Segunda-feira, 23 de Setembro de 2013

Góis- Frente a Frente

publicado por penedo às 12:28

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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013

O CENTRO DE MEMÓRIA GOIENSE

 Adriano Pacheco

 

Há bem pouco tempo tivemos o prazer de assistir à inauguração dum magnífico espaço de exposição onde poderão ser vistos motivos e figuras relevantes que marcaram a história goiense. O espaço concebido com critério harmonioso, vai ser diminuto para um desfile de figuras da história concelhia recente, que se adivinha numeroso. Cabem aqui figuras recentes que deixaram marcas de progresso e desenvolvimento nesta região a quem Góis muito deve. Cabem também memórias longínquas que fizeram desta Vila um marco histórico como o provam o Brasão das Armas de D. Luís da Silveira, figura relevante que teve assento na Casa Real.

Sobre a demanda deste Brasão, foi proferido um discurso pelo presidente do Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis - CR, em Lisboa, dr. Luís Martins, do qual destacamos o seguinte trecho:



“A Casa do Concelho de Góis, através do seu Conselho Regional, tem nos últimos 3 mandatos, encarado o regionalismo goiense de uma forma diferente, abrindo a Casa a todos os goienses partilhando um espaço onde se pensa e divulga Góis.

E divulgar Góis, significa divulgá-lo nas suas diversas vertentes: a cultura, os costumes, a história, a gastronomia, entre outros… este tem sido o mote para diversas organizações levadas a efeito na Casa do Concelho de Góis que visam estreitar os laços de Góis com a comunidade goiense, assumindo-nos como parceiros sociais e culturais da Autarquia.

Nesse âmbito, em 2010, organizámos um seminário subordinado ao tema “GUARDAR O PASSADO, OLHANDO O FUTURO”, no qual o Mestre João Simões, partilhou connosco a sua mágoa pelo facto do Brasão esculpido em pedra de D. Luis da Silveira, Primeiro Senhor de Góis por foral Régio, se encontrar no Museu Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz, e não em Góis onde seria o seu lugar por direito próprio.

Como resultado dessa sessão, o Conselho Regional encetou uma cruzada que culmina hoje aqui com a Câmara Municipal a recuperar o referido Brasão para Góis, o seu local de origem, reparando assim uma decisão menos feliz num passado já longínquo.”

 

Este importante contributo fez com que o Brasão esteja hoje em lugar de destaque, nesta galeria, por direito próprio. Sem a sua presença a Vila de Góis e a sua história ficariam amputados da sua mais alta insígnia que marcou a época de maior esplendor e nobreza, o que deixava na penumbra todo o brilho da sua já longa história. Mais adiante o dr. Luís Martins referiu-se ao primeiro Senhor de Góis nestes termos:

“Não sendo historiador, não serei certamente a pessoa mais indicada para falar de D. Luis da Silveira, mas neste momento simbólico para Góis, não posso deixar de recordar o porquê da importância desta personalidade para o nosso Concelho.

Ao longo dos tempos, muitos se têm dedicado ao desenvolvimento de Góis, mas foi D. Luís da Silveira, uma das pessoas que mais contribuiu para o desenvolvimento da Vila de Góis e seus lugares.

D. Luis da Silveira foi um dos vultos mais importantes de Portugal no séc. XVI, tendo sido militar, cortesão e politico nos reinados de D. Manuel e D. João III, foi guarda-mor de ambos os reis, bem como veador-mor das obras, terços, resíduos, hospitais e capelas, destes reinos e senhorios. 

Em 1522 foi encarregado de ir negociar com o imperador Carlos V o casamento deste soberano com a infanta D. Isabel, tornando-se embaixador na corte de Carlos V, de quem ficou amigo, e que era o Homem mais importante do seu tempo.

Quando voltou a Portugal, foi acolhido com frieza pelo Rei D. João III, pelo que decidiu de tudo prescindir na Corte, retirando-se para as propriedades que possuía em Góis, tendo-lhe D. João III dado a vila de Góis e o título de conde de Sortelha. Aqui morreu em 1534.

Relembrando a importância que D. Luis da Silveira representa para Góis, a recuperação do seu Brasão de Armas é, sem dúvida, um momento histórico para todos nós e que enriquece o nosso espólio e a nossa identidade.

 

Para que este momento fosse uma realidade, temos orgulhosamente a noção do nosso contributo, numa iniciativa que foi árdua, mas muito gratificante que orgulha esta equipa que constitui o Conselho Regional da Casa de Conselho de Góis. Em prol de Góis fomos bem-sucedidos, fechando hoje aqui com “chave de ouro” esta nossa iniciativa.”

