sofia  Pinto justificou s sua ausência

publicado por penedo às 01:03

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Lua, calor e ralos




Esta Lua encantou-me pelo brilho na noite estrelada, sem luzes de cidade, quase a esconder-se no Penedo de Góis.
Eu bem que podia ser o grilo, mas não canto.
Em quarto crescente muito brilhante, com Marte mesmo ao lado, que não apanhei nos clics.
No início de um novo dia, pouco passava da meia-noite de sábado passado, estive a olhá-la.
O termómetro marcava 30 graus centígrados.
O silêncio era cortado apenas pelos ralos.
O sono tardava em vir.


«- Bonita noite de Primavera, vizinho Ralo! – Comenta o grilo, à porta da toca.
- Mas talvez ainda um pouco fresca… – Contrapõe o vizinho, lá do seu buraco.
- Ora, ora, para mim está excelente! – Exclama o insecto saltador.
- Quer dizer que vamos ter serenata… – Insinua o ralo.
O grilo levanta as asas:
- Claro. Ou até uma desgarrada! – E logo, temeroso: - Não me diga que quer ficar de fora?!
- Não, não. Por mim, estou pronto para cantar a qualquer hora!
- Antes assim. – Diz o grilo.
E ficam, o grilo e o ralo, a afinar o canto no canto do jardim.»

Soledade Martinho Costa
Do livro "Histórias que a Primavera me Contou"
Ed. Publicações Europa-América

publicado por penedo às 00:59

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Domingo, 23 de Maio de 2010

Falando do silúrico



É verdade. É uma palavra estranha e o que terá ela a ver com Góis? Nada dirão alguns, tudo dirão outros.

Aparentemente os dois poderão ter razão.

Nada porque dela não se houve falar. Tudo porque o Penedo de Góis pertence ao Silúrico, aquele período da história da terra, compreendido entre 443 e 416 milhões de anos atrás, que decorreu num lapso de tempo de 27 milhões de anos.

O Penedo de Góis guarda nas suas rochas as marcas de vida naquelas longínquas datas. As bilobites. As bilobites são os vestígios deixados nas rochas pela deslocação de um animal dominante nos mares da época, as trilobites.

Que importância tem isso para Góis? Nada dirão alguns, muita dirão outros.

O que nos mostra o Penedo de Góis é algo que só a natureza nos pode proporcionar, não pode ser encomendado ou fabricado.

Hoje em dia há mais e mais gente que se interessa por assuntos deste teor, é pois uma riqueza que pode e deve ser explorada.

Porque não estudar e explorar, turistica e culturalmente, em Góis um "Parque Silúrico"?

É o repto que lançamos à Câmara Municipal de Góis.

 

 

Comentários:

Com efeito, Senhor Engenheiro José da Rocha Barros, estão na moda os chamados Geoparques que, reconhecidos e patrocinados pela UNESCO desde 2004, um pouco por todo o mundo, se afirmam como "territórios bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local, devendo abranger um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativo de uma região e da sua história geológica, eventos e processos, para além de poder abranger outros aspectos, designadamente de natureza ecológica, arqueológica, histórica e genericamente cultural".

Neste momento, está a decorrer o processo de candidatura à Rede Europeia de Geoparques o caso de Penha Garcia, no concelho de Idanha-a-Nova, sob a orientação técnico-científica do Prof. Carlos Neto de Carvalho, da Universidade de Lisboa, coadjuvado pelo investigador alemão Adolf Seilacher, galardoado pela Academia Sueca de Ciências com o prémio mais alto do continente europeu logo a seguir ao Nobel, sendo bom saber-se que, entretanto, a autarquia declarou a zona como de interesse municipal para salvaguardar as suas "cobras pintadas", ou seja, os icnofósseis (bilobites) desses "seres solitários" que, há cerca de 450 milhões de anos, as trilobites (artrópodes invertebrados), inundavam os oceanos, numa altura em que esta região se situava sobre o equador. Tudo muito certo.

