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Faleceu a Presidente da Comissão de Melhoramentos das Ladeiras de Góis.
Helena Dominguez
As nossas condolências à família.
Adriano Pacheco
Somos um país com a maior mancha florestal da Península Ibérica com grande diversidade de vegetação, especialmente a norte do sistema montanhoso Montejunto Estrela, onde se encontra a zona mais montanhosa do país equipada com Agrupamentos de Bombeiros em todos Concelhos. No entanto, sempre que somos fustigado pelos incêndios, nas época de estio, tudo se apresenta como uma inevitabilidade dos tempos própria do acidentado do terreno, da incúria das pessoas, ou das mãos criminosas que por ali se façam passar, raramente são apontados os inexistentes acessos, próprios de uma floresta avulsa sem qualquer planeamento, nem de aceiros que delimitem as diversas vertentes. Na nossa floresta tudo cresce desordenadamente e a granel tal como os cogumelos.
No verão passado, os incêndios foram duma devastação avassaladora que deixaram marcas de grande destruição material e perdas de vidas humanas irreparáveis. O país ficou depauperado e triste, as gentes mais pobres e as serras representando um aspeto desolador. Ainda que a floresta tenha capacidade de rejuvenescimento, as vidas humanas nada as trará de volta. Ficaram assim famílias destroçadas, habitações destruídas dentro dum cenário negro de desolação. Não obstante este estado de coisas, ainda não tivermos conhecimento de qualquer tentativa de reconstrução, nem esboço de qualquer esforço nesse sentido.
Quando as feridas ainda sangram, quando as lágrimas ainda não secaram e as famílias continuam aturdidas, sofrendo em silêncio, eis que surge um relatório tornado público pelo Ministério da Administração Interna, a culpar abertamente os bombeiros, distribuídos pelo país e a própria corporação, das mortes ocorridas durante o combate aos incêndios. Responsabilizando-os diretamente da sua má colocação no terreno e da forma errada no ataque aos incêndios!?
Isto é no mínimo indecente e surreal, para não dizer despudorado, por parte da tutela duma corporação nacional cheia de prestígio e valor. Então a própria tutela vem desautorizar (desvalorizar) os comandos do terreno que ela própria formou e apetrechou? Vem escamotear responsabilidades que são dos seus altos comandos que de tudo sabem sem pestanejar, em vez de eles próprios assumirem as responsabilidades!? Nesse caso são os próprios “peões de brega” que pagaram com as suas vidas, os culpados do que de mau lhes aconteceu no seu trabalho, ou quem os coordenou dentro dum contratempo que pode ter acontecido? Não dá para entender!?...
Podemos não estar bem informados sobre os incidentes, mas ressalta à vista que algo está mal explicado numa tentativa de alijar responsabilidades para cima de alguém, ou de alguma coisa que não será o primeiro culpado. As responsabilidade encontradas deste modo, depois de tudo acontecer com danos graves, devem ser assumidas pela tutela por inteiro, como primeiro responsável, depois distribui-las pela cadeia hierárquica consoante o seu grau de responsabilidade. Caso contrário apenas estão à procura dum bode expiatório para uma tragédia e, no fim da linha, não arcarem com as suas responsabilidades.
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