Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

II-Estória dos anos que já lá vão

 

SETE DIAS À TOA NA SERRA DA LOUSÃ

FASCÍCULO SEGUNDO 

( continuação )

O nosso primeiro contacto foi com o Ti Manel Henriques, nosso velho conhecido e amigo, guarda nocturno (sereno) na Rua do Crucifixo e biscateiro, em Lisboa. E também confidente de amores mal parados e de muitas angústias existenciais. Logo se juntou por ali um punhado de gente curiosa. Quem serão, de onde virão e ao que virão ? Somos da Ribeira de Pera, vimos do Coentral e andamos a monte; meninos loucos, às carreirinhas, a fazer " westerns "do pim- pam-pum. A presença do Ti Manel Henriques e a referência ao Coentral, tranquilizou o pessoal. E então vai de aclarar propósitos e relembrar vidas e histórias passadas. Aquela história roxa da ceguinha que perdera a vista, quando menina, por olhar, obstinadamente, horas e dias sem fim, para a telha (caco) de vidro, única fonte de luz que alumiava e aquecia o buraco onde a mãe a "arrecadava ", enquanto ia à vida ( e os milhafres continuavam a pairar, lá nas alturas, em curvas suaves de liberdade absoluta... ). Aqueles nevões à moda antiga que levavam o isolamento a pontos críticos. Os lobos uivavam por perto e, à noite, os cabecilhas das alcateias, ousavam atravessar o povoado e farejar os cortelhos. Consta que os antigos lançavam, por vezes, uma morteirada na noite silente, para "limpar o terreno". Adoecer ou morrer por ali, era o cabo dos trabalhos. O acesso ao alcatrão só a pau e corda ou em carro de bois. As mulheres das meias ( tarefeiras de acabamentos ) deslocavam-se, frequentemente, ao Coentral. Penosas caminhadas, sobretudo durante as duras invernias.

E houve merenda que, por sinal, também foi almoço, nesse primeiro dia da nossa maravilhosa aventura serrana: sopas de almece com pão de centeio, queijo fresco e mel. Veio depois o grande momento do lavrar dos autos testamentários e o pedido de encomendação das nossas almas, dirigidos ao Padre Tomaz, do Coentral. Documento gravado sobre papel pardo, era uma ternurenta ladainha, em que se apaziguavam as famílias e em que se faziam magnânimas doações à Paróquia. Depois foi o momento solene da entrega desta importante missiva à recoveira, exactamente uma simpática tarefeira de acabamento de meias, que ia, naquele momento, partir para o Coentral.

O Padre Tomaz era um castiço de corpo inteiro. Pastor de almas e de cabras, paisano assumido, mastigava alho e emburcava tintos (ou brancos) com isquinhas de bacalhau, na taverna do Ti Joaquim Côvado, escala técnica obrigatória, nas suas penosas caminhadas para a Vila. Durante uma missa na N. S:ª da Guia, descaíram-lhe as calças (atadas com um baraço) . Valeram-lhe as longas e avantajadas véstias sacerdotais e a pronta e discreta solicitude do fiel sacristão. Noutra ocasião, e na mesma capela, corriam os anos da guerra 39-45, nas suas prédicas, chamava a atenção dos fiéis para os custos e dificuldades na obtenção, no mercado negro, da farinha triga para as hóstias, tornando-se, por isso, óbvia a necessidade de uma compensação. Consta que, para além do pastoreio do seu próprio efectivo, chegou a ir para a serra com a cabrada comunal do Coentral, a troco de uns tostões para ajudar a custear o seu múnus. Caçava e pescava por gosto e necessidade. A memória do Padre Tomaz ficaria, para sempre, colada ao historial da Paróquia, que servira durante largos anos.

Adeus Povorais, talvez para nunca mais! O nosso destino era, agora, Góis, onde pretendíamos recuperar a tralha do Pinaz na Casa Grande, testemunho de glórias passadas (papel Prado- Ceira). Em fila indiana, seguimos ao longo do monumental paredão, àquela hora fortemente iluminado pelo Sol poente. À esquerda ficava a Ribeira de Pena, célebre pelas suas trutas indígenas, criadas em águas lusas, fortemente batidas e oxigenadas.

