Quarta-feira, 18 de Junho de 2014
O Município de Góis informa todos/as os/as campistas e/ou visitantes que o Parque Municipal de Campismo (PMC) de Góis
irá reabrir no dia 18 de junho, mantendo-se o seu funcionamento até ao dia 21 de setembro.
Neste sentido, mais se informa que, durante os próximos dias, o serviço de receção do PMC
irá proceder à confirmação de reservas e/ou resposta aos pedidos de esclarecimento, por ordem de receção dos mesmos.
Para mais informações poderá contactar o Posto de Turismo Municipal através do telef. 235 770 113,
a receção do PMC através do telem. 962 048 255 ou dos seguintes email’s: parque.campismo@cm-gois.pt ou turismo@cm-gois.pt.
Sexta-feira, 6 de Junho de 2014
Quinta-feira, 29 de Maio de 2014
Sábado, 12 de Abril de 2014
PÁSCOA DE SABORES | GÓIS
14 A 20 DE ABRIL
Segundo a tradição religiosa, a Quaresma impõe o jejum, conhecido por um longo período de privação. Com as festividades da Páscoa retomam-se os prazeres da boa mesa, assim, objetiva-se que o Concelho de Góis, durante o período de 14 a 20 de abril, se torne destino de eleição para os amantes da cozinha tradicional. Neste sentido, lança-se o desafio, os espaços de restauração do Concelho aderentes proporcionam a todos os visitantes e clientes momentos perfeitos de degustação dos saberes e sabores da Capital do Ceira.
Assim, das muitas iguarias tradicionais do concelho de Góis, o cardápio “Menu Páscoa de Sabores” existente nos restaurantes aderentes nestes dias será composto por:
requeijão com mel,
sopa de castanha,
cabrito assado (opção prato de carne),
truta (opção prato de peixe),
tigelada, arroz doce, filhós com mel ou “Gamelinhas - Doce Típico de Góis”
Por cada refeição servida, associada ao referido menu, o cliente recebe um pequeno brinde, lembrança do Município de Góis, solicite o seu!
Góis, um vale de sonho, que comemora este ano 9 séculos de história, privilegiado por belezas naturais que enchem os olhos e a alma…
RESTAURANTES ADERENTES
Restaurante "A Caravela" – 235 772 644
Restaurante "A Tranca da Barriga" – 235 772 271
Restaurante "O Beira Rio" – 235 771 176
Restaurante " Casa Ti Maria" – 912 703 071 *
Restaurante "A Élia" – 235 587 429
*(sujeito a marcação prévia)
Para mais informações e/ou esclarecimentos adicionais deverá contactar o Posto de Turismo 235 770 113 ou 963959872
email: turismo@cm-gois.pt
Terça-feira, 26 de Novembro de 2013
Composição do Executivo
PRESIDENTE:
- Dr.ª Maria de Lurdes Oliveira Castanheira (PS)
Pelouros: - Proteção civil
- Coordenação autárquica
- Administração e finanças
- Turismo e cultura
- Desenvolvimento rural e floresta
- Obras municipais por empreitada
VICE-PRESIDENTE:
- Dr. Mário Barata Garcia (PS)
Pelouros: - Fundos comunitários
- Urbanismo e ordenamento do território
- Obras municipais por administração direta
- Equipamentos municipais
- Salubridade e qualidade de vida
- Saneamento básico e mercados
VEREADORES:
- Dr. José Alberto Domingos Rodrigues (PS)
Pelouros: - Recursos Humanos
- Educação e desporto
- Ação social, formação, emprego e juventude
- Apoio ao desenvolvimento local e
empreendorismo
- Fiscalização municipal
- Eng. Diamantino Jorge Simões Garcia (Grupo de Cidadâos Independentes por Góis)
Sem pelouros atribuidos
- Maria Helena Antunes Barata Moniz (Grupo de Cidadâos Independentes por Góis)
Sem pelouros atribuidos
in
http://www.cm-gois.pt/
Quarta-feira, 9 de Outubro de 2013
Sabado
Esporão 8h 36
com vista dos Penedos de Góis 8 H 45
Cabeçadas 8h 51
Terça-feira, 1 de Outubro de 2013
Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013
Adriano Pacheco
Há bem pouco tempo tivemos o prazer de assistir à inauguração dum magnífico espaço de exposição onde poderão ser vistos motivos e figuras relevantes que marcaram a história goiense. O espaço concebido com critério harmonioso, vai ser diminuto para um desfile de figuras da história concelhia recente, que se adivinha numeroso. Cabem aqui figuras recentes que deixaram marcas de progresso e desenvolvimento nesta região a quem Góis muito deve. Cabem também memórias longínquas que fizeram desta Vila um marco histórico como o provam o Brasão das Armas de D. Luís da Silveira, figura relevante que teve assento na Casa Real.
Sobre a demanda deste Brasão, foi proferido um discurso pelo presidente do Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis - CR, em Lisboa, dr. Luís Martins, do qual destacamos o seguinte trecho:
“A Casa do Concelho de Góis, através do seu Conselho Regional, tem nos últimos 3 mandatos, encarado o regionalismo goiense de uma forma diferente, abrindo a Casa a todos os goienses partilhando um espaço onde se pensa e divulga Góis.
E divulgar Góis, significa divulgá-lo nas suas diversas vertentes: a cultura, os costumes, a história, a gastronomia, entre outros… este tem sido o mote para diversas organizações levadas a efeito na Casa do Concelho de Góis que visam estreitar os laços de Góis com a comunidade goiense, assumindo-nos como parceiros sociais e culturais da Autarquia.
Nesse âmbito, em 2010, organizámos um seminário subordinado ao tema “GUARDAR O PASSADO, OLHANDO O FUTURO”, no qual o Mestre João Simões, partilhou connosco a sua mágoa pelo facto do Brasão esculpido em pedra de D. Luis da Silveira, Primeiro Senhor de Góis por foral Régio, se encontrar no Museu Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz, e não em Góis onde seria o seu lugar por direito próprio.
Como resultado dessa sessão, o Conselho Regional encetou uma cruzada que culmina hoje aqui com a Câmara Municipal a recuperar o referido Brasão para Góis, o seu local de origem, reparando assim uma decisão menos feliz num passado já longínquo.”
Este importante contributo fez com que o Brasão esteja hoje em lugar de destaque, nesta galeria, por direito próprio. Sem a sua presença a Vila de Góis e a sua história ficariam amputados da sua mais alta insígnia que marcou a época de maior esplendor e nobreza, o que deixava na penumbra todo o brilho da sua já longa história. Mais adiante o dr. Luís Martins referiu-se ao primeiro Senhor de Góis nestes termos:
“Não sendo historiador, não serei certamente a pessoa mais indicada para falar de D. Luis da Silveira, mas neste momento simbólico para Góis, não posso deixar de recordar o porquê da importância desta personalidade para o nosso Concelho.
Ao longo dos tempos, muitos se têm dedicado ao desenvolvimento de Góis, mas foi D. Luís da Silveira, uma das pessoas que mais contribuiu para o desenvolvimento da Vila de Góis e seus lugares.
D. Luis da Silveira foi um dos vultos mais importantes de Portugal no séc. XVI, tendo sido militar, cortesão e politico nos reinados de D. Manuel e D. João III, foi guarda-mor de ambos os reis, bem como veador-mor das obras, terços, resíduos, hospitais e capelas, destes reinos e senhorios.
Em 1522 foi encarregado de ir negociar com o imperador Carlos V o casamento deste soberano com a infanta D. Isabel, tornando-se embaixador na corte de Carlos V, de quem ficou amigo, e que era o Homem mais importante do seu tempo.
