Adriano Pacheco
No dia 16 de Março teve lugar na Casa do Concelho a Assembleia Geral para eleição de corpos gerentes, aprovação do relatório e contas
, tendo tudo decorrendo dentro da habitual normalidade. Foi uma assembleia em moldes tradicionais, apenas concorreu uma só lista como
já era previsível. Porém, houve oportunidade para algumas intervenções curiosas no seu conteúdo, bem delineadas na forma, mas com conclusões inquietantes, seguindo linhas de rumo de outrora com sugestões que julgávamos já fora de prazo. Deste modo, pensamos
que ainda estamos muito longe da tal renovação de mentalidades desejada, quando ainda se pensa em leilões e campeonatos de sueca.
Contudo, outras houveram plenas de interesse com visões abrangentes, envolvidas de nova roupagem como as intervenções do Dr. Carlos Poiares e do Dr. Luís Martins por nos apontarem novos rumos, entre as quais destacamos a do presidente do Conselho Regional-CR pela sua pertinente atualidade, pormenorizando as atividades desenvolvidas por este Órgão durante o seu último mandato:
Começou por distinguir três grandes desafios, a saber: definir o papel da Casa do Concelho dentro do regionalismo;
divulgar Góis nas suas diversas vertentes; cativar a juventude para o regionalismo e para a Casa.
No que diz respeito ao primeiro ponto destacamos, entre os vários eventos ocorridos, “o facto da Camara Municipal de Góis ter reconhecido a Casa do Concelho e o seu Conselho Regional como parceiro social da autarquia, situação que até hoje nenhum outro presidente da Camara o tinha feito.”
No segundo ponto sublinhamos, entre outros eventos, a sessão sobre o panorama arqueológico do nosso concelho subordinado ao tema “Guardar o Passado Olhando o Futuro” que despoletou no seio do CR a ideia de encetar démarches junto da Camara da Figueira da Foz com vista à Camara de Góis vir a poder recuperar o Brazão de D. Nuno da Silveira que estava há muitos anos no Museu da Figueira da Foz. Julgamos ter sido um importante contributo que a Camara Municipal de Góis veio a reconhecer.
No terceiro ponto enfatizamos “o cativar a juventude para o regionalismo” dado que se trata do ponto de maior importância, não só pela sua pertinente atualidade, como por sentirmos que é talvez o assunto que nos suscita maior acuidade face ao envelhecimento da população serrana e consequentemente dos corpos gerentes das coletividades. Neste ponto o presidente do CR dá realce aos dois eventos promovidos com a juventude goiense onde estiveram muitos jovens e nos foi dado a conhecer as suas qualidades, bem como as suas qualificações.
Era aqui que queríamos chegar para podermos acrescentar que a Casa tudo tem feito -não sei se da melhor maneira-, para chegarmos aos jovens e aos mais maduros. Já os tivermos connosco e deles ouvirmos as suas dificuldades, onde lhes foi apontado o caminho a seguir, necessitam apenas, de vontade, iniciativa e de coragem. Porém, entendemos que cabe a eles chegarem-se à frente e assumirem as suas responsabilidades enquanto cidadãos.
Aos veteranos é-lhes pedido um abrir de portas a quem se dispuser a servir, a facultarem todos os conhecimentos de que dispõem e darem todo o apoio a quem vem por bem. Todos sabemos o que são os conflitos geracionais, se não soubermos que todos temos de facilitar e encorajar daqui a uma década ainda estaremos a falar das mesmas dificuldades.
Não esgotarmos a análise à intervenção do Dr Luís Martins, nem era esse o propósito desta abordagem, dado que ela será publicada na integra e ficará à disposição dos leitores.
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