A alegria nos nossos corpos e a ardência nas nossas cabeças eram tão intensas que, a páginas tantas, por um estranho impulso de levitação e por uma inversão do sentido da força dos gravitões, descolámos como um bando de perdigotos. Ao atingirmos a altitude do milhafre espião- planador, entrámos em cruzeiro, com navegação neurónica, ponto a ponto. Rapidamente avistámos, à direita, o alcatrão e, lá muito no fundo de um cerro, quase a pique, qualquer coisa como uma enorme pedra branca, camuflada pelo denso pinhal velho, que nos pareceu ser a Vila de Góis. O nosso radar de bordo não tinha capacidade de resolução suficiente para distinguirmos bem. Uma pequena inflexão para a esquerda e estávamos á vertical da Cerdeira de Góis. Aqui resolvemos cumprir uma escala técnica. Numa tasca rasca, do tempo da Maria Castanha, o taberneiro ficou de pé atrás, ao ver entrar aqueles meliantes munidos de varapaus e com aspecto duvidoso. Enquanto se desenrolava o difícil diálogo, olhava-nos de soslaio e rebuscava, discretamente, qualquer coisa debaixo do tampo do balcão. Não, certamente, o freio que o Ti Álvaro Tomaz puxou debaixo do balcão e ofereceu a um caixeiro viajante, quando este lhe perguntou se tinha qualquer coisa que se metesse na boca. Talvez antes, pondo a jeito algum " tira teimas". Para o que desse e viesse.

O nosso fundo de maneio era apenas de sete tostões. Um pouco mais do que um tostão por cabeça. Não era com este dinheiro que poderíamos travar a fome a seis galfarros na idade de comer este mundo e o outro. Resolvemos, então, enganá-lo, investindo, pecaminosamente, todo o nosso dinheiro em tabaco. Os sete tostões não davam sequer para o maço mais barato. Faltavam mais uns tostões. Estávamos nós a negociar com o casmurro do taberneiro como tapar o buraco, eis que entra taverna dentro um caixeiro- viajante, vindo dos lados da Lousã, que logo desanuviou o ambiente e sanou a nossa pendência. Homens da estrada, a tempo inteiro, de proverbial bonomia e boa disposição. Vendedores de mercadorias, mas também de sonhos e ilusões. Passadores de boas e más notícias; exímios contadores de histórias e anedotas.

O nosso providencial benfeitor logo assumira que se tratava de "maralhal de Coimbra ", tesos, como de costume. Refrescos e bolachas para todos. Um momento de boa disposição e reconforto; um óptimo estímulo para retomarmos a nossa empresa. O nosso caixeiro viajante seguia lá para as bandas de Alvares ( Coração da Amazónia Lusitana ). Escusado será dizer que estava lançado o "marketing" da nossa bizarra cruzada. Terra alqueivada, meia sementeira amanhada!

Antes que chegasse a noite, tornava-se mister alcançar a vila de Góis. Os nossos estômagos já andavam a dar horas trocadas. Era imperioso alimento substancial e descanso prolongado para os nossos corpos e espíritos. A etapa do dia seguinte (Góis- Alvares, através da Portela do Vento ) seria igualmente longa e emocionante.

 

Ernesto Ladeira

(Continua )

do  jornal O Castanheirense

 

 

 

publicado por penedo às 17:15

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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

Montes e vales

Fotografias de JrC
publicado por penedo às 10:09

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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

I- Estória dos anos que já lá vão

SETE DIAS À TOA NA SERRA DA LOUSÃ

 

 

É este o título de uma aventura decorrida em plena Serra da Lousã, nos já longínquos anos 50, e vivida por diversas personagens, que nos dispensamos de apresentar pois o leitor, com o decorrer da história, irá decerto desvendar as respectivas identidades.

 

Trata-se de um relato de Ernesto Ladeira, que será apresentado em fascículos nos próximos números d’ O Castanheirense.

A excelência da prosa, polvilhada aqui e além pela poesia que corre nas veias do autor, o pitoresco de uma vida serrana que já pertence ao passado, e o facto de as personagens serem pessoas sobejamente conhecidas de todos, são motivo mais que suficiente para o leitor seguir com atenção o desenrolar desta aventura vivida por jovens estudantes de Coimbra em férias de Verão na sua (nossa) Serra da Lousã.