Quando voltou a Portugal, foi acolhido com frieza pelo Rei D. João III, pelo que decidiu de tudo prescindir na Corte, retirando-se para as propriedades que possuía em Góis, tendo-lhe D. João III dado a vila de Góis e o título de conde de Sortelha. Aqui morreu em 1534.
Relembrando a importância que D. Luis da Silveira representa para Góis, a recuperação do seu Brasão de Armas é, sem dúvida, um momento histórico para todos nós e que enriquece o nosso espólio e a nossa identidade.
Para que este momento fosse uma realidade, temos orgulhosamente a noção do nosso contributo, numa iniciativa que foi árdua, mas muito gratificante que orgulha esta equipa que constitui o Conselho Regional da Casa de Conselho de Góis. Em prol de Góis fomos bem-sucedidos, fechando hoje aqui com “chave de ouro” esta nossa iniciativa.”
Nesta longa caminhada feita de tenacidade e brio, algumas barreiras tiveram de serem vencidas, alguns escolhos encontrados no caminho tiveram de ser removidos, mas algo de importante foi conseguido que deixa o Conselho Regional orgulhoso por ajudar a “entregar o seu a seu dono”. Assim, os goienses já não se podem sentir órfãos, ou despojados de algo que faz parte da sua identidade histórica.
Mais á frente o presidente do CR deixou os seguintes agradecimentos:
“Neste momento não podemos esquecer o contributo dado pelos Srs. Presidente e Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, respetivamente Dr. João Albino das Neves e Dr. António Tavares, e pela Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dra. Maria Lurdes Castanheira, a quem apresentamos os nossos agradecimentos, porque sem os seus contributos não seria possível este momento. Quero também estender estes agradecimentos ao Mestre João Simões por nos ter dado o mote e o apoio necessário para esta nossa cruzada.
Para finalizar, queria ressalvar que este resultado será um dos melhores exemplos do que pode resultar da parceria entre o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis e a Câmara Municipal de Góis, salientando que estaremos sempre disponíveis para realizar parcerias, quer com a Câmara Municipal quer com outras organizações, que tenham como objetivo a divulgação de Góis e das suas gentes.”
Foi uma jornada importante que deu visibilidade, não só a este espaço que Góis bem carecia, como ainda trouxe ao conhecimento da população em geral, factos importantes da sua história que a espuma dos dias permitiu recolocar em seu sitio.
Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013
Segunda-feira, 17 de Junho de 2013
por
Adriano Pacheco
Na introdução ao tema em destaque, o dr. Luís Martins abriu a sessão que teve lugar na Casa do Concelho de Góis no dia um do mês em curso, com uma abrangente exposição sobre energias renováveis da nossa região, dando ensejo aos palestrantes de exporem os seus conhecimentos.
Este sector da economia foi sempre secundarizado pelos residentes, apesar de poder vir a ser uma das maiores fontes de riqueza regionais. Energias Renováveis tem o brilhantismo de ser um conceito da atualidade muito curioso, com incidência no aproveitamento das nossas potencialidades, apesar de elas já existirem no nosso meio desde todo o sempre sem qualquer utilidade! Curiosamente a dependência da energia fóssil veio espevitar uma maior acuidade e atenção para com as “nossas coisas”. Agora toda a gente se debruça sobre o assunto com novas e apetitosas perspetivas!
Na verdade a hábil e eloquente exposição de António Gil conduziu os espectadores a uma noção positiva sobre a energia eólica como sendo uma energia limpa e de pouco impacto ambiental o que não nos convenceu. É bom não esquecer aquelas “ornamentações” no cimo dos montes, a enorme poluição sonora, e alguns danos colaterais com as aves autóctones. Pese embora tenha trazido algum desafogo económico, quer aos compartes, quer às autarquias. Isto sim é o motor de todas as ambições de quem tem estas “árvores” nas suas propriedades e àqueles que não as tendo gostariam de as ter (?). Este desconchavo foi bem evidente e elucidativo durante o debate que tornou tudo bem mais claro.
No que diz respeito à energia biomassa, bem mais pobre em termos de recompensa imediata, a Eng.ª Carla tornou tudo claro no que diz respeito à sua rentabilidade devido ao enorme custo de transporte para os parques e centrais de Mortágua e Figueira da Foz. Curiosamente, não foi abordada com clareza, a razão da ausência duma central dentro do próprio Concelho que resolveria parte do problema dos elevados custos, nem dada a devida ênfase à grande utilidade que daria na limpeza das florestas com este aproveitamento. Como caricato, diga-se de passagem, foi destacado o facto da Casa dos Estudantes em Góis ser aquecida com combustível fóssil em detrimento do consumo da biomassa com uma poupança astronómica. Vá-se lá saber porquê!?
Foi ainda esclarecido pela drª. Cláudia as grandes vantagens da energia solar em termos de microprodução, utilizando os painéis solares e fotovoltaicos no aproveitamento dos raios solares que inundam as serras de forma graciosa. Sobre a energia hídrica pouco foi adiantado dado que não houve técnico para falar do assunto, quando nos parece ser uma grande fonte energética em todo o concelho com acentuada evidência na freguesia de Alvares
Sobre o projeto Caprigóis, criação de gado, falou-nos Ricardo Pinto com todo o entusiasmo que lhe foi possível, deixando boas ideias sobre algo que durante os tempos tem falhado. Pareceu-nos com ideias bem definidas mas inconsistência, ainda que envolvidas de algum romantismo à volta desta temática.
O debate teve algumas intervenções curiosas e interessantes, ainda que muito contidas deixando no ar algo nebuloso por clarificar. A palestra teve como moderador o dr. Fernando Cunha da parte do Conselho Regional que na parte final deu a palavra aos autarcas presentes que não deixaram de se sentirem entusiasmados com tudo que foi exposto perspetivando bons resultado. Por fim José Dias Santos presidente da Casa, congratulou-se com o êxito do evento, nomeadamente por ter sido desenvolvido e animado por jovens.
Quarta-feira, 22 de Maio de 2013
Faleceu, hoje, devido a doença neurológica, o antigo presidente da Câmara de Góis, José Domingos Cabeças.
José Domingos de Ascensão Cabeças, nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1953, na Freguesia de Assunção, em Elvas. Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, cujo curso concluiu em 1977.
Iniciou o Serviço Médico à Periferia em 1 de Fevereiro de 1980, no concelho de Góis, prestando assistência médica às populações de Cabreira, Cadafaz, Colmeal e Cortes.
Após conclusão da especialidade em Clínica Geral, em 1985, passou a exercer as funções de Chefe dos Cuidados Personalizados de Saúde no Centro de Saúde de Góis, tendo sido posteriormente nomeado Director do Centro de Saúde.
Em 1989 foi nomeado pela Ministra da Saúde, Director do Instituto de Clínica Geral da Zona Centro, tendo sido reconduzido no cargo em 1993, onde organizou e coordenou várias acções de formação destinadas a médicos e estagiários.
Entre março de 2000 e maio de 2002 exerceu as funções de presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, nomeado por despacho conjunto do primeiro-ministro, António Guterres, e da Ministra da Saúde, Manuela Arcanjo.
Autor de diversos textos sobre a sua especialidade médica, publicados em revistas médicas. Na qualidade de autarca foi presidente da Assembleia Municipal de Góis, entre 1994 a 2000, presidente da Câmara Municipal de Góis e em dois mandatos presidente da Assembleia Municipal de Góis.
Enquanto dirigente Associativo, em 1989 liderou o processo de reactivação da Santa Casa da Misericórdia de Góis, tendo assumido as funções de Provedor da Mesa Administrativa, cargo que exerceu desde então até fevereiro de 2011.
