Quinta-feira, 25 de Novembro de 2010

“O Teatro do Concelho vem á Cidade…




ADRIANO FILIPE (FOTOS)
ADRIANO PACHECO

P'LO CONSELHO REGIONAL (TEXTO)

Durante toda a tarde formos presenteados com uma bela encenação apresentada por jovens actores amadores Lutando contra as dificuldades criadas pelo clima de manifestações de rua anunciadas e contra o condicionamento de trânsito nas vias da cidade, impostas pelas autoridades que tinham a seu cargo a segurança da cimeira da NATO, o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis conseguiu organizar e levar a efeito a sessão de teatro já anunciada, e acolher com dignidade todos os conterrâneos que nos quiseram brindar com a sua presença: uns deslocando-se da cidade e arredores, como puderam, outros vindos de Góis, logo pela manhã, transportados no autocarro cedido pela Câmara Municipal

Com a chegada dos convidados a Casa do Concelho de Góis ficou repleta. Repleta de conterrâneos agrupados em crianças, jovens e adultos actores, ensaia dores, autarcas e cidadãos comuns que tiveram oportunidade de assistirem a uma bela e divertida tarde de teatro, onde evoluíram três grupos amadores de teatro. Eram eles: Grupo Expandir Oportunidades de Góis que representou "Mulher Moderna": Teatro Íris - Grupo de Teatro Juvenil do Projecto Escolhas do Futuro que interpretou "Revolution Party e Sem Título", orientados pela Dr." Rita Miguel. Por fim o Grupo de Teatro Geração Varzeense de iniciativa de Clara Nunes, que apresentou" Um Sonho Lindo e Os Surdos" de Maria da Graça.

Antes do início da sessão teatral, presidente do Conselho Regional, DI', Luís Martins, deu as boas vindas e agradeceu a presença de todos, relevando a disponibilidade e o entusiasmo dos jovens actores desta arte, cuja ocupação os retira dI' outros caminhos menus próprios.

Agradeceu de igual modo aos autarcas, entre os quais destacou a Senhora Presidente Drs. Maria de Lurdes Castanheira pela boa colaboração que tem desenvolvido nos eventos realizados nesta Casa durante o corrente ano.

Durante toda a tarde fomos presenteados com uma bela encenação apresentada por jovens actores amadores, com actuações muito interessantes e dignas de registo: sem "gafes" e com oportunas "buchas" pelo meio; com tempos de marcação próprios e intervenções adequadas; desenvolvendo temas da actualidade com incidências claras no quotidiano. Foi de facto uma bela sessão para quem gosta de teatro, que só não foi excepcional pela ausência do actor Ruy de Carvalho que, por motivos imprevistos e de última hora, não pode estar presente. Esta falta pesou imenso no entusiasmo dos jovens e defraudou bastante as suas expectativas. Contudo, o teatro não deixou de subir ao palco e de ser visto pelos goienses com todo interesse durante hora e meia, num belo espectáculo onde uma grande ovação se fez explodir.

Já na fase final, todos os grupos em conjunto não quiseram deixar de agradecer a maneira como foram recebidos e o prazer que sentiram em terem actuado numa Casa que também é deles. Foi uma gentileza que o presidente do Conselho Regional não quis deixar de retribuir, bem como à senhora Presidente da Câmara, dando-lhe a conhecer parte do programa para o próximo ano, no qual incluiu o propósito de deslocar o Conselho Regional à Vila de Góis, para uma sessão de interesse regional ainda em estudo.

De seguida e para encerrar a sessão, a senhora Presidente da Câmara manifestou a sua alegria em presenciar aquele belo espectáculo, apresentado com a prata da casa, razão pela qual se sentia muito orgulhosa. Não quis terminar sem dar os parabéns ao presidente da Casa pelo bom acolhimento e ao presidente do Conselho Regional pelo belo trabalho que tem vindo a desenvolver com o qual se sente inteiramente solidária e disposta a colaborar naquilo que a Câmara Municipal puder ajudar. E a tarde cultural terminou com um beberete.


in Jornal de Arganil, 25/11/2010

publicado por penedo às 23:08

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“Fundação A Comarca de Arganil”

Misericórdia propõe constituição da “Fundação A Comarca de Arganil”
in
 
 
 