Só que a primeira vez que estes testemunos dos primeiros seres que povoaram o globo foram detectados foi precisamente no Penedo de Góis por alturas de 1880, ano em que o pioneiro da Geologia em Portugal, Nery Delgado, os submeteu à apreciação dos mais eminentes cientistas europeus, presentes em Lisboa no "IX Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-históricas", sem que se gerasse consenso acerca da sua identificação, inclinando-se a maioria para a hipótese de Nery Delgado, que neles via algas ou vestígios da sua existência.

Foram precisos muitos anos para, de observação em observação, se chegar ao esclarecimento do problema, não restando presentemente quaisquer dúvidas de que se trata de rastos de trilobites deixados nas rochas quartzíticas do período silúrico (paleozóico). E tudo isto começou em Góis! Foi do seu Penedo que Nery Delgado fez transportar para o Museu dos Serviços Geológicos, sediados em Lisboa, algumas vistosas placas com a indicação da sua proveniência e colocadas em grande destaque, à entrada do Museu, placas que incluiu no seu estudo de conjunto sobre o Silúrico em Portugal, importantíssima obra de referência.

Esta é, pois ideia do Parque Silúrico a instalar no concelho de Góis em torno da crista quartzítica do seu emblemático Penedo, associando à fruição estética dos seus icnofósseis, de excepcional beleza e impressionante aparência, tudo quanto, do ponto de vista cultural, possa contribuir para o seu enriquecimento e valorização. A par do de Penha Garcia, em vias de concretização sob os auspícios da UNESCO, seria no país um novo Geoparque a permitir aos visitantes "uma viagem no tempo ao mundo das trilobites", esses "seres solitários" que há meio bilião de anos inundaram os oceanos em torno do continente único designado por Gondwana. Fora do alcance do homem comum? Muito longe disso, pois no dizer de Adolf Seleicher "a natureza tem formas interessantíssimas que cada um pode desfrutar… mesmo sem saber nada de ciência".

Cumpre à autarquia dar o primeiro passo, promovendo desde já e dentro das suas atribuições a classificação da zona como área de interesse municipal. O resto… virá por si sob o impulso do Movimento e com a graciosa colaboração das entidades a quem compete zelar pela preservação ambiental dos bens da natureza e pelas manifestações culturais do território nacional. Temos fé! JCN


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É isto o que se chama o Geoturismo integrado na "Rota Mundial dos Fósseis", enfatizado e privilegiado pela UNESCO na chamada Meseta Meridional, onde este género de icnofósseis se apresenta com uma exuberância e nitidez que só voltam a encontrar-se na Bolívia, ainda que em menor grau, dizendo a seu respeito o Prof. Andrea Baucon, da Universidade de Trieste, que são "as páginas mais belas do livro do tempo escrito nos fraguedos". Quem não gostaria de lê-las? JCN

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http://www.portaldomovimento.com

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Sexta-feira, 21 de Maio de 2010

Casa do Concelho de Góis -O Texto e o Contexto


O Conselho Regional é um órgão social da Casa do Concelho de Góis que, ao longo da sua existência, tem sido posto em causa a utilidade da sua função, não como órgão consultivo como é evidente, mas como incongruente a sua alargada função de mediador e dinamizador de eventos culturais, no campo do regionalismo, imiscuindo-se de certo modo nas tarefas supostamente da Direcção. Este equívoco rebuscado faz parte dum velho entendimento.
- Este ponto de vista que até pode ser pertinente dentro de boa fé, já foi alvo de acesa controvérsia noutros tempos, mas a tradição e os estatutos falam por si sobre a função que está lá bem escarrapachada; seja ou não anacrónica, absurda ou lá o que quiserem. Acresce ainda que à falta doutra prova mais concludente, estão os eventos realizados nas come-morações do aniversário dos oitenta anos de regionalismo, as palestras de âmbito regional recentemente levadas a cabo onde estiveram representados os órgãos autárquicos e outras. que estão a caminho.

A acção desenvolvida por este órgão, dá-lhe a força dum motor dinamizador que imprime uma energia tal, que coloca a colectividade num ritmo que, nos tempos que decorrem, pode ser considerado como um movimento de novos tempos, ou de tempos rejuvenescidos, se não es- quecermos que ainda há bem pouco tempo era considerada como uma instituição envelhecida, apática e sem qualquer iniciativa digna desse nome.