 

 

Naquele tempo toda a serra era ainda uma pungente saudade de verde. Fantástico ecossistema, sem mácula, a transbordar de vida e povoado de gente de eleição. O vale era, então, despudoradamente verde. Um verde de desvairados matizes e inebriantes fragrâncias, despedidas pelas aromáticas e pelos melaços das folhosas. Só os apitos angustiantes das laneiras cortavam, a tempos certos e em registos diversos, os silêncios originais, ao mesmo tempo que nos advertiam de que não estávamos propriamente no paraíso. Advertências irrelevantes para jovens que viviam em permanente estado de êxtase em movimento. A imparável irreverência coimbrã, amaciada pela temperança lisboeta. Decorriam as férias grandes de um dos primeiros anos da década de cinquenta. Certo dia, no Coentral, a coroa do Distrito e airosa estância natural, de veraneio familiar, um bando espontâneo de seis comparsas, dispara, a corta- mato, para o Santo António da Neve.

Acocorado numa dobra suave da vertente norte da serra do Coentral, o Santo António da Neve era ainda uma zona quase virgem e nem sequer as vetustas construções oitocentistas (capelinha de Santo António e Poços da Neve) colidiam, ao de leve que fosse, com a pureza, silêncio e harmonia do local. Velhos relvados e carvalheiras seculares, completavam o décor de tão aprazível lugar. Enfim, um púlpito singular, dádiva da Natureza, a mil e tal metros de altitude, para nosso recolhimento, meditação e observação. O Trevim ( 1200 m arredondados ) era ali mesmo defronte. Em dias de transparência limite, era possível avistar o Senhor da Serra, Coimbra e até a Figueira da Foz. Percorrendo todos os ângulos do arco de visão, abarcava- se uma vasta fatia do Portugal - Centro. Santo António de Lisboa ficava bem ali. Contemporâneo de São Francisco de Assis, foram dois amigos estremes da Natureza. E a propósito de Santos, obrigado Zé Brasileiro ( Estrada – Nova ) por aquele fantástico nascer do Sol no Santo António, ao som tremulante dos panais amarrados aos ramos das carvalheiras. Velas agitadas pelas brisas frescas que vinham do mar. Por onde andarás tu, nosso querido timoneiro, desse veleiro, dos sonhos desfeitos?

Apenas uma vez por ano ( 13 de Junho ) se massificava ali a presença do homem, munido de tronchudos e apetitosos farnéis, ostensivamente exibidos sobre toalhas de circunstância, estendidas sobre a relva macia. Era uma Festa genuína, de famílias, de serranos para serranos. Tão natural e pura como o ar que, por ali se respirava. Concertineiros da montanha e espontâneos dançares e cantares ao despique, transfiguravam aquela instintiva concentração e o cenário em que ela se movia. A pureza daqueles sons nascentes misturavam-se harmoniosamente com o mavioso tagarelar dos forasteiros à volta dos farnéis, também ele musical, cantante, tranquilo e envolvente. Só o pessoal de Vilarinho, por vezes, fazia o contraponto, brincando ao jogo do pau. Esqueciam -se, porém, que brincadeiras de homens são beijos de burro.

O bando dos seis, alcateia de lobinhos inocentes e irrequietos, abeirou-se, mais uma vez, da fronteira relvada daquela soberba plataforma e, de novo, voltou a farejar, a nascente e a norte, aquele mar alteroso de sargaços que se afundava a seus pés, até perder de vista. Uma súbita vontade de descolar em voo sem motor, percorreu-nos os nossos corpos cheios de alegria e de energias de alta rotação. Um milhafre que pairava, lá nas alturas, em curvas suaves de liberdade absoluta, deu-nos que pensar.

Góis fica para aquele lado. Tenho lá uma tralha de Coimbra que gostaria de lá ir buscar, disse o Pinaz. Morra quem se negue! Adeus Santo António da Neve! "Alea jacta est"! Gritaram todos.

Mal roupados, mal calçados, desprovidos de equipamentos e logística, sem avisos à navegação e sem planos, os 3 x 2 da vidairada lançam-se, à toa, por aquelas serranias além. Contavam apenas com a sua juventude, amizade e solidariedade e ainda com o tempo, que era de verão. E, claro, com a bondade dos povos serranos que raramente falhava. Gente bíblica !