Em 25 de Outubro de 1994 fundou, em conjunto com outras pessoas interessadas no desenvolvimento do Concelho, a Associação de Desenvolvimento Góis, mais tarde ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, tendo sido seu Presidente da Direcção desde essa data até Fevereiro de 2011. Em Assembleia-Geral da Associação, realizada em Novembro de 2010, foi distinguido com a categoria de Sócio-Honorário.
Foi distinguido com o título de Sócio-Honorário por diversas Comissões de Melhoramentos do Concelho de Góis.
Em 13 de Agosto de 2012 foi distinguido com a Medalha de Ouro do Município de Góis, que lhe confere o título de Cidadão Honorário deste Concelho.
Na legislatura de 1995 a 1999, foi Deputado à Assembleia da Republica, eleito pelo Circulo de Coimbra.
Foi membro da Comissão Nacional do Partido Socialista e do Secretariado da Federação Distrital de Coimbra do PS.
O atual presidente da ADIBER, Miguel Ventura, em comunicado lamenta o desaparecimento de José Cabeças.
"O Dr. José Cabeças será sempre recordado como um exemplo de humanismo, de solidariedade e de cidadania, que norteou a sua vida com base nos ideais e valores da fraternidade e lealdade perante o seu semelhante e pela entrega permanente à causa publica", frisa.
De José Domingos Cabeças "retemos a capacidade e a visão reveladas pelo espírito empreendedor e inovador presentes em todas as acções que desenvolveu, afirmando-se como um líder que incutiu motivação e entusiasmo nos seus colaboradores mais directos, com eles partilhando as suas competências e saberes, num processo possibilitou a qualificação da intervenção das Instituições que dedicadamente serviu, nomeadamente a ADIBER".
O corpo de José Cabeças estará em câmara ardente na Igreja de São José, em Coimbra, a partir das 15H30 de hoje, onde se realizará amanhã, pelas 14H00, a missa de corpo presente, após o que o funeral seguirá para o Crematório da Figueira da Foz.
in
Decidi, contra todas as expectativas (incluindo as minhas…), candidatar-me à Câmara Municipal. Faço-o porque considero ser minha obrigação apresentar uma alternativa à gestão actual que se pratica na Câmara. Tudo fiz para que se concretizasse uma candidatura do PSD liderada por alguém em quem acredito, confio e que estou certo poderia constituir essa mesma alternativa. Era alguém que emanava da Sociedade Civil, sem vínculos partidários, sem partidarites doentias, com provas dadas na colaboração e dinamização de organizações associativas,com um forte sentimento Goiense e experiência na gestão da “coisa” pública. Infelizmente, essa hipótese gorou-se.
Resolvi então, depois ouvir a opinião de amigos e da família, avançar. Será uma candidatura independente rodeada de todos aqueles que quiserem abraçar um projecto novo. Todos serão bem vindos. Valorizarei todas as achegas e críticas que me fizerem chegar. Coitados daqueles que só se rodeiam de elementos bajuladores e rejeitam os críticos. Quando caiem, caiem sozinhos e só quando são obrigados a olhar para trás é que se apercebem que já ninguém os acompanha. Conto convosco. Esta candidatura é também vossa…
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Quinta-feira, 9 de Maio de 2013
Terça-feira, 7 de Maio de 2013
Quinta-feira, 4 de Abril de 2013
Comissão de Melhoramentos de Povorais
No passado dia 17 do mês de Março de 2013, realizou-se a Assembleia Geral Ordinária da Comissão de Melhoramentos de Povorais, na Casa do Concelho de Góis, pelas 15H30 horas, presidida pelo Sr. Daniel Lopes de Carvalho e pela Sra. Gina Pimentel, secretariado pela Sra. Elisabete de Carvalho Pinto, onde contou com uma boa presença de associados, tendo a seguinte ordem de trabalhos:
1 – Análise e votação do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal;
2 – Eleição dos novos corpos gerentes da C.M. P. para o biénio 2013-2015;
3 – Assunto de interesses para os Povorais;
Aberta a assembleia pelo Presidente da mesa, foi posto á discussão o 1º ponto de ordem de trabalhos, dando a palavra à Direcção e de seguida intervieram alguns associados sobre a matéria, tendo sido posto á votação que foi aprovado por unanimidade.
De seguida, foi lido o Parecer do Conselho Fiscal, que foi colocado à votação, onde foi também aprovado por unanimidade.
Do relatório consta a proposta de votos de agradecimentos às seguintes entidades e conterrâneos:
· Câmara Municipal de Góis
Junta de Freguesia de Góis
A Comarca de Arganil
O Varzeense
O Jornal de Arganil
Voto pesar pelos sócios e Conterrâneos falecidos.
Passou-se ao segundo ponto da ordem de trabalhos, “Eleição dos novos Corpos Gerentes“.
Foi apresentada uma única lista para o biénio 2013/2015, que, após ter sido colocada à votação,
foi aprovada por maioria.
Lista dos Corpos Gerentes eleitos:
Assembleia-geral
Presidente – Fernando Carlos Cerqueira Pinto
Vice-Presidente – Anselmo Carvalho Baeta
Secretário – Elisabete Jesus Lopes Carvalho Pinto
Direcção
Presidente – Paulo Alexandre dos Santos Henriques
Vice-Presidente – Mário Luís Domingos Barata
Tesoureiro - Rui Manuel Henriques Alves
1º Secretário - Marco Paulo Pereira Sousa
2º Secretário – Fernando Barata Henriques
1º Vogal – José Manuel Batista
2º Vogal – Mária de Fátima Alves Henriques
Suplente – Anselmo Miguel Figueira Baeta
Conselho Fiscal
Presidente - José Gentil Henriques Pimentel
Secretário - José das Neves Gonçalves
Relator - Daniel Lopes de Carvalho
De seguida fizeram-se algumas considerações gerais acerca da nossa Aldeia
e por fim o Presidente da Mesa agradeceu o modo como a Assembleia tinha decorrido,
dando-a por terminada.
No final os novos Corpos Gerentes tomaram posse para o novo mandato.
in
http://povorais.blogs.sapo.pt/
Quinta-feira, 21 de Março de 2013
Adriano Pacheco
Grande tarde cultural na Casa do Concelho de Góis, apresentada pela Associação Educativa e Recreativa de Góis –AERG através de quatro das suas várias secções, promovida pelo Conselho Regional da Casa Concelhia e apoiada pela Câmara Municipal com os meios de transporte que pôs à disposição. Logo de início exibiram-se os executantes da secção do Judo com belas demonstrações da sua arte, desde os juvenis aos seniores onde se encontrava o Bernardo, um vice-campeão, orientados pelo Mestre Raul Valente que assim mostrou belo e profícuo trabalho de dedicação e esforço.
Seguiu-se depois o grupo de concertinas, com elementos representantes dos vários escalões etários que executaram, com o som vibrante deste instrumento, vários números musicais privilegiando o folclore português de todos bem conhecido, em detrimento do típico folclore serrano, o que de certo modo causou alguma estranheza… foi pena.
Atuou depois o grupo coral misto, com trinta elementos agrupados em vários naipes de vozes bem definidos, com bela apresentação, bem afinado, cantando vários números da música ligeira portuguesa, superiormente dirigido pelo Maestro Avelino Correia. Trata-se de facto dum grupo bem composto, com várias vozes, fazendo-se ouvir com muito agrado ao nível de qualquer coro de nomeada que temos ouvido. Bem sabemos que os seus elementos são todos amadores, como a maioria destes grupos, mas não entendemos por que existe apenas para consumo interno e sem qualquer visibilidade.