Será bom não esquecer que, as pessoas que estão à frente dos destinos desta Casa, carregam este "fardo" há muitos anos por manifesta ausência de alguém que queira assumir este cargo que, em termos patrimoniais e simbólicos, representa uma fatia enorme dos valores históri- cos do Concelho de Góis. A generosidade, dedicação, entrega e a carolice passaram a ser valores raros, mas ainda se encontram patentes nesta Casa. Porém, tudo tem os seus limites e os tempos que decorrem são de grande exigência e não se compadecem com uma gestão rotineira cheia de boa-vontade. É preciso muito mais, acima de tudo, é preciso que os goienses se interessem por esta instituição.

É certo que para incutir um novo arejamento e calcorrear os caminhos da inovação está, em pleno funcionamento, o Conselho Regional que não se tem poupado a esforços para trilhar um caminho que nada mais é do que um processo de renovação e aprendizagem tão necessário à abertura de espírito. As tradições são importantes para nos falarem das nossas origens, mas "navegar é preciso"para que se possa enveredar, por outras vias do conhecimento, arejando mentalidades e procedimentos. É preciso que todos saibamos bem o que queremos desta instituição e não se enverede pelo "deixa andar" até que tudo caia de maduro.

Todos sabemos quão importante é dispormos deste espaço onde podemos encontrar-nos e discutirmos os nossos problemas, tal como aconteceu na última palestra com a Sr.ª Presidente da Câmara. Palestra que nos trouxe à evidência dificuldades de vária ordem, próprias dum território disperso e montanhoso como é o nosso Concelho, cuja solução não se encontra numa só directiva. Cada aldeia tem a sua especificidade própria.
Na dificuldade de acesso às redes de telecomunicações, encontrámos um dominador comum a todas as aldeias do Concelho - caso raro -, o qual poderá ter uma solução técnica abrangente, se o assunto for equacionado pela Câmara deforma a ser estudado e negociado globalmente com a entidade competente. Trata-se de um problema cuja solução passa por um novo enquadramento técnico.

Estamos a falar de problemas reais e prementes que afectam as populações que se sentem isoladas, para os quais será necessário não só boa vontade, mas também alguma capacidade técnica que envolva meios. Se assim forem encarados estamos certos que está aberto um novo ciclo de relacionamento entre o Movimento Regionalistas e a Câmara M. de Góis que nos apraz registar.

Entretanto, é necessário que "as colectividades se actualizem enveredando por um outro modelo de actuação" nos seus procedimentos, caminhando abertamente para um "regionalismo repensado, segundo palavras da Sr.ª Presidente de Câmara. Palavras que exprimiam vontade de encarar este movimento como um parceiro social virado para a entre- ajuda na vertente cultural.
Adriano Pacheco

publicado por penedo às 01:14

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SANTO ANTÓNIO DO ESPORÃO

ANTIGO ARRAIAL DE SANTO ANTÓNIO DO ESPORÃO DE GOES -

11 e 12 de Junho de 2010

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Terça-feira, 18 de Maio de 2010

Feira de Velharias e Antiguidades

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Normas | Feira de Velharias e Antiguidades

 

Introdução
As velharias e antiguidades são recordações materiais de um passado, inseridas num determinado espaço temporal, que reúnem cada vez mais adeptos, com o intuito da preservação ou do coleccionismo das memórias. As feiras deste tipo de objectos de valor histórico e sentimental têm o propósito de facultar esses produtos a quem verdadeiramente os procura e, por outro lado, permitem divulgar tradições e evocar lembranças cativas no baú dos pensamentos de cada indivíduo.

O Município de Góis pretende aderir ao movimento crescente, um pouco por todo o país, da realização de feiras, cuja finalidade é a comercialização (compra, venda e troca) de produtos como quinquilharias, livros, discos, faianças, revistas, postais, moedas, relógios, máquinas, mobiliário, artigos do lar, peças de arte, entre outras. Sendo expressamente proibido a venda de qualquer artigo que não esteja no espírito do evento.
O presente documento pretende estabelecer as regras inerentes ao bom funcionamento da Feira de Antiguidades e Velharias de Góis, adiante designada por Feira.