A nossa próxima etapa ia ser feita também a corta –mato, mas com navegação à vista. Os Povorais ficavam ali mesmo em frente, a pouco desnível de nós, implantado num reduzido planalto, suavemente recurvado e protegido, a nascente, por um paredão- cerro ( espinhaço de cão ). Impressionante monumento natural em pedra, trabalho da erosão durante muitos milhões de anos; descomunal "ex-libris" de um minúsculo e primevo povoado perdido nos cocurutos da Serra da Lousã.

Pouco depois de iniciarmos a marcha, e ao transpormos uma quebrada, bordada de velhos castanheiros, com o chão coberto de ouriços, acerados pelo calor, eis que se dá o primeiro percalço. O Chico Almeida, o benjamim do bando, que já naquele tempo andava na moda; calçava ténis, só que não eram dos modernaços de agora. Vai daí tivemos que lhe sacar um porradão de picos de um dos calcantes. Face ao acontecido logo ali foi aprovado o primeiro "pacote normativo" da organização interna do bando: A nomeação e competências de um "chefe espiritual" e de um "chefe físico". Talvez o primeiro e o último, já que o bando era unido e disciplinado. Além do mais, quem dele se desviasse ficaria no mato duas vezes.

E os Povorais já ali mesmo á mão de semear. A descida fora rápida e brusca. Fora mais um trambolhão à retardadora no matagal do que uma descida. Estávamos agora à cota dos Povorais e a caminhada começava a adoçar. Já era possível seleccionar trilhos alternativos. As fronteiras entre o verde amanhado e o verde escuro dos matagais envolventes eram já muito nítidas. Lá ao fundo sobressaía a imponente cortina de pedra ( Espinhaço de cão ) e, logo em baixo, anichado em suave e exígua planura, o primeiro povoado, de pequenas casas térreas de xisto, altamente concentradas. Uma núria sob a protecção de um paredão descomunal. E, ao longo da chapada envolvente, o bordado caprichado dos jardins das primícias, de onde provinha o sustento básico das gentes dos Povorais, complementado com a proteína sobrante da pastorícia. Estado de autosubsistência quase genuíno. Isolamento quase total. No topo de uma fazenda avistámos, com grande alegria, um tanque de rega de terra batida. Junto dele tufos de dálias verticais, reflectindo-se, narcisisticamente, no espelho líquido - cristalino horizontal. Bebemos e refrescámos as focinheiras suadas. E dos tufos de rubras e frescas dálias, cortámos hastes e enfeitamos nossos peitos de belos ideais. Prontos para a nossa entrada triunfal nos Povorais.

Ernesto Ladeira

(continua)

do  jornal O Castanheirense

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Terça-feira, 23 de Setembro de 2008

As Pedras do Lumiar

Montes soberbos se elevam

Num olhar que não alcança

Sâo Pedras do  Lumiar

Que nos fazem cantar

O cântico que o vento

dança

 

 

São pedras com este brilho

Que no horizonte se levantam

São marcas do nosso

caminho

Com suave desvelo e afago

Deixam o vento cantar

sozinho

Na estrada de Santiago

 

Nestas pedras se escondem

Esperanças  dum desejo novo

Respira-se o ar das novas eras

Caminho seguido deste povo

 

Na pureza destes rituais

Segue a aldeia dos Povorais

 

 

 

by  Adiano Pacheco

do livro Humbrais dos Penedos

publicado por penedo às 11:06

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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008

"Linda Aldeia dos Povorais.. Esta nova iluminação fica um espectáculo....”

by hi5  Povorais

publicado por penedo às 10:58

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

A Volta dos Penedos -PENA

Fotoxisto documenta quotidiano em Aldeias do Xisto

 Fotoxisto documenta quotidiano em Aldeias do Xisto

Os próprios habitantes das Aldeias do Xisto são os autores das fotografias que documentam o seu quotidiano diário.

Numa iniciativa que se repete pelo segundo ano consecutivo, entre 13 de Setembro e 22 de Novembro, os habitantes de 14 aldeias que incluem a Rede das Aldeias do Xisto podem recolher imagens do seu quotidiano.