A constituição e formalização da instituição com a designação de “Fundação A Comarca de Arganil”, ou “outra designação se porventura não for possível proceder ao registo da referida entidade com este nome”, é um dos propósitos da Santa Casa da Misericórdia de Arganil que, enquanto “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos que se quiseram associar a esta iniciativa, propôs, na última Assembleia geral da instituição, que “seja transferido o património adquirido, repondo-se, deste modo, a verdade formal do processo de aquisição dos bens”. Tendo em conta que um dos objetivos da Santa Casa, estabelecido em 2009, era “estimular o surgimento de novas instituições destinadas à preservação da memória coletiva e de registos com interesse para documentação futura sobre a região, designadamente relacionadas com a extinta Comarca de Arganil”, foi dado um “voto de confiança” pela Assembleia geral à Mesa Administrativa da Santa Casa, para dinamizar e tomar “as diligências necessárias e as decisões imprescindíveis à concretização deste projeto”.
Assumindo o papel de “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos, foi constituída uma Comissão Executiva, liderada pelo provedor José Dias Coimbra, tendo sido adquirido, em abril deste ano, pela quantia de 42.500 euros, o título “A Comarca de Arganil”. Para além disso, no passado dia 16 de outubro, foi concretizada a aquisição, pelo montante de 16.335 euros, da coleção datada de 1931 a 2009, assim como de um conjunto de oito máquinas de produção/impressão do jornal, a par do arquivo fotográfico, bens dos quais a Santa Casa da Misericórdia é titular, “apenas por ter assumido o papel de fiel depositária das contribuições recebidas por parte dos cidadãos para esse fim”.
É de salientar que, durante a Assembleia geral, foi também apresentado o plano de atividades e orçamento da Santa Casa da Misericórdia de Arganil para 2011, tendo a instituição como principais objetivos e ações a desenvolver, prosseguir com a requalificação dos espaços afetos ao Complexo Social – Componente Residencial; iniciar os trabalhos destinados à nova Unidade de Cuidados Continuados, no Hospital Condessa das Canas [um investimento no valor de 1.187.345,50 euros]; diligenciar o início da execução da candidatura destinada à Academia Condessa das Canas – Escola do Paço Grande [200 mil euros] e dinamizar o Orfeão Maestro Alves Coelho; consolidar o projeto de preservação e proteção ambiental da Mata da Misericórdia – Centro Ambiental, estufa e parcerias; assegurar a colaboração à realização do X Congresso das Misericórdias Portuguesas, nomeadamente o seu encerramento na Mata da Misericórdia; procurar novas parcerias com o setor público e privado; manter o património cultural, artístico e histórico da instituição; desenvolver projetos vocacionados para a economia social – implementação de energias renováveis ou outras alternativas; apoiar instituições dirigidas para a preservação da memória coletiva, nomeadamente a futura “Fundação A Comarca de Arganil” e o Museu da Imprensa Regional e das Comunidades de Língua Portuguesa; remodelar o lar [800 mil euros], entre outros.

http://www.rcarganil.com

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Segunda-feira, 22 de Novembro de 2010

“O Teatro do Concelho vem á Cidade…

A CASA DO CONCELHO DE GÓIS ENCHEU!!...
Para verem os Grupos de Teatro Amador do Concelho de Góis.
Foi para mim muito gratificante assistir a este conjunto de representações teatrais,
espectáculo cheio de graça,arrancando risos e aplausos da assistência, cuja sala estava muito composta.


O Presidente do Conselho Regional da Casa,Dr. Luís Martins abriu a sessão apresentando as boas vindas a todos os presentes, agradecendo a presença da Autarquia na pessoa de sua Presidente Drª.Maria de Lurdes Castanheira e de mais elementos,assim como aos grupos de teatro,à Direcção da Casa e a todos os convidados. Foi pena não ser possível a presença do convidado Actor Sr. Rui de Carvalho,por motivos de última hora,mas delegando na sua filha a apresentação das desculpas pelo facto,de não poder estar presente,desejando aos grupos as maiores felicidades, incitando-os a continuarem com esta nobre arte de representar. Deu inicio ao espectáculo o Grupo Projecto Expandir Oportunidades de Góis,na encenação "Mulher Moderna" focando muito bem o desempenho da Mulher no contexto na vida da sociedade dita moderna,mas cujo papel na mesma, está ainda,longe de ter aquilo a que muitas têm direito.A sátira entre as quatros mulheres "a conservadora, a doméstica e as outras duas senhoras executivas",tiveram um bom momento de opinião. Seguiu-se, o Grupo Teatro Juvenil do Projecto Escolhas do Futuro,representando dois quadros; I-"Sem Título" ,II-"Revolution Party". Muita graça,juventude, espírito critico sobre a actualidade e não só, boa imaginação como a brincar se fala de coisas sérias.
A reunião militar,discussão para o problema da "senha,a escolha da flor para o cano da espingarda da revolution,o transporte, o local da mesma ,etc..etc...A cantiga de Góis Vila "libertadora",gostei da versão!Depois de um curto intervalo,entrou em cena o Grupo de Teatro Geração Varzeense,também com dois quadros muito engraçados:Em "Os Surdos"-Dialogo entre um casal de Velhotes surdos com bom trocadilho de palavras e deixas, alguma malandrice pelo meio,coisas e manias de Velhotes."Um Sonho Lindo"-Ultima representação,também muito engraçada, com uma avó idosa com problemas "gastro -intestinais",um neto muito atrevido e uma beldade de criada muito eficiente nas limpezas e no trato ao neto. As análises vieram trazer toda a verdade ao meio familiar. Para finalizar foi entregue aos grupos presentes lembranças pelos Directores da Casa do Concelho, na foto o Presidente Sr.José Dias.Terminando este grande encontro de Goienses na sua Casa ,tomou a palavra a Srª.Presidente da Câmara,tecendo excelentes considerações a todos os grupos,pelo trabalho desenvolvido e apresentado´

fotos e texto de A.R.Filipe

 

http://lugarvelhosobreiras.blogspot.com/

 

 

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Sábado, 20 de Novembro de 2010

Câmara Municipal de Góis



Divulgou Investimentos Feitos e Apresentou Planos para o Futuro



Passado uma ano de mandato à frente dos destinos do concelho, o jornal O VARZEENSE foi conversar com a presidente da Câmara Municipal de Góis, no sentido de saber quais as obras feitas e projectos para o futuro.