  • 1- A Feira é uma iniciativa municipal que tem como propósito a promoção, divulgação e salvaguarda de objectos que são, simbolicamente, uma referência do passado, tendo em conta o seu período de produção ou fabricação.

  • 2- A Feira realiza-se no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, no Centro Histórico da Vila de Góis.

  • 3- A Feira realiza-se no 5.º Domingo do mês de Maio de 2010, dia 30, entre as 08:00 e as 18:00 horas.

  • 4- A Feira destina-se a promover a exposição e venda de antiguidades, velharias e artigos de colecção e similares, designadamente: numismática; filatelia; faianças; artigos usados ou antigos (ex.: livros e revistas; postais; discos, cassetes de vídeo e cassetes áudio); mobiliário; ferragens; peças de arte; peças de decoração.

  • 5- É interdita a exposição, venda e ou troca, na Feira, de artigos não enquadráveis no número anterior, bem como de artigos cuja proveniência lícita não possa ser devidamente comprovada.
    6- É designadamente interdita a exposição, venda e ou troca, na Feira, de: produtos alimentares de qualquer natureza; medicamentos e especialidades farmacêuticas; combustíveis de qualquer tipo; munições, pólvora e quaisquer materiais explosivos e detonantes; materiais de construção civil; materiais de reprodução sonora e electrodomésticos, quando novos; material de fotografia e cinema, artigos de óptica, oculista, ourivesaria, relojoaria e, respectivas peças e acessórios, quando novos; quaisquer outros artigos, quando novos.

  • 7- A ocupação dos espaços pelos vendedores será pessoal, a título precário, gratuita, limitada ao prazo de adjudicação do lugar, e condicionada às disposições legais e regulamentares aplicáveis.

  • 8- Aos vendedores autorizados será adjudicado um lugar na Feira, devidamente numerado e delimitado.

  • 9- A cada vendedor será entregue um cartão de identificação, após pedido de inscrição, no qual será indicado o local atribuído;

  • 10- Poderá ser concedido mais um cartão destinado ao auxiliar do vendedor, se tal for por si requerido.

  • 11- O Município de Góis poderá atribuir mais um lugar a cada vendedor, no caso de haver espaço contíguo disponível e as circunstâncias o justificarem.

  • 12- A decoração dos lugares é da responsabilidade dos participantes a quem estes tenham sido atribuídos.

  • 13- Ao abandonar a Feira, cada vendedor fica obrigado a deixar o espaço que ocupou completamente livre de objectos, removendo o lixo e quaisquer outros detritos para os recipientes públicos existentes no local, sendo que a falta de cumprimento implica a aplicação das sanções previstas nas posturas municipais respectivas.

  • 14- Durante o período de abertura da Feira ao público é interdita a circulação e permanência de veículos no recinto da mesma, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

  • 15- A interdição prevista no número anterior não é aplicável à circulação e permanência de veículos de emergência; das autoridades locais; dos serviços de fiscalização municipal.

  • 16- É permitido aos participantes em cada uma das Feiras circular com as respectivas viaturas no recinto da mesma durante o período de tempo estritamente necessário à carga e descarga dos respectivos artigos, com as seguintes limitações: as operações de descarga terão necessariamente lugar durante a hora imediatamente anterior à abertura da Feira ao público; as operações de carga terão necessariamente lugar à hora imediatamente seguinte ao encerramento da Feira.

  • 17- As questões que não estiverem previstas no presente documento serão devidamente apreciadas e decididas pelo Município de Góis.

publicado por penedo às 21:53

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“O Estado da Saúde no Concelho de Góis”.

 

CASA DO CONCELHO DE GOIS


Vai o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis realizar no próximo dia     29 de Maio pelas 15.30 horas, na sua sede, sita na Rua de Santa Marta 47, r/c Dto. em Lisboa, um debate sobre o tema “O Estado da Saúde no Concelho de Góis”.