Por fim evoluiu a Filarmónica Goiense com um bom número de executantes em instrumentos de sopro, que atuaram em pequenos grupos separados, segundo as peças que iam tocando, um dos quais o malabarista em bondós e por fim a filarmónica no seu todo. Ouviu-se assim boa música de belas peças que ajudaram a criar o ambiente agradável que se viveu no auditório da Casa do Concelho de Góis, durante uma bela tarde cultural, com três ou quatro horas de música.
Ainda que todas as seções se exibissem dentro do seu melhor, não podemos deixar de realçar o nível superior do grupo coral que bem se podia mostrar em outro palco do país sem qualquer complexo de inferioridade, antes pelo contrário, mostrou bem a sua afinação enquadrada com as várias vozes e na sua bela postura. Bem sabemos que os elementos fazem deste trabalho o seu hobby, mas voltamos a frisar que não compreendemos porque existe apenas para consumo dentro de portas, ficando assim a dúvida de que a sua qualidade seja devidamente apreciada. Falta-lhe apenas um palco, uma montra que lhe desse outra visibilidade. Se fosse uma equipa de futebol com este nível, claro que a sua projeção seria outra!...
Gostaríamos de destacar aqui e chamar a atenção para o grande trabalho sociocultural levado a cabo pelos Secionistas, Mestres e Maestros dentro duma Associação que luta com as dificuldades inerentes, num tempo em que a cultura, a nível nacional, não é uma das prioridades das entidades governamentais. Ficando deste modo invisível o esforço e o alto contributo cultural que esta coletividade presta à sociedade em geral e em particular à goiense, trabalho esse que só o tempo nos dará conta. Sobressai aqui a grande capacidade organizativa e disciplinar do presidente da AERG, Rui Sampaio que, sem exibicionismos nem jactâncias, vai dando o melhor de si colaborando e administrando esta enorme coletividade.
xPor fim ouvimos os agradecimentos do Dr. Luís Martins por parte do Concelho Regional, o vice- presidente da Câmara Municipal Dr. José Rodrigues, presidente da Assembleia Municipal, o próprio presidente da AERG, Rui Sampaio e do presidente da Casa, José Santos, que elogiou o belo espetáculo que tínhamos assistido, destacando o número de jovens executantes e pediu ao Rui Sampaio que continuasse com a sua meritória missão, acabando por lhe fazer entrega de pequenas lembranças.
A tarde terminou com um abundante lanche para todos os que ali se encontravam.
Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013
Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2013
Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2013
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| Fernando J. Bandeira da Cunha (Dr.*) |
Organizado pelo Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis em parceria com as Associações de Juventude de Alvares, Colmeal e Góis, realizou-se a 8 de Dezembro de 2012, em Lisboa, o Seminário subordinado ao tema a “Juventude do Concelho de Góis”. Participaram ativamente no Painel A (O afastamento dos jovens do associativismo), moderado pelo Dr. Luis Martins, Luísa Baeta (Ass. Jovens da Freguesia de Alvares), Fábio Brito (Ass. Juventude de Góis e AERG), Jorge Fonte (Comissão de Juventude do Colmeal), Joaquim Mateus (Ass. Jovens da Freguesia de Alvares e Comissão de Melhoramentos de Cortes) e Nuno Alves (Presidente da Ass. de Juventude de Góis). Todos os presentes retiveram na sua memória a alegria e motivação colocadas nas diversas apresentações destes líderes que representam os Jovens do Concelho de Góis. Para o futuro ficou um Auditório jovem, cheio de motivação e de querer que a sua vida pessoal e profissional possa ser exercida no Concelho ou, a não ser possível, o desejo de se manterem ligados a ele e poderem trabalhar em prol do futuro e da qualidade de vida dos goienses, com os sonhos próprios da juventude e do querer colocá-los em prática rapidamente. O Auditório respirou orgulho do tanto já conseguido até agora. Como conclusão deste painel fica a ideia de que todos os atores do Regionalismo Goiense e em particular as Comissões de Melhoramentos têm de assumir de vez a consciência de que a rotatividade de gerações nos seus Corpos Sociais são o principal factor do sucesso futuro e de obtenção de novas e melhores ideias. Todos aqueles que se reveem na principal conclusão de que as ideias dos jovens quase nunca são bem recebidas nas Comissões, são os principais atores da escassez de jovens no Regionalismo Goiense. Se ser Regionalista (ver dicionário) é gostar/amar uma determinada região, então todos somos de uma forma ou outra Regionalistas. Os que ficarão relembrados no futuro da memória Goiense serão todos aqueles que adquirirem a consciência que poderão contribuir mais e melhor para a modernização da sua região, ouvindo os jovens, captando a sua motivação, dando condições para a concretização de ideias, em suma mudar o paradigma do Regionalismo, mudando mentalidades e formas de atuação e execução. Se o futuro são os jovens, o futuro do Regionalismo Goiense são os jovens goienses que pululam nas Associações de Juventude onde já tarimbaram a sua experiência, agora prontos para refrescar o Regionalismo a caminho da modernidade global. A fusão de Juntas de Freguesia (e não o seu desaparecimento como muitos enganadoramente apregoam), farão com que as Comissões de Melhoramentos assumam um papel muito mais decisivo, na concretização das ambições das suas populações, porque mais próximos destas, titulares da sua consciência, serão parceiros fundamentais de um executivo Autárquico empenhado em execuções que contribuam para a qualidade da vida goiense. Este o Regionalismo do século XXI que urge colocar urgentemente em prática. A qualidade geracional desponta em Góis em vários sectores da sociedade, foi a principal conclusão do Painel B (Jovens com valor), com a participação de Diogo Ventura (Campeão Nacional de Enduro), André Paiva (Atleta Surdolímpico de Alta Competição), Fábio Brito (Prémio Marketeer Nacional) e António José Gil (Núcleo Estudantes da Univ. Beira Interior, Ass. Juventude de Góis, Filarmónica da AERG, Bombeiros, Ass. Compartes do Cadafaz, Ass. Melhoramentos da Cabreira). Não puderam comparecer por motivos pessoais e profissionais, Margarida Sampaio (Prémio Nacional Jovem Tradutora) e Ricardo Ventura (Prémio Nacional de Arquitetura). Sentiu-se neste painel o orgulho em ter singrado a nível nacional e em tão diversificados sectores profissionais, sendo jovens do interior da Beira Serra e, a vontade de se identificarem com a sua região, sempre com a camisola de Góis “vestida” orgulhosos das suas origens, como fator decisivo de pujança e carácter. A presença da Presidente da Câmara de Góis, Dra. Lurdes Castanheira, do Presidente da ADIBER, Dr. Miguel Ventura e da Diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, Dra. Fernanda Dias foram uma mais-valia para este Seminário. Tiveram a oportunidade de tomar conhecimento global, da realidade jovem do Concelho de Góis e do muito que existe para fazer em termos de apoios, formação e empregabilidade para que esta geração de excelência fique definitivamente a criar valor no Concelho de Góis. (*) Farmacêutico
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in varzeense
Terça-feira, 1 de Janeiro de 2013
Adriano Pacheco
Grande encontro com os jovens goienses, promovido pelo Conselho Regional da Casa do Conselho de Góis (CR) evento que, desde algum tempo, estava nas cogitações deste órgão regional e que, por esta ou aquela dificuldade, não tinha sido encontrado “o fio à meada” para que fosse feito o seu caminho. Depois de vários contactos desenvolvidos por um membro do CR com dirigentes das Associações do concelho, foi encontrada a possibilidade, o ambiente e contexto adequados para que o evento tivesse o seu desfecho. Ainda que não tivesse sido atingido o objectivo congeminado, encontraram-se porém outras janelas igualmente importantes, que podem futuramente serem utilizadas para novos rasgos.