Com um balanço muito positivo, em relação ao primeiro ano, a autarca apostou numa política de continuidade, honrando os compromissos do mandato anterior e tem já um grande número de projectos para o futuro. Para Maria de Lurdes Castanheira, "o sentido da continuidade é também o sentido da responsabilidade".

Os Grandes Investimentos

A presidente de Câmara enumerou algumas obras estruturantes para o concelho, realizadas ao longo do último ano:

- Continuação da obra dos Paços do Concelho (Câmara Municipal), que está quase terminada.
- Lançamento da obra da Casa Municipal da Cultura, uma obra que já iniciou há cerca de três meses.
- Requalificação do Campo de Futebol Augusto Nogueira Pereira, a iniciar-se ainda neste mês de Novembro.
- A concretização do Centro Escolar de Alvares, já inaugurado e a funcionar, com condições dignas de registo.

A presidente referiu também que, entretanto, foi lançado o concurso para ampliação da escola e jardim de infância de Góis, bem como, o concurso da pavimentação de algumas estradas municipais do concelho de Góis, que já apresentam alguma degradação, encontrando-se já na fase de selecção das empresas que concorreram.

E para o próximo ano? Principais obras e projectos?

No que se refere aos grandes projectos para o próximo ano, a presidente de Câmara explicou que, quando é efectuado um plano plurianual de investimentos, conforme o documento indica, vai para além de um ano, pelo que, existem obras que obrigatoriamente transitam de um ano para outro, e desde já, disse: "transita a Casa Municipal da Cultura, transita a requalificação do Campo de futebol, transita a ampliação da escola EB 1 de Góis e jardim de Infância, transita a pavimentação de algumas estradas municipais do concelho de Góis, entre outros projectos."

No que se refere ao leque de investimentos a realizar, a autarca acrescentou: "lançámos também a obra do Centro de Referência da Memória Goiense que transita também para 2011 e irá também transitar a Circular Externa do Carvalhal dos Pombos - a grande obra do
ano 2011".

Circular Externa - a grande obra ao ano 2011

A presidente da Câmara Municipal de Góis informou que a Circular Externa do Carvalhal dos Pombos será o maior investimento do próximo ano, orçamentado em um milhão de euros.
Conforme explicou a edil: "este projecto não se limita apenas à pavimentação mas engloba também os passeios e requalificação de uma parte da vila, pois, irá abranger toda a Avenida Padre António Dinis, junto à Zona do Pólo Industrial, Carvalhal dos Pombos até à Rotunda de Oroso."

Parque Municipal

Enumerando grandes projectos para o próximo ano, Lurdes Castanheira falou também do Parque Municipal, que iniciará ainda no presente ano mas que irá também transitar para 2011, visto que, já tem o projecto praticamente concluído.
Acrescente-se que, será um investimento a efectuar junto ao Pólo Industrial 2 da Alagoa e que a obra irá albergar as oficinas e estaleiros da Câmara Municipal.
A autarca reconheceu que existem obras que não conseguiram colocar no terreno, todavia. referiu que, foram efectuados outros investimentos, com os quais não constavam a contar. "Investimentos que vieram desenvolver concelho de Góis, estou-me a referir concretamente, " projecto da empresa Nature Sanus, S.A. (ao mega investimento hoteleiro)" que acarreta, conforme disse, "um grande investimento para a Câmara, no que se refere a tudo o que é investimento público, infra-estruturas, bem como, todos os imperativos legais (processo de loteamento da parcela a vender à empresa) e acrescentou: "são processos que demoram e obrigam a fazer alterações ao plano e ao orçamento, mas um orçamento e um plano são documentos abertos e dinâmicos, que a qualquer momento podem ser alterados com novos investimentos ou com reprogramações físicas e financeiras."

Verba do PIDDAC para Góis

Relativamente ao PIDAC, a presidente de Câmara disse: "fomos quase sempre parentes pobres naquilo que são as verbas consignadas em termos de PIDAC para o concelho de Góis por isso, este ano também não estaria à espera de um grande PIDDAC. Aliás, com a política de contenção, o orçamento geral do Estado apela e exorta a que os municípios também sejam solidários nessa política de contenção, e a Câmara Municipal de Góis também irá sofrer um corte, que pode rondar o meio milhão de euros. Julgo que temos inscrito a verba de trinta mil euros, que é uma verba que não orgulha ninguém", disse.
Mas, a líder da autarquia não se mostrou preocupada com a questão do PIDAC porque, conforme acrescentou: "não temos um grande PIDAC para Góis, mas temos garantia de financiamento de um conjunto de obras que são estruturantes e que garantem a sustentabilidade do concelho, e reforçou: "apraz-me registar que, apesar de não termos um PIDDAC generoso, não houve, até à data, uma única candidatura para o concelho de Góis, quer pública quer privada que não tenha sido aprovada".

