Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009
Como todos nós sabemos, a História de Portugal foi-nos dada a conhecer segundo a visão e análise dos grandes feitos, homens e momentos que marcaram o rumo do País, eventos e suas implicações no avanço tecnológico. Resumindo: factos - e homens notáveis preponderantes no trajecto da humanidade. A ciência que estuda, cataloga estas alterações e movimentações e daí retira sínteses preciosas é muito antiga, tem dado grandes e prestimosos contributos à humanidade ao longo dos séculos. Mas sempre numa visão elitista. Onde está o "nobre povo"?
Contudo, os historiadores, homens que puseram uma vida inteira ao serviço desta ciência, analisando e registando factos relevantes na já longa caminhada do ser humano, nunca se' detiveram, nem deram relevo, àquela massa humana que se chama povo (estrato social). Nunca o povo pesou nem foi evidenciado na edificação de oito ou nove séculos de história, do Portugal que chegou até nós. O que não deixa de ser espantoso, porque se trata do povo que canta e chora, do que sofre e ri, daquele que sente as agruras do dia-a-dia para pagar os seus impostos.
Aquilo que lemos nos vários compêndios é a história das elites, escrita por elites, ainda que alguns poucos etnógrafos, do século passado, tenham estudado o fenómeno das migrações com detalhes muito interessantes da época, não esquecendo também as obras deixadas pelos escritores Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Fernando Namora e outros ...
Estas generalizações, também se podem aplicar à nossa realidade serrana; com maior ou menor justeza. O fenómeno do regionalismo é algo muito nosso que alastra e se detém nas aldeias, bem como nos migrantes delas oriundos, cuja visibilidade se deve, em grande parte, ao esforço da imprensa regional que tem proporcionado espaço ás colectividades para se fazerem ouvir. Porém, isto nunca foi visto, nem faz parte dos compêndios da história contemporânea elitista e já lá vão umas boas décadas que o movimento se tomou actuante.
Nos tempos que decorrem, o peso da cultura (da nossa cultura) está na sua visibilidade, na ocupação do espaço e na marca do tempo, matéria-prima não nos falta. Se as colectividades hoje não forem capazes de tomarem visível e notória a sua presença, com um registo da sua actividade ao longo dos seus anos de existência, qualquer dia não só deixarão de existir, como ainda se perderá toda a sua entusiástica actuação, porque depois ela será vertida segundo o ângulo dos diversos entendimentos da época.
Ocorre-me agora, como seria importante as colectividades deixarem, para memória futura, o registo daquilo que foi, em várias décadas passadas, a fraca alavanca do progresso - mas única - que existiu na nossa região, tal como já o fizeram a Comissão de Melhoramentos de Alvares e recentemente a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira e procedessem à entrega de exemplares na Biblioteca Municipal. Assim, estariam reunidas as condições para um dia a Câmara Municipal de Góis mandar proceder ao estudo deste fenómeno beirão. A partir deste acto, outros se seguiriam e talvez assim a
história do povo passasse ao prelo.
Adriano Pacheco
O Varzeense, 15/12/2009
Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2009
Quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009
Decorreu no passado domingo o lanche de natal.
Desta vez com uma inovação: para além de reunir miúdos e graúdos as prendas do pai natal foram para as crianças e também para os mais idosos da nossa terra.
Apesar do mau tempo, reuniu-se um grupo de pessoas no bar da casa de convívio, onde estava mais quentinho, falando, jogando cartas e jogando à malha, a Maria Olinda e a Lindita prepararam o lanche, a Sandra e o Ribeiro serviam no Bar e a tarde foi animada.
Depois do lanche seguiu-se a entrega das prendas que surpreendeu todos e brindou-nos com um pouco da alegria e da magia do natal.
Foi um momento de partilha de comunhão, haja esperança no futuro.
Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009
Casa do Concelho de Góis - Homenagem a José Matos Cruz no 55.º Aniversário
A Casa do Concelho de Góis comemorou os 55 anos de existência com um almoço de confraternização na sua sede, após celebração de missa por alma dos sócios falecidos.
Antes ainda de se dar inicio ao almoço, foi descerrada uma fotografia de José Matos Cruz, anterior presidente da direcção, numa cerimónia em que usou da palavra o presidente da direcção, José Dias Santos, que sublinhou a actuação que teve naquela casa, bem como na Comissão de Lisboa de Propaganda e Melhoramentos em Vila Nova do Ceira. Enalteceu a sua dedicação à causa regionalista e o esforço que desenvolveu nas instalações da casa, ampliando-as e melhorando-as consideravelmente.
Seguiu-se o almoço numa sala completamente cheia com mais de uma centena de pessoas, entre as quais a presidente da Câmara Municipal de Góis, presidente da Assembleia Municipal, presidentes de algumas Juntas de Freguesia e das Casas da Comarca de Arganil e do concelho de Pampilhosa da Serra.