Este debate conta, no seu painel de oradores, com as presenças já confirmadas de Srs. Drs Figueiredo Fernandes e Avelino Pedroso, respectivamente Presidente e Vogal do Conselho Clínico do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Interior Norte, da Sra. Dra. Maria Lurdes Castanheira, Presidente da Câmara Municipal de Góis e do Dr. Manuel Gama, em representação da medicina privada do Concelho de Góis.

 

Ainda sem presença confirmada foi também convidada a Sra. Dra. Cláudia Sofia Martins Duarte Pinto, Coordenadora do Centro de Saúde de Góis

 

Este debate será aberto não só aos representantes de todas as Colectividades Regionalistas filiadas nesta Casa, como de todos os Goienses em geral, pelo que convidamos desde já todos a estarem presentes, de forma a podermos debater abertamente um tema que é do interesse de todos.

 

O Conselho Regional com estas sessões pretende dar continuidade ao seu plano de acções possibilitando o debate dos problemas existentes no nosso Conselho.

Em tempo oportuno apresentaremos o programa do 2º semestre de 2010.

 

O Conselho Regional

publicado por penedo às 00:05

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Sexta-feira, 14 de Maio de 2010

Portal Social Concelho de Góis

Presidente_da_Cmara_final

Caros(as) Amigos e Amigas,

Em nome do Município de Góis, na qualidade de Entidade Promotora do Projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania", tenho a honra de apresentar o Portal Social do Concelho de Góis.

O Portal Social que a partir deste momento fica à disposição de todos, pretende ser um veículo de divulgação da Economia Social local e funcionará como uma importante ferramenta de informação e comunicação entre cidadãos e a Rede Social existente no Concelho.

Este espaço na Internet, no qual as IPSS's e outras Associações do Concelho (Santa Casa da Misericórdia de Góis; ADIBER; ARCIL; Caritas Diocesana de Coimbra; Centro Social Rocha Barros e Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares), poderão divulgar as suas iniciativas, valências e serviços, bem como as vagas que aí se encontram disponíveis desde a Infância à Terceira Idade, prevendo-se, no futuro, a possibilidade de aí se efectuarem reservas directas.

Bem-Haja a todos aqueles que tornaram possível a implementação do Portal Social do Concelho de Góis.

 

A Presidente da Câmara Municipal de Góis

Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira, Dra.

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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010

Roda Fundeira

O passado e o futuro

1934  -  75 ANOS  -  2009

 

Vão-se reunindo as comissões de melhoramentos, vão-se discutindo as mudanças, vai-se discutindo o futuro. A Comissão de melhoramentos da Roda Fundeira que em 2009 completou 75 anos de história, após uma assembleia geral ordinária e outra extraordinária, não viu aparecer uma lista que dê continuidade ao trabalho feito em 75 anos! Desta forma quais são as perspectivas para o futuro?
Após quatro anos na direcção da CMRF, fico com a sensação do dever cumprido, reabilitamos a Casa de Convívio e o espaço envolvente, através de convívios procurámos (e conseguimos!) trazer mais pessoas à Roda Fundeira fora dos períodos de Verão, muito ou pouco estivemos lá, fizemos cartazes para as festas de verão que espalhamos pelas aldeias vizinhas, trouxemos muitas concertinas aos nossos convívios e à nossa festa, mantivemos uma boa ligação com a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, com o apoio destes, por exemplo na conclusão do alcatroamento do que faltava na estrada de baixo, caminho da capela velha e algum apoio nas obras da Casa de Convívio. Fizemos largadas de pombos, rifas, sorteios, sessão de fados em Lisboa, teatro,magustos entre outras coisas.
Fizemos alguma coisa, mas muito mais havia e há para fazer!
Chegada a hora da assembleia geral para eleição de novos corpos gerentes, ninguém aparece! Não sei se se aperceberam, mas isto pode por em causa a festa de verão e mais grave a continuidade da CMRF!! O que estamos a assistir neste momento é a uma equipa a querer passar o testemunho, e na bancada, a assistir, estão muitas pessoas que poderiam formar outra equipa para continuar com o dito e não avançam ou porque já correram ou porque correr cansa! Enfim é o que temos. Na parte que me toca, a sensação é de dever cumprido, foram quatro anos de dedicação, não me sinto na obrigação de continuar, outros talvez estejam com a consciência um pouco mais pesada, ou não,  por pouco ou nada fazerem, mas a criticarem, aí estão sempre na frente...
Será que em cerca de 300 sócios, não existe ninguém com vontade de dar continuidade ao trabalho de 75 anos?
A ver vamos... Neste momento importa agitar e despertar consciências.
Até breve.