Alteração ao PDM

Em relação à reunião de Câmara realizada um ano após a tomada de posse do actual projecto autárquico, a presidente de Câmara registou com satisfação: "nesse dia conseguimos levar ao conhecimento de todo o executivo a proposta de alteração ao PDM, que permite agilizar situações que estão ainda pendentes, de pessoas que desejam construir e investir no concelho de Góis e têm constrangimentos ao nível do PDM", a edil congratulou-se e disse ao nosso jornal: "contrariamente ao que alguns profetas da desgraça nos iam dizendo, que não íamos conseguir e que era um processo muito difícil, eu registo que foi possível, graças a uma equipa fantástica da Câmara, que não custou nem um cêntimo, para além dos vencimentos habituais dos funcionários, o que não aconteceu com dois planos de pormenor que custaram na ordem dos cem mil euros e que estão praticamente pagos não existindo nada na Câmara Municipal. Estamos neste momento a tentar perceber o que afinal se pagou", concluiu.

E na Vertente Imaterial?


No plano imaterial e neste ano Europeu de Luta contra a pobreza e exclusão social, a presidente de Câmara disse que, foi aprovada a realização das Primeiras Jornadas Internacionais, que irão ter o primeiro momento em Góis e o segundo momento no município de Oroso, em Espanha, com quem o concelho de Góis é geminado. "Vamos debater a pobreza", disse a entrevistada, manifestando-se preocupada com os mais desfavorecidos, consciente que, "a questão da exclusão social, é um problema de todos e que não se esgota no ano Europeu de Luta contra a pobreza e exclusão social.

A iniciativa privada é um motor de desenvolvimento

Numa altura de crise, Maria de Lurdes Castanheira deixou ainda uma mensagem de reconhecimento e agrado para com as empresas que estão a investir no concelho de Góis, bem como, pelas que já cá estão há anos e que todos os dias lutam por manter o emprego neste concelho, e admitiu que "a iniciativa privada é cada vez mais um motor de desenvolvimento, sem esquecer o papel do poder local".

Contenção Sem Impedir Investimento

"A Câmara tem que conter a despesa pública, mas tem que continuar a ter uma política de investimentos", assegurou a presidente de Câmara, que garantiu que "a despesa tem que ser contida aos mais variados níveis sem comprometer o desenvolvimento do concelho de Góis e que o corte no orçamento terá que ser apenas reflexo do corte em alguns consumos".

A única promessa é trabalho

Trabalhar por um concelho cada vez melhor é a única promessa que a presidente de Câmara deixou a todos os goienses. Neste primeiro ano de liderança referiu que, "o elenco preocupou-se também com a. organização, reorganização e modernização dos serviços internos da Câmara Municipal, "conseguimos implementar o sistema de gestão de documentação, para evitar a dispersão de documentos" e aproveitou para deixar uma mensagem: "todos os dias temos dado o nosso melhor contributo para o desenvolvimento do concelho de Góis.
Temos que ser bons autarcas e bons trabalhadores para prestarmos um bom serviço aos nossos munícipes." E garantiu que "quer ao nível da organização interna, quer ao nível dos investimentos públicos, quer ao nível da qualidade do serviço, tem havido uma vontade expressa da equipa dos políticos e dos diversos trabalhadores.
O povo deu-nos um voto de confiança e todos os dias temos que demonstrar que estamos a dar o nosso melhor por Góis."

Mensagem da Presidente de Câmara aos goienses:

Neste tempo de Crise, digo a todos os goienses que continuem a confiar no futuro.


in O Varzeense,15/11/2010

publicado por penedo às 22:40

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Mulheres Socialistas de Coimbra


NOTA DE IMPRENSA


Na sequência do acto eleitoral para o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Coimbra (DFMSC) que decorreu no passado dia 9 de Outubro, a Presidente deste Órgão, Maria de Lurdes Castanheira, foi reeleita para o cargo, que exercerá nos próximos 2 anos, cuja Cerimónia de Tomada de Posse do Conselho Político do D.F.M.S.C., se realiza no próximo dia 24 de Novembro, às 21h30, na Sede do Partido Socialista de Coimbra.
Numa eleição bastante participada, em que se apresentaram a votos 2 candidatas, a também Presidente da Câmara Municipal de Góis e Presidente da Comissão Política Concelhia de Góis do PS, mereceu a confiança de mais de 65% das militantes que exerceram o seu direito de voto, o que é um sinal do reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido na defesa dos valores e princípios socialistas e na afirmação do papel cada vez mais interventivo das Mulheres na vida política e cívica das comunidades em que se inserem.
Lurdes Castanheira imbuída do espírito solidário, de união e com o sentido republicano de participação na causa pública que caracteriza a sua acção, irá liderar um Conselho Político constituído por diversas militantes representativas de todo o Distrito e cujo conhecimento profundo dos problemas que o afectam lhes permitirão apresentar as melhores soluções com vista à sua resolução.

publicado por penedo às 22:37

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Terça-feira, 16 de Novembro de 2010

“O Teatro do Concelho vem á Cidade…”

  • “O Teatro do Concelho vem á Cidade…”
  • 20 Novembro, pelas 15 horas

Casa do Concelho de Gois

Rua de S.Marta 47 R/c  Lisboa

  • com as actuações do
  • Grupo de Teatro Geração Varzeense
  • Teatro-Iris-Grupo de Teatro juvenil do projecto escolhas  de futuro

  • Projecto expandir oportunidades (Góis).

