Eólicas
Saudações amigas.
De facto, tendo nascido na Póvoa da Cerdeira, a primeira visão que retive na minha mente, após os meus olhos terem passado a visionar tudo o que se encontrava ao meu redor foi, como é óbvio, o penedo.
Por outro lado, com 13 e 14 anos de idade, quantas vezes, bem cedo pela manhã, eu subi o penedo, passando pelo Vale Torto, Povorais até à Oitava, fazendo o mesmo percurso de forma inversa ao entardecer.
Nessa época participei também, na reflorestação de toda a zona, que envolve o penedo, após o mesmo ter sido objecto de incêndio no Verão de 1964.
Posto isto, entendo que se praticará um crime de natureza ambiental se, eventualmente, procederem à instalação de EÓLICAS no penedo de Góis.
Contudo, caso existam cidadãos disponíveis para trabalharem, eu acredito que sim, no sentido de evitarem a prática de tal crime, então há que encarar esta temática de forma séria.
Assim, primacialmente, é preciso saber qual a entidade ou entidades, poder central, ou poder local, com competência para decidirem sobre esta matéria.
Qual o papel a desempenhar pelas Organizações não governamentais de natureza ambiental, no sentido de se evitar o cometimento de mais um monstruoso atentado ambiental.
Embora longe do penedo, manter-me-ei atento ao desenrolar dos acontecimentos e sempre disponível para participar nas diligências necessárias e adequadas, conducentes à preservação do nosso penedo.
Alberto Barata