Desta feita houve oportunidade para dar a conhecer jovens talentosos e campeões nacionais nas áreas do atletismo e do motocross, Enduro, que a todos os goienses encheram de orgulho com as suas capacidades de entrega ao desporto e à música sem descurarem o ensino académico. Assim nos foi relatado pelo presidente da Associação Nuno Alves, atletas Diogo Ventura no Enduro e André Paiva no Atletismos de Surdolímpicos. Deste modo foi constatado que, por desconhecimento, não valorizamos devidamente os nossos jovens campeões, ou porque eles não se mostram, se calhar também não lhes é dada a montra indicada para serem conhecidos os seus feitos.
O principal objectivo do evento, era (e é) conhecer as razões pelas quais, levaram os jovens ao afastamento do regionalismo, desiderato que permanece no espírito do CR como grande preocupação, para conseguir alcançar o antídoto indicado para colmatar esta lacuna que aos veteranos passou despercebido ao longo destas décadas. Quem sabe se por sua própria incapacidade de enxergar, ou ver mais longe o caminho do futuro?
Não fora duas excelentes intervenções (Jorge Fontes do Colmeal, e de António José Gil da Cabreira) e tudo ficaria no MAIS DO MESMO, tal como no reino dos céus, entre Deus com os anjos, que é como quem diz sem uma pista que nos levasse a uma conclusão consistente! De facto nem tudo está bem no regionalismo, antes pelo contrário. É verdade que “só tem tempo quem não tem tempo”, mas há que inovar e criar condições para atrair jovens, e isso não se vê em todas as colectividades, salvam-se duas ou três!
Jorge Fontes, deixou-nos o relato da iniciativa dos jovens do Colmeal que se organizaram em Comissão na Capital, ligada à União Progressiva do Colmeal através do slogan “regionalismo à distância” que demonstra bem a imensa força de quem se quer colocar como alternativa ao modelo tradicional demasiado gasto, levando a outros patamares os seus efeitos. A outra intervenção, rica em conhecimentos e boas práticas, veio de António Gil da Cabreira que nos falou da sua experiência como militante do regionalismo no qual se foi adoptando a “táctica da tartaruga” seguida pelos jovens seus companheiros.
Na verdade, com as suas práticas, os veteranos do interregno geracional dos anos sessenta fim de século, em conjunto com as grandes mudanças comportamentais ocorridas na sociedade, foram gerando constrangimentos que deram este resultado com que hoje nos deparamos e tentamos corrigir.
Por último tivemos a apreciação da Dr.ª Lurdes Castanheira, edil da Câmara que, com desassombro, tocou em vários pontos importantes que raramente são abordados em público, dizendo que “ai do autarca que não valorize o regionalismo património cultural riquíssimo da nossa região”, pelo seu contributo e pela sua histórica afirmação. Hoje não deve ser preocupação prioritária da Câmara o arranjo do lavadouro ou do fontanário, mas sim criar condições para a fixação dos jovens e seu crescimento dentro do espaço concelhio. Esta apreciação vinda do seu olhar de lince, resulta dos muitos anos de traquejo e conhecimento da estrutura social do Concelho.
Ainda falaram depois o Dr. Miguel Ventura como presidente da ADIBER e a Dr.ª Fernanda Maria do Instituto de Formação e Emprego de Arganil, dizendo do seu contentamento por ter assistido a tal evento que envolveu jovens com valor.
Sexta-feira, 27 de Julho de 2012
Quarta-feira, 11 de Julho de 2012
Domingo, 17 de Junho de 2012
NA CASA DO CONCELHO DE GÓIS
Com a mesa composta pelo presidente do Conselho Regional Dr. Luís Martins, Dr. Jorge Luís representante da Câmara M. de Lisboa e técnico do Gabinete de Estudos Olisiponenses, Eng.º João Coelho revisor do texto e ex-presidente da Casa de Pedrógão Grande e Adriano Pacheco autor do livro “O Moço de Esquina”, o presidente da Mesa d’Honra deu início à sessão, começando por dizer que o evento fazia parte do programa cultural da Casa no corrente ano.
De seguida transmitiu os motivos da ausência da Senhora Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dr.ª. Maria de Lurdes Castanheira, bem como do Senhor Presidente da Assembleia Municipal, passando de imediato à apresentação do convidado d’honra, como primeiro representante da Autarquia Lisbonense a visitar a Casa Regional do Concelho de Góis e Antropólogo do Gabinete de Estudos da Câmara de Lisboa, depois falou do Eng.º João Coelho como apresentador do livro em questão, terminandoem Adriano Pachecoautor do referido livro e de várias outras obras por si publicadas, bem conhecidas do público.
Com o salão bem preenchido, acomodando à volta de 50 pessoas, algumas das quais vindas de fora da capital, o Eng.º João Coelho iniciou a apresentação do livro “O Moço de Esquina”, dando relevo a todo o contexto de acção do protagonista, incluindo os vários cenários onde se movimentava, não esquecendo os ideais que prosseguia e as vivências que ia acumulando. Revelando assim a capacidade do autor em conseguir elaborar uma obra ficcionada, com base numa história verdadeira, chamando-lhe por isso um romance histórico, caminho que estava a desbravar num espaço que ia assim descobrindo.
Depois, o apresentador, num rasgo de eloquência e sabedoria, acompanhado de um bem elaborado trabalho em power point, de autoria de Gina Barata, projectando cenários das antigas profissões das ruas de Lisboa, foi dando conta da origem dos aguadeiros, da execução das suas tarefas, bem como da existência dos chafarizes. Do mesmo modo foi esclarecendo a proveniência dos transportes citadinos, destacando o célebre “Chora” que veio mais tarde a criar a camionagem Eduardo Jorge, homem natural de Arganil. Foram momentos enriquecedores de conhecimento em que se revelaram espaços frequentados pelo protagonista do “Moço de Esquina”.
Depois das breves palavras do representante da Câmara de Lisboa que disse da honra que teve em ter sido convidado para aquele evento, foi dada a palavra a Adriano Pacheco, autor do livro, que começou por cumprimentar os elementos da mesa e agradecer à Casa do Concelho de Góis, a toda a plateia presente e ao Dr., Jorge Luís, dando a conhecer o cartão de agradecimento da senhora Vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, Dr.ª Catarina Vaz Pinto. Enaltecendo o enorme prazer que lhe deu transmitir esta história que lhe acalentava o espírito, dadas as circunstância em que ela foi crescendo.
Abordou com ênfase, a escassez quase ausência de informação sobre o tema, bem como as dificuldades encontradas na busca de suporte para os custos de impressão gráfica do trabalho, suprido pelo contributo da Casa do Concelho de Góis, Câmara Municipal de Góis e o restante (talhada de leão) pela Gráfica Olegário Fernandes, SA, sem a qual o autor, para lá do seu trabalho e despesas inerentes, teria de suportar esse custo.
Os efeitos da crise que estamos a atravessar, sentem-se em todo o lado e atingem fortemente árias, como a da cultura, ainda tida como algo de supérfluo. Onde falta o pão do corpo, o primeiro a ser sacrificado é o pão do espírito.
in
jornal "O Varzeense "
Segunda-feira, 11 de Junho de 2012
Apresentação dos livros de poesia "Máscara da Luz",
de António MR Martins, em Góis, no Auditório da Casa do Artista,
A mesa de honra. Da esquerda para a direita: - Drª. Dalila Neves, que apresentou a obra
"Memória das Cidades", o poeta Vítor Cintra, autor de "Memória das Cidades",
a Drª. Maria de Lurdes Castanheira, Presidente da Câmara Municipal de Góis, que abriu a sessão,
apresentou os autores e finalizou os trabalhos, o poeta António MR Martins,
autor de "Máscara da Luz" e Dina Neves, que apresentou a obra .
noticia na integra no blog:
ttp://poesia-avulsa.blogspot.pt
Sexta-feira, 1 de Junho de 2012
Quarta-feira, 23 de Maio de 2012
in
cm-gois.pt
Sexta-feira, 18 de Maio de 2012
A Comemoração do Dia internacional dos Museus foi instituído em 1977 pelo ICOM – Conselho internacional de Museus, anualmente é atribuída uma temática universal às comemorações. Em 2012 o tema é Museus num Mundo em Mudança: Novos Desafios, Novas Inspirações.