 

com a presença do actor Sr. Ruy de Carvalho

Ruy de Carvalho

 

Pretendemos com esta sessão proporcionar a todos os goienses poderem apreciar o teatro que se faz no nosso concelho

e possibilitar aos nossos actores uma experiencia nova e poderem partilhar com figuras consagradas algum conhecimento.

Convidamos desde já todos os Goienses a estarem presentes, na expectativa de teremos uma tarde de teatro bem passada

que ficará na memória para sempre.

 

 

O Conselho Regional com estas sessões pretende dar continuidade ao seu plano de acções possibilitando quer o debate dos problemas existentes no nosso Concelho, quer divulgando o que se vai fazendo em termos culturais.

 

O Conselho Regional

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Encontro sobre arqueologia - "Guardar o passado olhando o futuro"

 

 

 

Henrique Miguel Mendes


Presidiu a mesa neste evento, o Dr. Luís Filipe Martins, presidente do Conselho Regional desta Casa e foram convidados a intervir nesta sessão a Srª. Dr.ª Ana Sá, técnica da Câmara Municipal de Góis; o Mestre João Simões, mestre em história contemporânea e, a Sr", Dr.ª Helena Moura, técnica do IGESPAR.

Como primeira interveniente, a Dr." Ana Sá fez a sua apresentação dizendo que devemos estimar e proteger a nossa terra, aceitá-la como é, para que os nossos filhos melhor a recebam. Esclareceu os presentes que o património cultural, são testemunhos com valor de
civilização e cultura e, portadores de interesse cultural relevante. Por isso devem ser objecto de especial protecção e valorização. Apresentou um mapa que destacava o limite do centro histórico de Góis e respectivas áreas de salvaguarda do património classificado, nomeando, a Ponte Real, os Paços do Concelho, a Capela do Mártir e a Igreja Matriz. O antigo hospital também foi referenciado assim como algumas riquezas culturais e arqueológicas de Góis: o
tecto dos Paços do Concelho, a estátua orante de D. Luís da Silveira, o Solar Beirão da Quinta da Capela e a Pedra Letreira. Como técnica da Câmara Municipal, lembrou o Professor Doutor João de Castro Nunes e o Mestre João Alves Simões como primeiros e principais activistas da
arqueológica em Góis.

Apresentou algumas das intervenções arqueológicas realizadas pelo município mostrando a imagem de uma coluna em pedra que foi encontrada recentemente no decorrer das obras nos Paços do Concelho.
Terminou fazendo uma retrospectiva sobre o antigo hospital de Góis.

Seguidamente, o Mestre João Simões interveio não querendo deixar de realçar que "a arte da pesquisa é uma paixão".

Com a sua habitual boa disposição, brindou todos os presentes com os vários diapositivos e algumas peças arqueológicas que trouxe, como é o caso da "trilobite" Numa apresentação maioritariamente composta por imagens, o Mestre João Simões mostrou uma interessante epígrafe datada do séc. XII. Falou dos Góis, dos Silveiras e dos Lemos. Deu-nos a conhecer uma pintura de D. Luís da Silve ira, uma fotografia do Rei D. Carlos tirada em Arganil datada de
1908 e outra do seu irmão, esta de 1906 e ainda, inúmeras imagens de colunas militares da mesma época que pisaram território goiense.

Terminou deixando um alerta para todos.

Referiu-se à Pedra de Armas de Diogo da Silveira, 2º Conde da Sortelha a qual está no Museu Municipal Dr. Santos Rocha na cidade da Figueira da Foz. Está na rua! Exposta a todas adversidades climatéricas.
Deixou uma mensagem urgente para que a dita pedra seja imediatamente levada para Góis.

A Dr.ª Helena Moura, na sua apresentação, explicou que desde o paleolítico que se processa a humanização da paisagem dando, entre outros, como exemplo, a arte sobre afloramentos rochosos, as construções em locais marcantes e a exploração e alteração das margens dos rios.

Referiu que quando, em 1952, o Professor Castro Nunes descobriu a Pedra Letreira; a arte rupestre ao ar livre, em afloramentos de xisto e granito, era ainda muito pouco conhecida adiantando a Pedra Riscada, posteriormente descoberta, veio trazer algum enquadramento a este tipo de manifestações arqueológicas. No seguimento da sua intervenção, a Dr.ª Helena Moura falou-nos de quando a humanidade passou a explorar e fundir os minérios (Idades do Cobre, do Bronze e do Ferro), de tempos medievais e do tempo do volfrâmio.
Também referiu que o espaço onde actualmente se ergue a capela de Nª Sr.ª da Candosa a memória das ocupações antigas conserva ainda alguns vestígios materiais da presença de povos romanizados e de um culto religioso de onde provém o nome. No século XVI construíram-se em Góis diversos monumentos que ainda hoje subsistem. Nessa altura,
em Góis foi erguido um hospital, que inicialmente terá tido as mesmas funções que os congéneres no foi especializando em tratamentos de doenças venéreas, sobretudo sífilis e constituí, hoje em dia, o lugar da esperança para parte importante das memórias de Góis e Goienses. Terminou deixando este repto.

