A doença afastou-o das tarefas normais da paróquia de Coja, ainda que mantivesse a sua disponibilidade para o ministério da Igreja, embora a um ritmo moderado. Foi assim que ainda em Março deste ano esteve em Vila Cova a oficiar as cerimónias do domingo da Bênção dos Ramos.
Faleceu hoje, depois de uma vida consagrada às funções sacerdotais, parte delas exercida na Paróquia de Coja.
Deixa muitas saudades, até pela dedicação a obras sociais, sendo muito importante o seu empenhamento na construção do atual Lar de Coja.
O funeral realiza-se segunda-feira, a partir das onze horas, desde a Igreja de Coja até a um cemitério de localidade do concelho de Tábua.
Antes, com início às nove e trinta, realizam-se cerimónias exequiais na Igreja Matriz de Coja.
Casa de Campo - Turismo em Espaço Rural
Situada em Povorais , aldeia mais alta da freguesia de Góis. Casa centenária de dois pisos, mantendo a traça original.
Construída em pedra de xisto, típica da região. Tectos e chão em madeira no andar superior, com três quartos.
No piso inferior localiza-se a casa de banho, cozinha, e sala com lareira rebaixada, e chão em loisas.
Povorais é uma aldeia do concelho de Góis, intercalada entre os Penedos de Góis e a Serra da Lousã.
Rodeada de montes e paisagens serranas de grande beleza que são um convite à tranquilidade e à sua descoberta em passeios pedestres.
Adriano Pacheco
Em tempos, já aqui abordarmos o tema da floresta como sendo a riqueza mais apetecível da nossa região, podendo tomar hoje dimensão apreciável no desenvolvimento rural nos seus diversos aspetos: na criação de postos de trabalho com ocupação sazonal de vários trabalhadores, produzindo produtos para transformação em sectores da indústria e outros em condições de entrarem na vasta rede comercial do nosso mercado.
Por outro lado, a floresta apresenta-se como o elo de ligação natural entre todas as aldeias. Cresce e multiplica-se por todo o lado, alastra por todos os vales e montes, estende-se pelo espaço que os olhos podem alcançar e circunda toda e qualquer aldeia serrana, com os perigos que daí podem advir. É uma mancha verde que dá cobertura ao território serrano de forma selvagem, no sentido desordenado, como que a sua existência não merecesse qualquer cuidado nem preocupação, uma vez que ela cresce de forma espontânea e sem qualquer trabalho nem custo. Este é o entendimento dominante de qualquer cidadão proprietário ou não, estendendo-se às entidades e autoridades do sector.
Este velho conceito, atualmente não tem qualquer cabimento, não só pelo peso que a floresta pode vir a desempenhar na economia e no desenvolvimento locais, como pela purificação da atmosfera e deleite dos nossos olhos, como também pelo detonador e rastilho de uma desgraça que pode vir mais uma vez acontecer. O verão passado mostrou-nos bem como toda a região pode estar à mercê da ameaça da chama de um fósforo e duma “vergastada” de vento para que toda a serra fique reduzida a cinzas bem como algumas aldeias que por ali se encontram disseminadas. Não podemos, nem devemos, estar sempre dependentes da abnegação dos bombeiros nem de lhes pedir o sacrifício das suas vidas! Os bombeiros são o recurso humano mais apto num momento de emergência, mas não são os salvadores da “Pátria”!
Pelo que nos foi possível observar, de então para cá nada foi alterado, prevenção nenhuma foi posta em marcha no que ao combate aos incêndios diz respeito. Sendo assim que podemos esperar para o próximo verão? Que mais bombeiros morram queimados? Que mais aldeias e idosos vivam momentos de aflição? A prevenção contra os incêndios faz-se no outono e na primavera. É nestas estações do ano que gostaríamos de ver os técnicos das florestas em ação, delineando aceiros, roteando acessos, delimitando áreas de mais fácil combustão. Não sabemos qual o departamento da Secretaria de Estado das Floretas, ou da Proteção Civil superintende neste espaço, mas sabemos que, não é no verão quando a massa inflamável está no auge, se programa a proteção contra os incêndios com melhor eficácia.
Da parte do povo anónimo que se pode pedir? Que estejam atentos e protejam os seus bens? Que velem pelos melhores acessos às suas propriedades? Não é possível pedir-se isto a uma população idosa posta no seu cantinho passando os últimos dias das suas vidas. As coletividades sim, essas podem ter um papel ativo formando um núcleo de pressão junto das autoridades competentes para que algo seja feito em favor da prevenção da floresta.
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