Foi um encontro que promete trazer algo de novo,pelo menos fiquei com essa visão.
Quem se lembra das reuniões dos antigos conselhos regionais, dos quais muita coisa se aflorava,numa perspectiva realista, mas que na prática pouco vinha ao de cima e de nada valia no imediato,começando pela fraca assistência,nas mesmas.
Guardo sim, dessas reuniões, em que a companhia do meu amigo Luís Martins era constante em que os dois marcava-mos presença em nome da Comissão de Melhoramentos do Esporão, a memória entre outros do amigo comum dos Góienses do Srº. José Matos Cruz.
Realço, deste último encontro a maneira cordial,e cívica como decorreu num ambiente aonde a pedinchice individual e bairrista não existiu,o que é um bom sinónimo.
Todas as intervenções desde a mesa representada pelo autarcas, bem como dos representantes das comissões,foi tida num tom generalizado e comum aos anseios das aldeias e existentes em cada freguesia, estas, sendo umas mais rurais e outras mais urbanas.
Claro que as carências numas e noutras são distintas,não só pela distância da sede do Concelho,como também de problemas mais intrínsecos a cada uma.
Muito caminho há a percorrer no regionalismo,o espírito do mesmo, tem vencido dificuldades desde o regime anterior,não será agora,que apesar do actual poder autárquico ser mais directo e positivo na resolução dos problemas das pessoas,resta ao movimento regionalista se actualizar com as novas realidades, enveredando por outras formas de estar,nomeadamente servir-se das novas tecnologias,
tentar estar,no meio social,cultural,lazer desportivo,turismo...etc.
Os mais jovens têm que ser estimulados,para a vida associativa e regionalista,basta para isso que lhes dêem a oportunidade real nas funções,que lhes são atribuídas,e ferramentas para se sentirem realizados naquilo em que estão inseridos,sem paternalismos e algum tipo de vassalagem.
Não há aldeias boas ou más,podem ser todas iguais mas diferentes no essencial ,é nessa diferença que reside a sua riqueza .
O problema das águas é sem dúvida abrangente a muitas aldeias,é pena que umas tenham Juntas que tratam das mesmas,recolhendo o liquido para análise custeando as mesmas,a limpeza das minas e seus depósitos.Ao contrário de outras que se limitam a colocar placas nos fontanários.
Não deixou de mostrar as despesas e as obras e suas verbas realizadas das quais não faz grande alarido,preocupando-se mais por deixar obra feita.
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