No âmbito das Comemorações do dia em apreço, o Município de Góis, celebra o dia 18 de maio de 2012, com uma nova edição, uma vez que nesta noite todos os Espaços Museológicos do Concelho estarão estarão abertos e disponíveis para visita em horário alargado, das 21h às 24h.
Mais se informa V/ Exª que, no âmbito desta iniciativa o Município de Góis remeteu informação ao ICOM Internacional, promovendo assim a iniciativa, informação que poderá encontrar em Francês e Inglês, disponível na página http://network.icom.museum/imd2012/jim-2012/activites-2012/europe/L/2.html
Para mais informações poderá contatar o Serviço de Turismo e Ação Cultural, através do contacto telefónico 235 770 113 e/ou endereço eletrónico turismo@cm-gois.pt.
Quarta-feira, 25 de Abril de 2012
Terça-feira, 10 de Abril de 2012
Domingo, 4 de Março de 2012
Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2012
A Câmara Municipal de Góis candidatou formalmente a PRAIA DAS CANAVEIAS e a PRAIA DA PENEDA - PÊGO ESCURO às 7 Maravilhas - Praias de Portugal. A organização do evento, que conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, já oficializou estas nomeações.
No próximo dia 27 de fevereiro serão conhecidas as 70 praias pré-finalistas e, posteriormente, serão selecionadas as 21 finalistas, que poderão ser votadas entre os dias 7 de maio e 7 de setembro.
in www.cm-gois.pt/
Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012
O Tribunal de Arganil absolveu, hoje (dia 10), todos os arguidos do processo que envolveu autarcas da Câmara Municipal de Góis e dirigentes da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER).
“O processo teria outro desfecho se não fosse a prescrição do crime de falsificação de documentos, mas mesmo assim seria um ilícito menor”, referiu o juiz-presidente, declarando os arguidos absolvidos, sem custas, dos crimes de participação económica em negócio, fraude na obtenção de subsídio ou subvenção e presumível desvio de subsídio para fim diferente.
Para Lurdes Castanheira, actual presidente da Câmara Municipal de Góis, “este é o desfecho esperado”, dado que “todos os actos foram praticados com a melhor das intenções, em prol do desenvolvimento local”.
“Este processo terminou e queremos que sejam dissipadas todas as dúvidas”, declarou Lurdes Castanheira, recordando que “atravessou tempos difíceis, com o estatuto de arguida durante a campanha eleitoral”.
Os factos tiveram origem na aprovação por parte do Executivo camarário de Góis da venda à ADIBER de uma parcela da Quinta do Baião, em 1999, a qual tinha um projecto financiado em 234 000 euros pelo programa Leader II, tendo em vista a concretização de um projecto de agro-turismo, que nunca veio a ser concretizado.
O julgamento iniciou-se no início de Outubro de 2011, tendo sido extinta a responsabilidade criminal em relação ao ex-presidente da Câmara Municipal de Góis, Girão Vitorino, pelo seu falecimento, enquanto o médico José Cabeças, que também presidiu à Edilidade e à Direcção da ADIBER, esteve sempre impedido de comparecer devido a doença do foro psiquiátrico.
No decurso do julgamento também aconteceu o falecimento de Nuno Jordão, então gestor do programa comunitário Leader, que era acusado de uso de documento falso.
Os outros arguidos, agora todos absolvidos, são Manuela Gama, Humberto de Matos, Maria Helena Mateus, José Ângelo, Luís Miguel Silvestre e Miguel Ventura (autarca socialista da Câmara Municipal de Arganil e coordenador da ADIBER).
Foi também confirmada pelo Tribunal a extinção do processo de execução fiscal de que a ADIBER foi alvo, tendo em conta o pagamento de 25 064 euros e o Ministério da Agricultura ter considerado como “devidamente justificada e aplicada aos fins a que se destinava” a restante verba.
in
http://arganil.eu
Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2012
Quinta-feira
| Livraria Ferin , Rua Nova do Almada, 70-74, Baixa-Chiado |
- Lisboa
- Descrição
| Da autoria do Doutor António José da Silva Botas Barata Rei, bisneto de António Francisco Barata, Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa. Editado pela Colibri, em conjunto com as Câmaras Municipais de Évora e de Góis, e patrocinado pela Fundação Eugénio de Almeida. A apresentação estará a cargo de José A. S. da Costa Caldeira, Director da Associação Portuguesa de Genealogia. |
in
facebook
Nuno M. Barata-Figueira
Quarta-feira, 30 de Novembro de 2011
Sexta-feira, 18 de Novembro de 2011
Camara Municipal Góis
Grandes Opções do Plano económico para 2012
Em 2009 o executivo iniciou um processo de consulta ás colectividades,ás intituições de domínio publico e privado, ao tecido empresarial e á população em geral, no sentido de participarem activamente na construção de tão importante documento,orientador de toda acção governativa.
Essa experiencia contribuíu,por um lado,para melhor reconhecer algumas dificuldades, nomeadamente, a diversidade de interesses e expectativas, e por outro, aumentou, auxiliou na definição das prioridades para o nosso território.......(.....).....nesse sentido e tendo em conta a tradição associativa concelhia realiza-se no próximo
dia 19 de Novembro na Casa do Concelho de Gois pelas 15 horas, uma
reunião de trabalho sobre o referido plano
in
Comarca de Arganil
Quarta-feira, 9 de Novembro de 2011
Adriano Pacheco
Mais uma extraordinária palestra levada a efeito pelo Conselho Regional {CR} da Casa do Concelho de Góis, sobre a qualidade de vida do idoso, nas suas mais variadas vertentes que o conceito pode suscitar. Para o efeito, foram convidados e se fizeram representar técnicos da estrutura médica, de acção social, dos bombeiros, assim como dirigentes dos lares em funcionamento no espaço concelhio. Estes representantes foram agrupados em dois paneis, a saber: painel A composto pela Enf.ª Chefe Isabel Afonso, Dr.ª Ana Coroa, Dr. José Coroa e Dr. Carlos Poiares. Painel B. Dr.ª Maria Luísa, provedor. José Serra, Nuno Tavares, Comandante. Francisco Dias e a Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, Presidente da Câmara Municipal de Góis.
O Dr. Fernando Cunha vice-presidente do CR foi o moderador do painel A que, depois de fazer a apresentação dos oradores, começou por dar a conhecer o tempo de intervenção que cada um dispunha, dando de imediato a palavra à Enf.ª Chefe Isabel Afonso, representante do Centro de Saúde de Góis bem como da estrutura médica e de enfermagem de todo o Concelho, começando por mencionar o efectivo médico (quatro clínicos) e o efectivo de enfermagem de seis enfermeiros para a área de actuação do Centro de Saúde e das Extensões, dando relevo ao Serviço de Atendimento Permanente em 24 horas {SAP}.