Por fim, interveio a Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira que agradeceu o convite para estar presente em mais uma iniciativa da Casa do Concelho de Góis e do Conselho Regional ma-nifestando a sua expectativa para outro tipo de sessões de interesse para Góis e para os goienses. Terminou mostrando o seu interesse pelo tema em discussão e afirmou ter to-
mado notas sobre alguns aspectos abordados.

Entre cada intervenção, o público teve a oportunidade de fazer perguntas relacionadas com arqueologia, desde interesses no passado das suas aldeias e quais são ideias e projectos para o futuro.

Para terminar a sessão, o Dr. Luís Filipe Martins, convidou os presentes a assistir à próxima iniciativa do Conselho Regional que terá lugar na Casa do Concelho de Góis no próximo dia 20 de Novembro e que será dedicada ao teatro. Neste evento, participam 3 grupos de teatro amador do concelho e teremos a presença do actor Ruy de Carvalho.
No final, foi oferecido um lanche

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Domingo, 14 de Novembro de 2010

Confraria do Cabrito e da Castanha

Casimiro Vicente é presidente da colectividade gastronómica, cuja sede é no Cadafaz.

 

Quase um ano depois de ter sido assinada a escritura de constituição da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira, a colectividade gastronómica levou a efeito, recentemente, a cerimónia de formação dos órgãos sociais. Casimiro Vicente é o presidente de direcção, João Alves Simões, o presidente da assembleia-geral e Artur das Neves, presidente do conselho fiscal.
No início do ano realízar-se-á a assembleia geral, na qual se decidirão os estatutos e o traje, sendo que no que toca à indumentária já se sabe que terá um gabão, dado que o traje representará um pastor.
A Confraria está sedeada no Cadafaz, donde, de resto, partiu a ideia de a formar.
"O Cadafaz é uma freguesia que tem muitos castanheiros e aqui no concelho faz-se o melhor arroz de cabrito da região, então lembrei-me que podíamos criar esta Confraria", disse na ocasião, Casimiro Vicente, também presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz. Notando que Góis era o único concelho da região que não tinha uma Confraria, e por não ser "inferior aos outros" começou a juntar algumas pessoas para a concretizar. Dessa forma Armindo Neves, Carlos Jesus, Lurdes Castanheira e António Gouveia tornaram-se, com o autarca, sócios fundadores da Confraria do Cabrito e da Castanha.
Dado que a maioria das pessoas da Serra do Ceíra é da freguesia de Góis, Casimiro Vicente irá, no próximo ano, propor que também a vila tenha um espaço físico da Confraria.
Idealizado, não revela, contudo, o local. "J á tenho espaço, mas para estar a dizer agora seria pôr o carro à frente dos bois, prefiro primeiro tratar das coisas e depois dá-lo a conhecer".
"Mãos à obra", foi o incentivo dado pela presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, mostrando-se ao mesmo tempo confiante no grupo de trabalho que integra como cidadã.
"Se com um ano conseguimos reunir aqui tanta gente e fazer uma festão tão bonita, com tão grande conjunto de amigos e de colectividades, estão com toda a certeza reunidas as condições para não precisarmos de um ano para nos voltarmos a encontrar". Acredita, aliás,
que o grupo de trabalho constituído "levará a bom porto este projecto, ajudando a promover mais o concelho de Góis e a dar mais vida aos nossos produtos locais, o Cabrito e a Castanha".

Festão com grupos locais

A cerimónia de constituição dos órgãos sociais, conduzi da por Armindo Neves, teve a participação de grupos locais n decurso da tarde. A Banda da Associação Recreativa e Educativa de Góis, o Grupo de Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz, a Escola
de Concertinas e Violas de Góis, o Rancho Folclórico da Serra do Ceíra, o Rancho Folclórico Mensageiros da Alegria, o Rancho Folclórico As Sachadeiras de Vila Nova do Ceira e
o Rancho Folclórico Os Pastores de São Romão.

Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira - Corpos Sociais


DIRECÇÃO:
Presidente: Casimiro Vicente
Vice-presídente: Jorge dos Reis
Secretários: Filipe Carvalho e António Gouveia
Tesoureiro: Carlos Jesus
Vogais: Victor Marques, Henrique Mendes e Armindo Neves
Assernbleía-geral
Presidente: João Alves Simões
Vice-presidente: Mário Almeida Nunes
Secretario: Helena Moniz
Vogais: Maria Céu Alves, Lisete Matos, Alberto Alves
Conselho Fiscal:
Presidente: Artur das Neves
Vice-presidente: Valentim Rosa
Secretario: Emília Gaspar
Vogal: José Reis Antão

 


Diana Duarte

 

in Jornal de Arganil, 11/11/2010

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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010

O TEATRO EM PORTUGAL - O Teatro de Amadores -

 

 

Por Adriano Pacheco

 

Sob este mesmo título, foi feita uma exposição no “I Congresso Sobre o Teatro de Amadores Em Portugal”, em Viana do Castelo, pelas mãos do nosso conterrâneo Dr. António Gomes Marques de Chã de Alvares, onde aborda com profundidade e conhecimento de causa esta temática. Trata-se duma exposição extensa de 12 páginas, desenvolvida em oito vastos capítulos.