Sob a presidência de Américo Simões, em representação do dr. Carlos Poiares, presidente de Assembleia Geral da Casa, que não teve possibilidade de estar presente, faziam parte da mesa de honra a presidente da Câmara Municipal de Góis, drª Maria de Lurdes Castanheira; o presidente da Assembleia Municipal, dr. José Carvalho; o sócio n.º 1, Gualter de Campos Nogueira; o presidente do Conselho Regional, dr. Luís Mateus; António Lopes Machado, presidente do conselho fiscal; e José Dias Santos, presidente da direcção.
O presidente de direcção abriu a série de brindes, saudando os presentes e agradecendo-lhes a sua vinda, distinguindo naturalmente, a sr.ª presidente da Câmara e restantes autarcas, bem como o padre Robson que celebrou a missa por alma dos sócios falecidos. Recordou como obra da Casa, a construção do edifício_em que funcionou o Colégio de Góis, e que para isso, contribuiu o Comendador Augusto Rodrigues, que também custeou os primeiros meses de renda daquela casa. Lamentou que nem todas as Juntas de Freguesia convidadas para aquele almoço estivessem presentes, sublinhando que é seu desejo continuar a manter um bom relacionamento com a presidência da Câmara de Góis. Disse que tem sido boa a cooperação de algumas colectividades ali filiadas e que gostaria de rejuvenescer a direcção na próxima assembleia-geral, em que serão eleitos os novos corpos directivos. Concluindo por afirmar que aquela Casa está sempre à disposição de todos os goienses. Manifestou ainda a sua satisfação em ver ali o sócio n.º 1, Gualter de Campos Nogueira, que deu muito de si aquela Casa durante os tempos em que foi dirigente.
Seguiu-se o dr. Luís Martins, recordando a sua passagem pelo Conselho Regional, a que preside, apresentando três grandes desafios que devem ser as linhas condutoras daquele Conselho e da própria Casa em si: o papel da Casa no movimento regionalista, devendo ser considerada parceiro social junto dos órgãos autárquicos e das Comissões de Melhoramentos para os assuntos de carácter geral no concelho; a missão de divulgar Góis nas suas diversas vertentes e cativar a juventude para o regionalismo e para a Casa.
"Já mostrámos que sozinhos não somos capazes de vencer este desafio, pelo que precisamos da vossa ajuda, dos órgãos autárquicos, das Comissões, das associações existentes do nosso concelho, quem sabe das próprias escolas, mas precisamos rapidamente de encontrar este caminho, para pudermos em conjunto, passo a passo, começar a construir este edifício", sublinhou.
António Lopes Machado, presidente do Conselho Fiscal manifestou a sua satisfação por ver aquela casa cheia, bem reveladora do dinamismo que o regionalismo goiense continua a oferecer.
Recordou homens que ali conheceu, que fizeram a história daquela Casa e do Regionalista goiense, como o Dr. José Poiares; Frederico Nogueira de Carvalho; o Fernando Carneiro, filhos e genro de dois membros da Comissão organizadora da fundação da Casa da Comarca de Arganil que tanto se empenhou na construção do Colégio de Góis, e do Prof. Baeta Neves, que presidiu ao Conselho Regional e a todos encantava com as suas magnificas "lições" durante as reuniões do Conselho.
E quem a tudo isso assistiu e participou foi o Gualter de Campos Nogueira, um patriarca do regionalismo goiense, hoje, sócio n.º 1 da Casa, que tínhamos o prazer do ter ali e gostávamos de continuar a ter em futuros encontros.
E a terminar teve ainda palavras de apreço para com a direcção da Casa e autarcas de Góis que marcaram significativa presença naquela festa.
A Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira associou-se àquela festa regionalista com palavras simpáticas de quem deseja colaborar e continuar a participar nestes encontros. Agradeceu o convite e prometeu voltar em ocasiões idênticas. Associou-se à homenagem a José Matos Cruz e apontou o caminho que está disposta a seguir à frente do município goiense.
José Carvalho, presidente da Assembleia Municipal, que não estava em boas condições de saúde recordou algumas passagens por aquela Casa, que passou por importantes obras de ampliação no tempo da direcção de José Matos Cruz. Porque sempre sentiu grande simpatia pela colectividade e pelas colectividades regionalistas, acompanhando com muito interesse a sua actuação.
Encerrou Américo Simões que recordou ª passagem por aquela Casa de grandes nomes do regionalismo goiense, distinguindo as magníficas reuniões do Conselho Regional, presidido pelo Prof. Baeta Neves. Temos que continuar a trazer as colectividades regionalistas para esta Casa, sublinhou, desejando a todos umas Boas Festas de Natal e Ano Novo Próspero, salientando a presença da presidente da Câmara de Góis nesta festa, que foi uma grande festa regionalista dos goienses em Lisboa.