http://www.roda-fundeira.blogspot.com/

publicado por penedo às 23:53

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Quarta-feira, 12 de Maio de 2010

O QUE É UM MUSEU


O museu é uma entidade de criação onde se preserva a memória de um povo, de uma cidade de uma pessoa, enfim é o lugar de histórias interessantes que nos faz viajar pelo tempo. Mas apesar de contar o passado que já aconteceu, o Museu é o lugar ideal para meditar-mos sobre o presente e reflectirmos sobre o nosso tempo. Quando visitamos um museu podemos pensar, por exemplo, na transformação, evolução dos objectos. Por exemplo imaginem como o processo da escrita se foi modificando ao longo da evolução da história, desde a invenção do papel até a criação do computador. Pensem também como vivemos hoje? e como viviam os nossos antepassados? Já pensaram como seria recebermos hoje a visita de um ser da pré-história. Com certeza ele ira estranhar, os enormes prédios existentes pela cidade, as pontes os túneis, enfim todas as grandes obras da actualidade, seria um enorme choque para um ser que viveu num passado pré-histórico encontrar-se com actualidade. Em todo o mundo existem museus com diferentes nomes, que podem variar conforme o tipo de material que apresentam. Assim, temos os museus históricos, os museus de ciência, os museus de arte, as cidades museus, assim como os ecomuseus, e como o museu não deixa de acompanhar as mudanças dos tempos, temos também os museus virtuais.
O museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que pode promover pesquisas relativas aos testemunhos materiais do homem e do seu ambiente, conserva-os, comunica-os, e expõe-nos para estudo, educação e prazer. O museu é um espaço onde todos podem ir, que recolhe, estuda e conserva os objectos que depois são apresentados em exposição.
O trabalho desenvolvido pelos museus, permite a criação de uma identidade cultural, assumindo o património um significado especial. Os objectos contam-nos histórias, revelam-nos o nosso passado, a nossa identidade.
A visita a um museu traz-nos sempre mais conhecimentos, onde podemos descobrir sempre coisas novas, pois o museu é um lugar de descobertas.
Acácio Moreira
http://gois-carvalhaldosapo.blogspot.com/
publicado por penedo às 23:11

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Domingo, 9 de Maio de 2010

Povorais e a sua Comissão

Tomaram  posse os novos Corpos Gerentes  da Comissão de Melhoramentos dos  Povorais ,
a eles desejo o maior sucesso possível e que saibam cativar a juventude e os associados e não só  para o bom desenvolvimento da Aldeia.

 

 

Assembleia Geral

 

Pres. da Assembleia Geral : Daniel Lopes de Carvalho

 

Vice Presidente : Gina Pimentel

 

1º Secretário: Cristina Bastos

 

 

Direcção

 

Presidente da Direcção: Rui Alves

 

Vice Presidente: Gentil Pimentel

 

Tesoureiro: Paulo Henriques

 

1º Secretário:  Carla Sobral

 

2º Secretário:  Fernando Henriques

 

Vogal: Lucília Alves

 

 

Conselho Fiscal

 

 

Pres. Conselho Fiscal: Mário Barata

 

Secretário: Isabel Henriques

 

Relator: Miguel Baeta

 

 

Delegação em Povorais

 

Aristides Nunes Barata

 

Anunciada Domingos

 

Maria Isabel S.Henriques

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Sexta-feira, 7 de Maio de 2010

Comissão de Melhoramentos de Povorais

 

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

 

 

 

 

Convocatória

 

De harmonia com os estatutos, no seu art.7º, desta Comissão de Melhoramentos, convoco todos os associados para Assembleia-Geral Ordinária, a realizar em 08 de Maio de 2010 pelas 16 horas, na Rua de Sta. Marta, nº 47 R/C, em Lisboa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

 

 

1 . Apreciação e votação do Relatório e contas da Direcção, e parecer do Conselho

 

 

 

Fiscal

 

 

2 . Eleição dos Corpos Gerentes da C.M.P

 

 

 

3  . Assuntos de interesse para os Povorais

 

 

 

Não havendo número suficiente para Assembleia se realizar à hora marcada, a mesma funcionará uma hora depois com qualquer número de sócios.