Este projecto nasceu no passado ano, com o objectivo de documentar a vida quotidiana de 10 aldeias abrangidas pela Rede das Aldeias do Xisto. Este ano a iniciativa foi alargada às seguintes 14 aldeias da Rede das Aldeias do Xisto:
- 13 Setembro a 27 Setembro: Ferraria de S. João, Casal de S. Simão, Pedrógão Pequeno;
- 27 Set. a 11 Out.: Pena, Comareira, Candal, Chiqueiro, Casal Novo;
- 11 Out. a 25 Out.: Água Formosa, Álvaro;
- 25 Out.a 8 Nov.: Janeiro de Baixo, Barroca;
- 8 Nov. a 22 Nov.: Sarzedas, Figueira;

Com esta iniciativa pretende-se contribuir para a preservação da memória das Aldeias do Xisto e para a afirmação da sua identidade, envolvendo a população residente e mostrando a todo o país como as aldeias se vêem a si próprias. Para tal, serão distribuídas máquinas fotográficas digitais aos habitantes destes locais, que podem assim captar imagens que mostrem a sua perspectiva da aldeia onde residem e todos os aspectos que considerem mais relevantes, desde paisagens a objectos, a retratos ou afazeres.

No fim da iniciativa, todas as fotografias serão recolhidas e organizadas. Será então feita uma selecção das que melhor representem o que foi proposto, a fim de serem expostas numa exposição itinerante.


 

www.aldeiasdoxisto.pt

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"Simplesmente" PENEDOS

                  Fotografia de JrC

 

by blogois

publicado por penedo às 11:29

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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008

Á Volta dos Penedos -PENA

26 de OUTUBRO  (domingo)

CANYONING - Ribeira da Pena - Serra da Lousã

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade. Tipo de percurso: Linear. Duração: cerca de 5h.

Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

NOTA: Este calendário de actividades poderá sofrer alterações

 

www.transserrano.com

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publicado por penedo às 11:59

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CAMINHADA - Penedos de Góis

18  de Outubro  (sábado)

CAMINHADA:

“Rota das Tradições do Xisto - Penedos de Góis - Serra da Lousã”

Percorrendo as Aldeias do Xisto da Serra da Lousã no concelho de Góis Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena, com a companhia dos imponentes Penedos de Góis. O percurso passa por um conjunto de aldeias vivas do concelho de Góis onde os participantes podem desfrutar de características e tradições únicas do território do xisto: alambique, eira, forno e moinho comunitários, hortas e culturas serranas, visita à uma exploração de cabras, soutos, cozinhas e caniços tradicionais, gateiras, pocilga do porco, produtor artesanal de mel da Serra da Lousã. Momento único será a visita à aldeia de Aigra Velha que ainda dispõe de um sistema defensivo apenas visto nas aldeias e vilas medievais mais antigas do nosso país e a visita aos fósseis marinhos existentes no Penedo de Góis. Com alguma probabilidade será possível avistar uma rapina ou uma manada de veados neste percurso.

Tipo de percurso: Circular. Extensão: cerca de 12km. Duração: 5 a 6 horas. Declives: Moderados. Dificuldade: Média. Início e final de percurso: Aigra Nova. Ponto de encontro: na aldeia de Aigra Nova, na Loja do Xisto, pelas 9h30. Preço: 10€/pax - inclui guia, seguro
.www.transserrano.com

 

publicado por penedo às 11:51

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À Volta dos Penedos- Povorais

Findo o período de férias, a Comissão de Melhoramentos dos Povorais vem por este meio manifestar o seu agrado pelo elevado n.º de conterrâneos e amigos que se deslocaram nesta época à nossa linda e típica aldeia dos Povorais,

ladeada pelos carismáticos Penedos (Pico, Abelheira, Meio-Dia e Rebuludo),

visitantes e testemunhas da nossa rica e imensa história, salpicados por uma vasta fauna