Enfatizou o género de trabalho nas intervenções prestadas, que se agrupam em prevenção, tratamento e reabilitação em consultas diárias no Centro e nos internados. Resumindo que o número de consultas efectuadas no ano de 20010 foi de 15.647, para as quais não se cansou de referir o número reduzido de efectivos que o Centro dispõe para a cobertura do vasto território concelhio, sublinhando ainda que todo este volume de trabalho se agrava, em tempo de férias, tendo em conta a consequente diminuição dos técnicos de saúde. Com esta explanação de trabalho ficámos com a noção de quão difícil será gerir situações de emergência, ou duma hipotética epidemia no Concelho
Seguiu-se depois a intervenção dos Dr/s. José Coroa e Ana Coroa que representavam o sector farmacêutico, instalado em Góis, Alvares e Cortes, pormenorizando a assistência e o apoio que prestam à população idosa, nomeadamente na entrega de medicamentos ao domicilio, na facilitação do pagamento dos mesmos e nas recomendações da sua dosagem. Ficou muito claro que estes técnicos têm uma tal proximidade da população que lhes permite o conhecimento real das suas grandes dificuldades, não deixando de ser um sector comercial, prestam também um inestimável serviço social que muitas vezes passa despercebido.
Coube ao Dr. Carlos Poiares, na qualidade de psicólogo, fechar o tempo de intervenções largamente excedido por deste painel. No entanto, na soberba abordagem deste goiense conhecedor profundo das dificuldades desta gente e do seu estado de envelhecimento, foi realçado o isolamento das aldeias e a solidão das gentes como o pior dos males duma região montanhosa que caminha, a passos largos, para a desertificação total.
Dado o adiantado da hora, foram apenas permitidas duas ou três intervenções da plateia, o que foi pena. Uma de Adriano Pacheco questionando a incrível ausência de médicos em Alvares (três meses no Verão) com todas as consequências que daí possam advir. Outra da parte do Dr. Miguel Ventura, em nome da ADIBER, que anunciou uma iniciativa em marcha, por parte desta instituição, para implementar um serviço médico ambulatório, prestado por uma Unidade Móvel.
Seguiu-se o painel B moderado pelo presidente do CR, Dr. Luís Martins, que fez a apresentação dos palestrantes e de seguida deu a palavra ao comandante dos Bombeiros que fez a abordagem ao reduzido efectivo que dispõe para a extensa área do concelho, Dando ênfase ao alto serviço prestado pela secção de Alvares, devida à sua implantação em ponto estratégico, que serve atempadamente a parte sul do Concelho. Fez depois menção à redução de número de fogos florestais, relativamente aos anos transactos, não obstante as actuais carências de meios humanos e de logística.
A Santa Casa de Misericórdia fez-se representar pelo seu Provedor, Sr. José Serra, que depois de dar a conhecer a estrutura da instituição, deu a palavra à Dr.ª Dalila Neves que pormenorizou todo o campo de actuação desta instituição, o qual vai desde o apoio ao Lar Rocha Barros, à alimentação dos utentes do Centro Dia e ao serviço de apoio domiciliário aos utentes que dele carecem. Sobre o funcionamento, capacidade e algumas dificuldades experimentadas por este lar falou a Dr.ª Maria Luísa, sobre o Lar S. Mateus em Alvares o Sr. Nuno Tavares deu conta da sua estrutura e das dificuldades encontradas em tudo semelhantes às mencionadas.
Por último a Sr.ª Presidente da Câmara, Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, tomou a palavra para agradecer à Casa do Concelho de Góis na pessoa do seu presidente e ao Concelho Regional pelo seu enorme contributo que tem dado com as iniciativas culturais e divulgação do nosso concelho e das suas gentes, sentindo-se orgulhosa por tal feito que não vislumbra semelhante trabalho noutras casas congéneres. Agradeceu também a todos quantos vieram dar a seu contributo, nomeadamente ao Dr. Carlos Poiares e às Comissões de Melhoramentos.
Do que nos foi dado perceber, a palestra foi muito elucidativa, mas demasiadamente longa que daria bem para duas sessões do género e, neste caso, possibilitaria outras intervenções que são sempre achegas válidas, contribuindo assim para uma melhor eficácia dos serviços. Ficou também claro que o Concelho de Góis está bem servido de estruturas médico-sociais, contudo o seu funcionamento no terreno peca por insuficientes meios humanos, atendendo à sua grande dispersão e aos difíceis acessos numa região muito montanhosa.
Palavras para quê, mais uma inciativa ,
Casa do Concelho de Góis
Sexta-feira, 4 de Novembro de 2011
Terça-feira, 11 de Outubro de 2011
Morreu Augusto Nogueira Pereira,
antigo Presidente da Câmara de Góis
Augusto Nogueira Pereira, antigo presidente da Câmara e da Assembleia Municipal de Góis, faleceu este domingo (9), na sua residência, em Oeiras, revelou o gabinete da presidência da autarquia daquela vila do distrito de Coimbra.
O ex-autarca faleceu aos 84 anos de idade, na casa onde vivia há mais de uma década, “por razões de saúde e familiares”, embora continuasse a deslocar-se a Góis com frequência e a permanecer ali durante períodos de tempo mais ou menos longos, disse a atual presidente da câmara de Góis, Lurdes Castanheira.
Natural de Moçambique, Augusto Nogueira Pereira fixou-se em Góis ainda criança (fez ali o ensino primário e são naturais dali a sua mulher e filho) e diplomou-se em engenharia técnica agrária na escola de Regentes Agrícolas de Coimbra.
in
www.asbeiras.pt
Em Góis, desempenhou, entre outras funções, o cargo de presidente da Câmara entre 1983 e 1993 e da Assembleia Municipal, entre 1980 e 1982 e 1994 e 1997, e presidiu à Casa do Povo e às assembleias gerais da Santa Casa da Misericórdia, da Associação Educativa e Recreativa e da Cooperativa Agrícola do Vale do Ceira.
Embora “nunca se tenha filiado no PS”, Nogueira Pereira foi eleito autarca, como independente, por este partido, “defendendo sempre com intransigência e convicção os valores do Partido Socialista”, sublinhou Lurdes Castanheira.
A sua morte “representa, antes de mais, uma grande perda para a sua família e amigos e para o concelho de Góis, mas também para o PS”, salientou a autarca, enaltecendo a dedicação e contributo de Nogueira Pereira para o desenvolvimento do concelho de Góis e, por outro lado, “o homem solidário, de princípios e valores que ele sempre foi”.
Sexta-feira, 17 de Junho de 2011
in
Quarta-feira, 15 de Junho de 2011
www.dailymotion.comDOIS DEDOS DE CONVERSA
COM MARIA LURDES CASTANHEIRA
PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE GOIS
Por Adriano Pacheco
Grande momento musical ocorreu na Casa do Concelho de Góis na tarde de 21 de Maio, integrado no programa cultural do Conselho Regional do corrente ano. Este evento encheu literalmente o salão de festas onde era possível encontrar-se gente de todo o Concelho. Tomaram parte nesta tarde cultural dois grupos musicais do Concelho de Gois que se transportaram com a colaboração da Câmara e o grupo musical Informáticos e Companhia de Lisboa.
Pelo género das actuações, torna-se sintomático que, o Conselho Regional, aos poucos e poucos vai mudando o paradigma do regionalismo com registos doutro tipo de manifestações culturais, que vão dando um colorido bem ao jeito da actualidade, sem, contudo, perder a sonoridade das suas origens. Na própria assistência era possível encontrar-se beirões de cá e beirões de lá, todos irmanados e absorvidos pelos sons, acompanhados do sentimento de saudade. Uns evoluindo com música tradicional portuguesa, outros em coros de música mais erudita, muito bem trabalhada, de fazer inveja aos coros já consagrados. Assim, sim!
