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Penedos de Góis

Preservar os PENEDOS é a palavra a não esquecer

Penedos de Góis

Preservar os PENEDOS é a palavra a não esquecer

IV NOITE SOLIDÁRIA DA CASA DO CONCELHO DE GÓIS

12
Out18

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IV Jantar (e Noite Musical) Solidário em Góis

À semelhança de outros anos o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis vai organizar no dia 3 novembro 2018 (sábado), pelas 19:30 h, na Casa da Cultura de Góis, o seu IV Jantar Solidário e Noite Musical Solidária.

Após o êxito de organizações anteriores a favor dos Bombeiros Voluntários de Góis, Santa Casa da Misericórdia de Góis e Jornal "O Varzeense", a receita deste IV Evento Solidário reverterá a favor da Associação Educativa e Recreativa de Góis (A.E.R.G.).

A Associação Educativa e Recreativa de Góis (A.E.R.G.), assume-se como a organização que movimenta o maior numero de elementos no concelho de Góis.

Dirigida por Rui Sampaio, enfatizamos o trabalho desenvolvido na Filarmónica (40 executantes), secção de Futebol (80 executantes), secção de Judo (50 executantes) e Coro Misto (40 executantes) entre outros, ocupando em particular jovens goienses na educação musical, desportiva e associativa, colocando o seu foco de vida na sociedade goiense.

Estas tarefas não são isentas de dificuldades, em particular económicas que, só uma gestão criteriosa tem contribuído para a manutenção das diversas vertentes de atuação na ocupação de jovens e adolescentes que veem na dedicação dos adultos o seu espelho de mais-valia social.

Cabe a todos os goienses, regionalistas em particular, o papel de tudo fazerem para a continuação desta meritória tarefa de educar, focalizar e integrar os jovens goienses nas nobres missões desempenhadas.

Chegou o momento da sociedade goiense no seu todo (residentes, diáspora e regionalistas) contribuir e retribuir a ação meritória da A.E.R.G.

A seguir ao Jantar Solidário será realizada uma Noite Musical Solidária, pelas 22:00 h, cujo programa é o seguinte:

- Coro Misto da A.E.R.G.

- Filarmónica da A.E.R.G.

À semelhança de outros anos, a inscrição no Jantar terá um valor solidário (15 associações).

A entrada na Noite Musical será facultada pela entrega de um valor livre (mínimo 3 associações/ pessoa). Além das inscrições e entradas serão também aceites donativos.

Contamos com a presença de todos os goienses e, em particular, com as Comissões de Melhoramentos, coração do regionalismo goiense, para mostrarmos a nossa solidariedade, fazendo deste IV Jantar Solidário mais um êxito em prol do que de melhor se pratica na sociedade goiense.

Inscrições: José Dias Santos: 969 506 168, Luís Martins: 936 160 381, Mário Barata: 919 315 596, Fernando Cunha: 969 013 939, Luís Dias: 919 514 271, Bertilde Costa: 963 977 847, Ana Rute (A.E.R.G.): 964 091 394.

 

Conselho Regional

Casa do Concelho de Góis

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Trajecto do Elèctrico  28

03
Mai17

 

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28 - O Seu Eléctrico

No próximo dia 6 de Maio (sábado), o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis convida-o

a ter a possibilidade de viajar pelo nosso passado.

É talvez a atração turística mais procurada em Lisboa. Um passeio no tempo…

Subindo colinas e ruas medievais em elétrico antigo que ainda fazem parte da rede de transportes públicos da cidade de Lisboa. Eles passam por alguns dos principais monumentos da capital, e nós levamo-lo numa viagem virtual.

A linha do emblemático elétrico 28 foi inaugurada em 1941, tendo hoje um percurso de 7 Km entre a praça de Martim Moniz

e os Prazeres passando entre a Graça e a Estrela.

Este meio de transporte sobreviveu ao surgimento do automóvel e dos autocarros, por ser   a melhor forma de atravessar as ruas estreitas e as curvas apertadas dos bairros históricos, por ser uma bela viagem que perderia parte da sua alma sem o constante tilintar das campainhas do elétrico, sem a passagem destas “caixas” amarelas.

Durante o percurso passará rente aos azulejos que forram as fachadas de Alfama, terá vistas dos monumentos mais antigos” emoldurados “ pelas ruas estreitas.

É esta “viagem virtual”, pela voz e imagens do “historiador” Carlos Oliveira, que nos propomos oferecer a todos aqueles que queiram deslocar-se à Casa do Concelho de Góis, sita na Rua de Santa Marta, 47, r/c, Dto, Lisboa, na tarde do próximo dia 6 de Maio, pelas 15.00h .    

GASTRONOMIA E AS GAMELINHAS

23
Fev17


Adriano Pacheco


Depois da língua Portuguesa, nada mais fala da nossa cultura que a gastronomia serrana, conhecida pelos seus sabores únicos, extraídos dos produtos hortícolas, silvestres, cerealíferos e toda a gama conseguida através das combinações com carnes e seus derivados, cozinhados em utensílios de barro ou de ferro, ao calor das lareiras que fervilham em tempos de invernia.
É oriunda da serra, a saborosa chanfana bem referenciada por Miguel Torga, transmontano de gema, amigo da nossa região e apreciador da nossa gastronomia confecionada a partir de produtos endógeno. Prato pouco difundido e apreciado em outras regiões do País, por não ser de todos conhecido o tratamento da carne, a confeção e os segredos que ela envolve. Chanfana com o seu verdadeiro sabor, só nas aldeias da Serra da Lousã onde ela é devidamente tratada e cozinhada.
São também únicos, o bucho recheado e os maranhos que antigamente resultavam do aproveitamento das miudezas do animal, cozinhados com o esmero das mãos hábeis que só as donas de casa têm, conscientes de que isso iria ser a delícia e o alimento da sua família. Hoje, ao tentarem comercializarem estes produtos, eles próprios perderam qualidade mas ganharam aspeto e mercado, de certo modo passaram a ser referencial importante da região.
Há ementas de produtos serranos que são difíceis de promover o seu consumo e com o desaparecimento das cozinheiras das bodas (casamentos), os manjares mais típicos e saborosos foram desaparecendo da mesa dos serranos. São eles, entre outros, o aferventado e a sopa seca de confeção fácil e simples, tendo por base apenas a hortaliça, a broa e o azeite quente, com destaque para o aroma forte do azeite serrano. Isto para já não falar das tibornas nos lagares, em tempos de desfazer a azeitona.
No que diz respeito à doçaria, é estranho que, numa região de mel e castanha, não se mostre com mais afirmação um pastel, ou um doce que sirva de referência da região. Para tanto valia a pena promover com um suporte publicitário as GAMELINHAS de Góis, cujo recheio não fica atrás dos outros pastéis famosos do País. Falta-lhe talvez um bom investimento e uma ideia de negócio bem alicerçada. Causa estranheza e até perplexidade que as gamelinhas se limitem apenas à clientela goiense, quando nos parece que estão ao nível dos outros pastéis