e flora verdejante, na qual se inala o mais puro dos ares respiráveis, no entanto e com muita pena nossa só o único acesso disponível por terra, não se encontra minimamente à altura de tal cenário. No entanto tudo estamos a fazer para melhorar o mesmo e nesse sentido podemos adiantar que já foram efectuados contactos e onde inclusive reunimos com a Cãmara Municipal de Góis, a qual se mostrou solidária e conhecedora da situação, sendo que como de costume tudo fará para nos apoiar e ajudar nesse sentido como em outros pontos que já foram discutidos. É também com imenso agrado que informamos que limpámos os caminhos dentro da nossa aldeia, e desde já damos conhecimento que está em curso a construção de um pequeno muro para retenção das águas pluviais, derivado às sucessivas infiltrações no Centro de Convívio.
A nova Direcção da CMP, ficou bastante agradada com os elogios recebidos por parte dos nossos amigos e conterrâneos, relativamente ao facto do Bar do Centro de Convívio, ter estado aberto e em pleno funcionamento durante os meses de Verão, o que em muito se deveu a dois elementos desta Direcção, de seu nome: Fernando Barata Henriques e Lucília Henriques Alves.
Como todos sabemos foram realizados os 1.º Jogos de Convívio na nossa Aldeia, os quais excederam em muito as expectativas em termos de participação e convívio, sendo que como é costume devemos realçar os vencedores das respectivas modalidades, assim:

 

Playstation (futebol) - Gentil Pimentel;

Matraquilhos - Rui Alves/Gentil Pimentel;

Jogo do Penedo - José Batista (Zeca);

Dominó -  Fernando Barata Henriques;

Setas - Gentil Pimentel;

Playstation (Fórmula 1) - André Alves;

Sueca - Victor Baeta/Paulo Grifo.


Parabéns aos vencedores e uma palavra de agradecimento a todos os participantes,

os quais foram todos premiados.
Realçamos a excelente noite de karaoke, que proporcionaram momentos únicos de convívio e de diversão, a qual só foi possível graças ao equipamento próprio disponibilizado pelo

sr. Victor Simões (Minas) do Esporão ao qual a Direcção desde já deixa o seu mais

sincero agradecimento.
Para finalizar, a CMP pretende elogiar e deixar um agradecimento ao sr. Fernando Barata pela gestão e manutenção do Bar do Centro de Convívio, quer à Sra. Lucília Henriques Alves pelos mesmos motivos, que demonstraram que são mais valias indiscutíveis nesta nova Direcção.
A Direcção da CMP espera que momentos de diversão e convívio se repitam por muitos e bons anos.
    

publicado por penedo às 10:17

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Vale Torto -Jogos de Verão 2008

PAISAGEM SEMPRE BELA
MONTRA DOS TROFÉUS
DUAS EQUIPAS DO ESPORÃO NA MALHA




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

by Sobreiras lugar velho do Esporão

publicado por penedo às 09:55

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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008

Á Volta dos Penedos - Festa no Esporão

                       

 Festa de S. Miguel

 
A  Comissão de Melhoramentos, com com a colaboração indispensável da Equipa de Gestão da Casa do Convívio, vai levar a efeito nos proximos dias 26 a 28 de Setembro, no Esporão a tradicional festa em honra de S. Miguel.
Este ano aproveitamos a ocasião para reabrir a capela de S. Miguel após obras de restauração que levámos a efeito.
A festa vai ter lugar na nossa casa de convivivo, e o programa será o seguinte:

Dia 26 sexta-feira

19h – Abertura do bar, quermesse e exposição e venda de artesanato.
22h – Baile e karaoke com o duo “Liliana e Azevedo”.

Dia 27 sábado

13h – Almoço tradicional, com sopa serrana, churrasco misto, arroz de lombo, sobremesas, café, etc.
15h30m – Actuação da Tuna Mouronhense.
22h – Baile com o conjunto típico “Estrelas Incomparáveis”.
Meia-noite – Sorteio das rifas.

Dia 28 domingo

13h30m – Sardinhada, oferta da organização, só têm que comprar as bebidas.
17h – inauguração das obras realizadas na Capela de S. Miguel, com celebração de missa.


A inscrição pra o almoço deve ser feita para:

Ilda Celeste: 96 660 71 36 , Maria Olinda: 91 644 44 55 ou Manuela Batista: 91 922 98 33 ou podem também ser efectuadas junto de qualquer membro da Direcção ou da Equipa de Gestão da Casa do Convívio.