 

 

 

 

O Presidente da Assembleia Geral

 

 

 

Daniel Lopes de Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

publicado por penedo às 21:21

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Quinta-feira, 6 de Maio de 2010

Complexo Health Resort Nature Góis

Assinado protocolo para a construção do Nature Góis

Góis: Complexo Health Resort Nature Góis, destinado sobretudo à terceira idade, apresentado hoje


Coimbra, 06 mai (Lusa) -

Um empreendimento nas áreas do turismo, saúde e bem-estar, destinado essencialmente a pessoas da terceira idade, ativas ou a necessitar de cuidados continuados, vai ser criado em Góis - foi hoje revelado.
Apresentado como "um projeto pioneiro em Portugal", o Health Resort Nature Góis terá um hotel quatro estrelas, com 'spa' e 'health club", 86 apartamentos T1 ligados ao hotel, 34 vivendas autónomas do tipo V1, V2 e V3, com garagem, terraço, área para jardinagem, piscina e residências medicalizadas/assistidas para apoio a doentes de Alzheimer, psiquiatria, geriatria e cuidados continuados. Apresentado hoje em Góis, o complexo, um investimento de 50 milhões de euros, começa a ser construído este ano ou no início do próximo e estará concluído em 2015, prevendo-se a inauguração do hotel e do 'spa' em junho de 2012. Segundo a documentação distribuída na sessão, hoje foi assinado o protocolo de formalização do novo projeto por Alberto Mateus, responsável da empresa promotora, a Nature Sanus, SA, e pela presidente da Câmara de Góis, Maria de Lurdes Castanheira. "Preparado para receber até 460 pessoas com uma vida ativa e independente e até 300 utentes que necessitem de cuidados permanentes, o Nature Góis pretende ser um espaço onde é possível envelhecer com qualidade de vida", adianta o texto. Dedicado à saúde, à natureza e ao bem-estar, o Nature Góis é descrito como "o primeiro Health Resort português, um empreendimento com cerca de 112.725 metros quadrados, dedicado essencialmente a séniores, e preparado para satisfazer as necessidades de quem tem uma vida activa e independente, ou de quem precisa de cuidados permanentes". "É o primeiro no nosso país a disponibilizar de uma forma integrada o bem-estar físico, psíquico, social, espiritual e intelectual, e simultaneamente a prevenção de saúde, através de uma alimentação adequada e cuidada, exercício físico acompanhado por especialistas, assistência de enfermagem e médica preventiva", é referido. O empreendimento vai ser erguido à entrada da vila de Góis, na Quinta do Baião, junto do rio Ceira. "Todo o complexo será 'amigo do ambiente', com a máxima utilização de energia solar, isolamento térmico de paredes, vidros duplos, reaproveitamento e tratamento de águas limpas para reutilização em jardinagem", é referido. Pela sua vertente turística e pelo facto de incluir um hotel de quatro estrelas, o complexo estará aberto a qualquer pessoa que tenha a intenção de desfrutar de um turismo de natureza, saúde, bem-estar, 'touring' cultural e paisagístico, gastronomia, vinhos e turismo náutico. "No entanto, o principal foco deste projeto são as pessoas em idade sénior e présénior que procurem um local para descanso, relaxe e recreio mas que necessitem de algum suporte para ver satisfeitas as necessidades próprias da sua faixa etária".