 

Nesta longa caminhada feita de tenacidade e brio, algumas barreiras tiveram de serem vencidas, alguns escolhos encontrados no caminho tiveram de ser removidos, mas algo de importante foi conseguido que deixa o Conselho Regional orgulhoso por ajudar a “entregar o seu a seu dono”. Assim, os goienses já não se podem sentir órfãos, ou despojados de algo que faz parte da sua identidade histórica.

Mais á frente o presidente do CR deixou os seguintes agradecimentos:

 

“Neste momento não podemos esquecer o contributo dado pelos Srs. Presidente e Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, respetivamente Dr. João Albino das Neves e Dr. António Tavares, e pela Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dra. Maria Lurdes Castanheira, a quem apresentamos os nossos agradecimentos, porque sem os seus contributos não seria possível este momento. Quero também estender estes agradecimentos ao Mestre João Simões por nos ter dado o mote e o apoio necessário para esta nossa cruzada.

Para finalizar, queria ressalvar que este resultado será um dos melhores exemplos do que pode resultar da parceria entre o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis e a Câmara Municipal de Góis, salientando que estaremos sempre disponíveis para realizar parcerias, quer com a Câmara Municipal quer com outras organizações, que tenham como objetivo a divulgação de Góis e das suas gentes.”

 

Foi uma jornada importante que deu visibilidade, não só a este espaço que Góis bem carecia, como ainda trouxe ao conhecimento da população em geral, factos importantes da sua história que a espuma dos dias permitiu recolocar em seu sitio.

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por penedo às 19:56

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Terça-feira, 17 de Setembro de 2013

GÓIS...

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Góis...

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Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013

Centro de Referência da Memória Goiense

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cartzcabrito

 

 

 

 

 

 

publicado por penedo às 20:53

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Entre o certo e o errado...Ou contra senso talvez.

 

Na aldeia que adotei como minha (Esporão)Freguesia de Góis,existe um fontanário entre outros no qual lhe colocaram uma placa dizendo "Água não controlada".
Na aldeia do Cadafaz-Freguesia no dia 3 de Agosto foi inaugurada uma fonte de seu nome"Fonte dos Portos.
Será que a água que dela brota está controlada?
Estou em crer que sim!
-Talvez no Concelho de Góis haja freguesias que defendem melhor os interesses e a saúde publica dos seus fregueses,tomando elas a responsabilidade da defesa das àguas,analizando-as periódicamente.Enquanto outras do mesmo Concelho e o próprio Municipio Góiense,talvez por outros interesses a defender,não querem assumir a dita responsabilidade.
No dia 24 de Agosto,foi dia de diversas inaugurações na aldeia do Esporão.
No Largo da Boleirinha que teve o seu embelezamento conforme placa acima, teve a presença da representante da Edilidade e de outros ilustres autarcas,como dirigentes da C.M.E. e de muitos convidaddos.No referido Largo existe o tal fontanário com a dita placa (paragrafo 1º).
Debaixo de um calor abrasador,a muitos dos presentes, bem que lhes apetecia beber um golo de àgua fresca,mas ao depararem-se com os dizeres inscritos,assustaram-se  e a recusa foi unânime,limitando-se alguns a refrescarem o rosto.
Água não controlada, não quer dizer que não se possa beber,para tal fim deveria dizer, imprópria para beber.Dela tenho bebido ao longo destes anos,só posso dizer que esta imposição só liberta a Edilidade e outros das suas responsabilidades e custos.
Não acho justo que se despreze o esforço,a dedicação de toda uma aldeia que labutou,custeou com a sua mão de obra e outros valores,para terem o previlégio e a conquista de trazer o precioso liquido para a aldeia,década de 40/50,embora me pareceu ouvir dizer que o estado novo comparticipou nas obras do lavadouro,o que tenho alguma reservas.
Quando chegar o dia, em que os residentes não possam pagar a factura do consumo da água,que por vezes até não consomem,pois algum desse valor é para as taxas impostas, aonde irão eles buscar a água que precisarem,voltará o que chamam de "chafurdo"?
Se o problema são os custos,diz a C.M.E. que tem mandado limpar a mina,pois que tome ela a seu cargo,a defesa da mesma, conservando devidamente fechada, cois que actualmente me parece não estar a acontecer.Que esta de igual modo suporte os custos das respectivas e necessárias análises, providenciando assim a boa qualidade e segurança da mesma.
O embelezamento do dito Largo está no minimo aceitável,embora tivesse havido outra opinião e demais orçamentos para ser feito o alargamento do mesmo.
Mas meus amigos, não se podendo mitigar a sede sem receios no dito fontanário ali existente,não deixa de ser muito triste.
Não será um contra senso o dito embelezamento e a referida situação da àgua?!
Texto e foto de:
Adriano Filipe
publicado por penedo às 15:29

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