E a festa continuou toda a tarde, agora com uma sessão cultural, com a apresentação de uma monografia sobre Cortes de Alvares, um livro interessante do dr. Samuel Mateus, voltando o Eng.º João Coelho a falar sobre o "Rasto dos Barrões" de Adriano Pacheco.
António Lopes Machado
in Jornal de Arganil, 17/12/2009
São portas, algumas delas já em abandono, mas outrora, guardaram e protegeram bens e haveres, e deixam hoje à nossa imaginação quanto trabalho, quanto suor, quanta necessidade, quanto amor com que foram feitas...
in
rouxinoldepomares.blogs.sapo.pt/
É já no próximo Domingo, dia 20 de Dezembro/2009,
que se vai realizar a Festa de Natal do Esporão, com LANCHE para todas as pessoas
e entrega de prendas às crianças, oferta da C. M. do Esporão.
A Equipa de Gestão quer tambem pela primeira vez juntar todos os "jovens" do Esporão, maiores de 65 anos e assim oferecer-lhes tambem um miminho!
Vá lá,
apareçam na Casa de Convivio neste Domingo, a partir das 15.30h!
in
http://terrasdoesporao.blogspot.com/
Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009
AQUI FICAM ALGUNS REGISTOS FOTOGRÁFICOS DO REFERIDO EVENTOA Casa Concelhia mais uma vez abriu as suas portas para a realização do mesmo,o que vem sendo seu apanágio.
Toda a Direcção da Comissão está de parabéns,especialmente o seu Presidente, pela sua total disponibilidade e entrega na realização do referido evento.
http://sobreirasdoesporao.blogspot.com/
PRENDA
O livro "Memórias de Antigamente" está ao dispor de quem o quiser para si
ou para oferecer, e porque não, como prenda de Natal ou de Aniversário...
É sem dúvida um ótimo instrumento para fazer reviver tradições, motivar
conversas em familia e fundamentalmente um meio cultural.
Os locais onde está disponivel são:
na Sala de Convivio da Casa de Cultura e Recreio Claudino Alves de Almeida,
no "café da Rosa",com o Tó na Garagem Arganilense,
com o signatário através do mail cmcortes@sapo.pt ou tlm 965 802 981.
João Reis Antão
in
cmcortes.blogs.sapo.pt/
Domingo, 13 de Dezembro de 2009
A Casa do Concelho de Gois comemorou o seu 55º aniversário
com um almoço comemorativo, em que a sua Sede estava completamente cheia com ,representantes da Camara Municipal de Gois, na pessoa da sua Presidente
Junta de freguesia de Alvares, do Colmeal, Assembleia Municipal , Casas Concelhias
de Arganil e Pampilhosa da Serra, representantes das Comissões de Melhoramentos, sócios e amigos etc..
para terminar a apresentação dos livros
"O RASTO DOS BARRÕES" de Adriano Pacheco
e " MEMÓRIAS DO ANTIGAMENTE" Monografia de Cortes de Samuel Mateus
moderado pelo Eng. João Simões
para encerrar foi lido pelo autor
O TEMPO NÃO MORRE
Escolhe o teu reino e fica
ao relento
Sobe ao penedo enquanto
navegas
Poisa o olhar no fundo
da ravina
Eleva-te nas ondas do espaço
E observa o tempo de cima
Liberta-te do chão que
te amarra
Num gesto de gratidão
Que o espaço solta, agarra
esquece, ou lembra
O mais belo da solidão
Depois, só o pensamento
viverá contigo
Onde tudo é tão estranho
sem medida nem tamanho
Tempo que não morre, nem...
se liberta vivo
O tempo não morre... não morre
Apenas se consome.
Paxiano
brevemente mais informações sobre este evento
Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2009
Mais uma imagem obtida nos anos oitenta.
Uma subida ao mesmo com a rapaziada do Esporão e da Ribeira.
Hoje as subidas são mais programadas,naquele tempo foi uma aventura
55º - ANIVERSÁRIO DA COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DO ESPORÃO
Um aspecto geral do almoço, realizado no dia 6 de Dezembro,na casa do Concelho de Góis
Decorreu com alegria, boa disposição, num ambiente de verdadeiro amor à causa do Regionalismo.
Contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Góis, Drª. Maria de Lurdes Castanheira,do Presidente da casa Concelhia e dos Presidentes das congéneres,Ladeiras,Cerdeira e Povorais.
foto de A.Filipe
Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009
Povorais
Pena
Aigra Velha
fotos picasaweb.google.com/
marqueoscar/GoisAxTrail
Sábado, 5 de Dezembro de 2009