MCS Lusa

publicado por penedo às 22:26

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Segunda-feira, 3 de Maio de 2010

Cadafaz

APELO

Li com muita atenção o post que coloquei na 5ª feira, dia 19, sobre o Conselho Regional que se realizou no dia 24 de Abril na Casa do Concelho de Góis.
Foi com pena que verifiquei que a União Recreativa do Cadafaz, não esteve representada. Sendo, eu sócia, não tendo as quotas em dia, penso que nenhum dos sócios as tem, visto não sabermos a quem nos dirigir para pagá-las, porque há vários anos, considero, que a União está parada e não havendo reuniões, os associados não têm conhecimento do que se está a passar.
Neste momento existem algumas obras urgentes a fazer em dois locais pelo menos. Temos de preservar o que é de todos nós.
Não sei se é da competência da União Recreativa do Cadafaz ou da Junta de Freguesia, o meu apelo é para as 2 instituições e quem sabe, também para a Câmara Municipal de Góis.
Num post que coloquei no dia 11 de Maio de 2009, já os referi.
Os dois locais a que me refiro são:
A Casa de Convívio, as janelas ESTÃO UMA VERGONHA, mais abaixo poderão ver fotografias que tirei no fim-de-semana de Ramos, no seguinte decorreu o almoço da Comissão de Festa e penso que tenham sido eles que lhes deram um conserto possível, mas daqui a pouco tempo elas voltarão ao mesmo.
Já ouvi vários comentários, sobre elas, os últimos são que a Junta queria colocar umas novas em alumínio mas a Câmara Municipal ia oferece-las ao manda-las fazer na sua carpintaria, isto ainda no mandato do Sr. Girão.
Agora existe outra versão que a Casa de Convívio vai para obras e por esse motivo não reparam as janelas. As obras ao que parece só vão acontecer daqui a 3 ou 4 anos, pergunto eu, é motivo de as janelas estarem assim até lá?????

O outro local é o lavadouro, qualquer dia o telhado cai, apesar de não ser utilizado como antigamente, sei que ele continua a servir, porque quando vou ao Cadafaz vejo roupa estendida no estendal. Digo que o telhado cai porque estando lá dentro ao olharmos para o tecto vemos o céu pela uma fresta, a foto que vou colocar mais abaixo o comprova, foi tirada em Maio do ano passado, depois deste inverno muito chuvoso, faço ideia como ele deve estar!
Outro assunto que diz respeito a todos os cadafazenses e a todas as aldeias da freguesia do Cadafaz são as telecomunicações.
A única Comissão da Freguesia do Cadafaz, que esteve presente foi a Comissão de Melhoramentos da Sandinha, que foi representada muito bem pelo Sr. José Batista, em relação ao assunto das telecomunicações porque abrangeu toda a freguesia. Já referi num post do ano passado o problema dos telefones. Os fixos a maior parte das vezes não funcionam, quando funcionam é mal, os clientes pagam na mesma sem terem direito ao serviço, já reclamei para a Portugal Telecom tanto por telefone como por escrito, mas continua tudo igual e penso que o serviço tem vindo a piorar cada vez mais, pelo menos na aldeia do Cadafaz, já vamos nisto há mais de 10 anos.
Rede móvel, não existe… sendo estas aldeias da freguesia do Cadafaz, cada vez mais habitadas só por pessoas idosas como é que se consegue avisar os bombeiros ou familiares para serem socorridos? Não se consegue…
Já manifestei a minha preocupação à Junta de Freguesia, visto ser uma entidade pública, a resposta que obtive é que com as linhas fixas havia pouco a fazer, porque a Portugal Telecom não quer mudar os cabos que estão velhos e sobrecarregados. Sobre as linhas móveis já tinham enviado um pedido por escrito à TMN, indicando que disponibilizariam o terreno, mas pelo menos até à Pascoa não tinham obtido resposta. Temos várias operadoras móveis em Portugal, já que uma não deu resposta, penso que deveriam contactar as outras, não sei se o fizeram entretanto.
Estes assuntos podem ser insignificantes para algumas pessoas, mas para outras dizem alguma coisa, que é o meu caso e sei que não sou a única a pensar assim, por isso aproveito para o abordar aqui no meu blogue, pode ser que alguém de direito o leia e nos dêem uma resposta.

cadafaz-gois.blogspot.com

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publicado por penedo às 23:53

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