 

O último capítulo foi reservado especificamente ao Teatro de Amadores, no qual o nosso conterrâneo exprime o seguinte: “Não posso finalizar esta minha comunicação sem falar de algo que me é muito caro, servindo-me de partes do que já, em tempos, escrevi sobre esta matéria. Falar de Teatro de Amadores (e não de Teatro Amador), ou seja, dos que por amor fazem teatro, pode remeter para a área da animação sociocultural e/ou para a da divulgação cultural descentralizada. Tempo houve em que o Teatro de Amadores tinha o respeito do País, dos meios intelectuais, do público em geral e dos meios de comunicação social. Depois do 25 de Abril conquistou mesmo o respeito do poder político, de quem obteve ajudas financeiras e alguns meios técnicos”.

Sentimos imenso orgulho em alguém, do nosso meio, que se debruça sobre este assunto cultural, com conhecimento de causa e desce à sua profundidade, denunciando as grandes dificuldades que estes grupos sentem para se poderem apresentar em público condignamente, roubando ao seu descanso todo o tempo necessário à preparação das peças. Pouca gente terá noção do entusiasmo e da entrega destes jovens à causa, tal como nos relata o nosso concidadão:

 

[…] “Na era cavaquista, cujos malefícios para o país a História há-de um dia registar, os apoios governamentais já não foram os mesmos, mas, verdade seja dita, a culpa não foi apenas do poder político. A estrutura montada, com as Associações Regionais, poderia resistir. No entanto, alguns dos grupos mais fortes e mais implantados tiveram a ilusão da profissionalização, a comunicação, televisão e imprensa escrita e falada, ajudou e os grupos foram ficando cada vez mais isolados. Hoje continuam a existir muitos grupos de teatro de amadores, mas não existe o movimento do teatro de amadores. Algumas Câmaras Municipais, não em todos os concelhos onde os grupos existem, vão apoiando e a imaginação dos seus elementos… faz o resto”.

 

Mais à frente o Dr. Gomes Marques lembra: “O historiador José Mattoso, numa entrevista à revista “Ler”, de Setembro/2010 que diz em determinado momento: Uma das coisas curiosas e surpreendentes foi descobrir que aos fins-de-semana é frequente encontrar […] pessoas que formam grupos para fazerem percursos pedestres ou que criam pequenos grupos de teatro. […] Eu interpreto isso como uma geração espontânea de sinais positivos, cujo resultado global é impossível de imaginar. Creio que as transformações sociais se dão por agregação de pequenos fenómenos. […] Mais à frente acrescenta José Mattoso: são esses pequenos grupos que têm uma atitude positiva diante do futuro e do mundo. Naturalmente é nisso que ponho a minha esperança cheia de interrogações. É esperança, não é expectativa. Era isso que eu gostava que se fortalecesse”.

“Compete-nos a nós ajudar a concretizar esta esperança do historiador. Organizar uma nova associação do teatro de amadores é dar também um importante contributo para a necessária alteração profunda de que nos fala José Mattoso.

Agora há que colher lições com a história recente do teatro de amadores e torná-lo de novo num movimento forte. O INATEL poderia ser, no momento, a organização que poderia dar um dos maiores impulsos para que as potencialidades que existem se transformassem e o desejado movimento ressurgisse.

Quantos dramas se vivem no seio das famílias e das comunidades que se poderiam evitar se aos jovens fossem dadas condições para desenvolverem uma actividade tão enriquecedora como é a do teatro de amadores?”

Esta é uma pequeníssima parte da grande abordagem que o nosso conterrâneo faz ao mundo do teatro de amadores, que nos transmite uma ideia bem clara desta nobre arte, através da qual os nossos jovens muito nos podem dar, quando estimulados para tal missão. Missão essa que teremos na Casa do Concelho de Góis, no próximo dia 20 do corrente mês.

 

 

publicado por penedo às 23:35

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Terça-feira, 9 de Novembro de 2010

POR QUE SE AFASTAM OS JOVENS

 

 

 

Por Adriano Pacheco

 

Esta é uma questão tão estranha quanto premente, que nos obriga a enquadrar e a meditar sobre as motivações actuais dos jovens que os leva a afastarem-se desta paixão que nos persegue desde a meninice e a eles passa ao lado com a visível indiferença. Sendo o regionalismo um sentimento muito próximo do amor à Pátria, ou algo que nos coloca numa situação de enorme apego ao torrão natal, isto só nos perturba o entendimento do outro lado da questão e nos afasta do centro das novas realidades que nos batem à porta sem darmos por isso. Pois é… os tempos mudam!

 

Todos nós nascemos num lugar do mundo, descendemos de alguém que nos transmitiu uma carga genética e um legado cultural que, mais tarde ou mais cedo, nos desperta a necessidade de sabermos quem somos, donde viemos e para onde vamos. No fundo, queremos conhecer as nossas raízes; é próprio da condição humana. Mais próximo ou mais distante, todos nos encontramos inexoravelmente ligados a uma família e a um lugar seja ele qual for. Contudo, para os jovens, parece que o País, a região, a aldeia ou a eira, perderam a força aglutinadora dos laços afectivos, ou mais propriamente, o fulgor do lugar de pertença deixou de brilhar. Como o tempo muda a face das coisas?!