Os preços são:
ADULTOS – 12 EUROS
CRIANÇAS DOS 7 AOS 12 – 6 EUROS

Contamos consigo no Esporão de 26 a 28 de Setembro, apareça que vai valer a pena, venha divertir-se connosco.
A Direcção
in http://comissaoesporao.blogspot.com
publicado por penedo às 09:53

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Segunda-feira, 8 de Setembro de 2008

vencedores dos 1º Jogos de Convívío dos Povorais

 

- Playstation (futebol) – Gentil Pimentel

- Matraquilhos – Rui Alves/Gentil Pimentel

- Jogo do Penedo – José Batista (Zeca)

- Dominó – Fernando  Henriques

- Setas – Gentil Pimentel

- Playstation (Fórmula 1) – André Alves

- Sueca – Victor Baeta/Paulo Grifo

 

publicado por penedo às 10:38

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ZIF DOS PENEDOS

Por requerimento dirigido ao Ministro da Agricultura,

do Desenvolvimento Rural e das Pescas, um grupo de proprietários

e produtores florestais, para o efeito constituído

em núcleo fundador, veio apresentar um pedido de criação

de uma zona de intervenção florestal (ZIF) abrangendo

vários prédios rústicos das freguesias de Góis e Alvares,

do município de Góis.

Foram cumpridas todas as formalidades legais previstas

nos artigos 6.º a 9.º do Decreto -Lei n.º 127/2005, de 5 de

Agosto, que estabelece o regime de criação das ZIF, bem

como os princípios reguladores da sua constituição, funcionamento

e extinção, e observado o disposto na Portaria

n.º 222/2006, de 8 de Março, que estabelece os requisitos

das entidades gestoras das ZIF.

A Direcção -Geral dos Recursos Florestais emitiu parecer

favorável à criação da ZIF.

Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-

-Lei n.º 127/2005, de 5 de Agosto:

Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, do

Desenvolvimento Rural e das Pescas, o seguinte:

1.º É criada a zona de intervenção florestal dos Penedos

(ZIF n.º 30, processo n.º 058/06 -DGRF), com a área de

1318 ha, cujos limites constam da planta anexa à presente

portaria e que dela faz parte integrante, englobando vários

prédios rústicos das freguesias de Góis e Alvares, do município

de Góis.

2.º A gestão da zona de intervenção florestal dos Penedos

é assegurada pela Associação Florestal do Concelho Góis,

com o número de pessoa colectiva 505152843, com sede

na Rua do Comandante Bebiano Baeta Neves, Edifício da

Caixa Geral de Depósitos, 2.º, 3330 -316 Góis.

Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

e das Pescas, Ascenso Luís Seixas Simões, Secretário de

Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, em 29

de Agosto de 2008.

 

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publicado por penedo às 10:15

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Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

À Volta do Penedo -ribeira cimeira e fundeira

É com todo o prazer, e gosto que o PENEDO  imforma ,da existencia do novo blog   

 

http://ribeiracimeira.blogspot.com/

 

 já  que  a algum tempo  a esta parte se fazia notar  a dificuldade de noticias  desta aldeias

publicado por penedo às 22:16

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Povorais 1º jogos de convivio

                                                                 karaoke

publicado por penedo às 21:54

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jogos de verão- vale torto

 

As aldeias participantes com os seus representantes

mais fotos em  http://povorias.hi5.com

publicado por penedo às 21:43

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Á volta dos Penedos-Povorais

Foi com alegria, e em clima de festa  que a aldeia dos Povorais 

no  dia 1 de Setembro "assistiu"  " á inauguração"da nova iluminação publica

(iluminárias novas assim como novas lampadas de cor amarelada).

Assistindo mesmo  o PENEDO  ao aparecimento de aldeões nessa noite aqui junto ao Penedo do Meio Dia ,para verem a sua aldeia cá do alto.

Os Povorais com a nova iluminação ficou mais"alegre" mais brilhante,com mais folgor,

e com mais uma data para recordar.

O PENEDO agradece a todos os que contribuiram para que esta iniciativa  fosse uma realidade.

VISITE OS POVORAIS AO ANOITECER verá que não deu pelo tempo perdido

publicado por penedo às 13:04

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O regresso

Depois de um periodo de férias,

 

já regressei ao convivio dos internautas.

 

agradeço a quantos visitaram o blog.

 

publicado por penedo às 13:01

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