 

Pelo comportamento dos jovens (algo novo na nossa sociedade), somos obrigados a pensar que a origem de cada um deixou de pesar, não na identidade, mas na consciência dela. Não na cidadania, mas no seu arreigamento; já que a mobilidade e a livre circulação trouxeram, aos jovens de hoje, uma nova dimensão do mundo e das comunidades, bem afastada da ideia central da aldeia circunscrita ao seu torrão natal serrano. Ao jovem de hoje, a sua origem não o aprisiona nem o fideliza já que o mundo é tão global que até as novas tecnologias da comunicação vieram facilitar, tornando-os mais próximos e mais comuns.

 

Com toda esta capacidade de manobra num espaço tão abrangente, o jovem não se revê no regionalismo, nem nas suas virtudes e até pode entendê-lo como uma “quinta” para refúgio de velhos saudosistas, o que ainda é mais grave e perigoso. Na sequência deste simples raciocínio, cabe aos mais velhos dar um colorido diferente deste conceito e tentar perceber, da parte dos jovens, quais são as barreiras, ou dificuldades que os leva a rejeitarem esta ligação que nos parece pura e natural.

 

Sobram ainda algumas pontas soltas que deixam pistas de algo que nos pode estar a escapar, quando nos deparamos com os nossos jovens a pulverizarem as praias fluviais no Verão, a preencherem os recintos das festas das aldeias, ou desenvolvendo iniciativas ligadas à ecologia em defesa do meio ambiente.

 

Por isso a pergunta impõe-se com maior energia. Qual será a melhor forma de pegar nesta temática de maneira a estimular os nossos jovens para olharem o regionalismo como uma causa sua e verdadeira? Bem sabemos que esta demanda não será fácil nem de resultados imediatos, porém, o escalão etário dos quarentões será o alvo mais apetecível para podermos chegar aos jovens mais irreverentes e de ideias mais arrojadas.

 

 

publicado por penedo às 15:54

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Sexta-feira, 5 de Novembro de 2010

GUARDAR O PASSADO, OLHANDO O FUTURO

 

Por Adriano Pacheco

 

Foi sobre este tema que se desenvolveu o caloroso debate, focado no património arqueológico do Concelho de Góis que o Concelho Regional proporcionou no dia 16 do corrente mês, na Casa concelhia, sob o olhar atento duma assistência, de sala cheia, que se tem vindo a interessar vivamente pelas iniciativas levadas a cabo por este Orgão Regional, cujo esforço vai no sentido de deixar a marca da sua maneira própria de olhar e sentir o regionalismo, tal como referiu o seu presidente Dr. Luís Martins que moderou o debate.

 

Esta sessão cultural honrou-nos particularmente, não apenas pelo interesse acrescido no desejo da descoberta do património arqueológico do Concelho de Góis, mas também pelo enriquecimento, ao pormenor, dos diversos pólos de interesse espalhados pelo território, onde as pedras falam de nós e, através delas, sentimos a presença energética dos nossos antepassados e das suas vivências como fonte abundante do Saber que devemos preservar e transmitir aos vindouros como um legado. Nada mais de verdadeiro existe neste Concelho que os vestígios de antiquíssima presença humana: quer eles estejam na Pedra Letreira, Riscada e nos Penedos de Góis; quer eles permaneçam na estatua orante da Igreja Matriz, no antigo Hospital de Góis ou mesmo na Ponte Real.

 

Na apresentação da arqueóloga Dr.ª Ana Sá que deu uma panorâmica geral do património concelhio, através da projecção de elucidativos acetatos que dizem bem do trabalho aturado que tem sido feito “ainda que de pequena visibilidade”, pretendeu-se elucidar que, “dar a conhecer através do passado, favorece melhor o entendimento dos lugares de pertença no futuro, onde podem permanecer ecos da nossa história. Sobre esta exposição foram várias as questões levantadas, denotando-se uma grande preocupação dos presentes pela preservação da Pedra Letreira, lugar de memória que a todos pertence, tal como a monumental erupção granítica dos chamados Penedos de Góis.

 

Seguiu-se depois a elucidativa exposição do Prof. João Simões, goiense de gema, que numa pormenorizada explicação a todos deu a conhecer onde se situavam as antigas fronteiras da Vila de Góis e onde se encontram as relíquias (brasão) do Concelho, bem como os vários efeitos rugosos que a Meseta Ibérica sofreu. Para lá dos achados que encontrou num vetusto pedregulho que fazem os seus encantos.

Por último falou a arqueóloga Dr.ª Maria Helena Moura, técnica do IPA e do IGESPAR na qualidade de profunda conhecedora da região, transmitindo a necessidade que há em preservar este rico e impar património que dá uma identidade própria a esta região serrana, cujo utilidade e conhecimento não se restringem apenas à própria região.

 

Na qualidade de presidente da Câmara e em representação da vereação, a Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira manifestou a sua gratidão por ter sido convidada para esta sessão, donde, disse sair mais enriquecida e orgulhosa deste Concelho e das suas gentes, bem como mais disponível para ajudar a aprofundar esta área da cultura. Agradeceu também à Casa e ao Conselho Regional por este feliz evento.

Fechou a sessão o Dr. Luís Martins, agradecendo a comparência de toda a assistência.

publicado por penedo às 09:25

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