Com o seu largo reportório, abriu o sarau musical o Grupo de Violas e Cantares de Vila Nova do Ceira, fundado em 23 de Junho de 1996, que a todos maravilhou com números de música popular portuguesa, executada por oito instrumentos de corda, um acordeão, tambor e ferrinhos. Grupo que, desde alguns anos a esta parte, está a cargo de Clara Nunes, deficiente motor, que faz a recolha e orienta os ensaios musicais do grupo com uma dedicação digna de nota.
Seguiu-se depois a actuação do Grupo Coral da AERG – Associação Educativa e Recreativa de Góis, a sua mais recente actividade que deu os seus primeiros passos em Outubro de 2010, à frente da qual está o Maestro Prof. Doutor Avelino Correia que se desloca de Coimbra a Góis, todas as semanas, onde vai ensaiar o grupo. Manda a verdade que se diga que não se trata dum grupo de curiosos, pela sua cuidada e requintada indumentária com rostos risonhos dos seus elementos, pela postura exemplar do Maestro e pela qualidade de música que emitem.
Para quem entende, nota bem que os naipes de vozes estão bem distribuídos, cada um sabe a função que executa e os tempos que deve preencher. Ao nosso nível, não sei se haverá melhor, pois a sonoridade atinge índices de boa perfeição. A música tem destas coisas, exige sempre excelência na execução para ouvidos bem apurados e sensibilidades despertas. Basta que o silêncio se faça sentir.
Por último exibiu-se o Grupo Musical Informáticos e Companhia, grupo apoiado pelo Grupo Desportivo e Cultural da Companhia de Seguros Fidelidade Mundial Bonança que se formou em Dezembro de 2008. Depois de algo clássico assentou arraiais este pequeno grupo com seis ou sete elementos e apenas uma viola que a todos trouxe boa disposição, graças à actuação de um destacado elemento, bastante divertido, que a todos contagiou com a sua boa disposição.
No final destes momentos inesquecíveis, houve palavras de agradecimento e gestos de simpatia para com os grupos musicais, por parte do presidente da Casa José Dias, acompanhados dos parabéns da Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis que se mostrou satisfeita e orgulhosa pelo que viu e ouviu.
Quinta-feira, 26 de Maio de 2011
O adeus a finalizar
Seguiu-se a entrega de recordações aos Grupos, bem como os discursos do Dr.Luís Martins, Presidente do Conselho Regional,da senhora Presidente da Câmara Municipal de Góis ,Drª Maria de Lurdes Castanheira,e do Presidente da Casa Concelhia Sr.José Dias.
A Casa do Concelho de Góis está de parabéns,assim como o seu Conselho Regional , por mais esta iniciativa.Tarde de convívio entre a vasta colónia de Góienses, que se deslocou à Rua de Stª.Marta em Lisboa.O Conselho Regional tem vindo a trazer à casa desde que foi constituído uma forte actividade com diversas sessões culturais e outras de interesse para as Gentes de Góis.Muitas outras estão já agendadas, com muita actualidade para os tempos que correm e nos afecta a todos,principalmente os mais idosos.Espera-se que estas iniciativas venham a congregar vontades e esforços,para que no futuro haja menos desertificação do Concelho basta para isso que a participação Civil dê o seu contributo, para que muitas situações que existem e afligem as populações,nomeadamente nos transportes,na assistência à 3ªidade,na saúde,no saneamento básico,nas águas,etc...possam ter o seu corolário com êxito
. Fotos e texto de A.R.Filipe
Grupo de Violas e Cantares de Vila Nova de Ceira
Grupo Coral da AER Góis
Grupo Musical Informáticos e Companhia de Lisboa.
com o apoio:
Camara Municipal de Gois
Bombeiros Voluntáios de Gois
Grupo de Concertinas de Góis Sem Eira Nem Beira vai organizar o Festival de Concertinas em Góis
no Largo do Pombal no próximo dia 29 de Maio.
Venha participar e assistir a esta festa da música tradicional portuguesa num dos locais mais bonitos do nosso país.
O programa será o seguinte:
11h Encontro dos Grupos junto aos Bombeiros Voluntários de Góis
11h30 Arruada pela rua principal do centro histórico de Góis
14h30 Início do Festival de Concertinas de Góis no Largo do Pombal
Actuação dos seguintes grupos:
- Grupo de Concertinas Sem Eira Nem Beira (Góis)
- Grupo de Concertinistas da Lousã
- Sónia - Concertinista da Lousã
- Grupo Sons e Suadelas de Arganil
- Grupo de Concertinas de Reboleiro (Trancoso)
- Tiago Neto e Paulo Fragoso (Lousã)
- Marcelo Francisco (Chã de Alvares)
- Grupo de Concertinas do Minho
Este evento tem o apoio da Câmara Municipal de Góis, ADIBER e Olegário & Fernandes, SA.
Apareça e divulgue o evento
Quinta-feira, 12 de Maio de 2011
Domingo, 17 de Abril de 2011
Adriano Pacheco
Dentro do programa estabelecido para o corrente ano, divulgado pelo Conselho Regional na imprensa local, a Casa do Concelho de Góis levou a efeito no dia dois de Abril, a sessão de lançamento do livro “A Serra e a Cidade”, de autoria da Prof. Dr.ª Maria Beatriz Rocha-Trindade, onde o tema do regionalismo da Beira Serra é tratado e desenvolvido de forma abrangente pelas mãos de quem investigou e estudo o assunto, numa visão singular, própria de quem o distanciamento permitiu alcançar.
Numa tarde enevoada, algo cinzenta, pouco propícia ao veraneio, a sessão evoluiu perante boa assistência, atendo a que o livro já tinha sido apresentado noutras Casas Regionais, bem como na Vila de Góis, não sendo por isso propriamente uma novidade. Contudo, a cerimónia não deixou de ter o brilho dos momentos altos da divulgação desta causa, na presença de tão ilustre protagonista no seio dos goienses. Neste cenário tiveram lugar as palavras emocionadas do presidente José Dias Santos, as boas-vindas a todos os presentes e o profundo agradecimento à autora; palavras bem reveladoras desse estado d’alma que se sentia na Casa.
A apresentação da obra, já analisada e conhecida do grande público, esteve a cargo do sr. Eng.º João Nogueira Ramos, que começou por se interrogar “sobre a mais valia de mais um livro sobre este tema”; encontrando depois a resposta numa abordagem que classificou de diferente, “num olhar de fora para dentro”, beneficiada pelo distanciamento que permitiu à autora uma análise desapaixonada, “sem o paternalismo e saudosismo” próprios dos beirões ligados às suas aldeias, os quais, de forma parcial, têm vindo a tratar (?)
Derivou depois a sua apreciação para a problemática da Regionalização, no sentido de reorganização administrativa do território, dando relevo às consequências que daí podem advir pelo baixo índice populacional, (como um aparte um pouco fora de contexto), já que a apreciação se cingia ao regionalismo como sentimento de apego à terra natal, nas suas mais empenhadas formas de valorização da Beira Serra, com o propósito de avivar a luz dos lugares de pertença, onde gravitam as memórias mais remotas e marcantes da infância. Enfim…
Mais à frente, o apresentador da obra, depois de tecer alguns elogios, evocou uma frase do livro que considerou interessante: “Os regionalistas da serra construíram e deram à luz uma forma modelar de iniciativa civil,”(…) abdicando da parte final da frase que diz o seguinte: “sem por isso menosprezar o poder do Estado: não são súbditos ou servos – são parceiros de direito pleno” pag.138. Não querendo evidenciar o nosso espanto, julgamos que esta falha não terá sido por descuido, nem por dificuldades de comunicação (o que também foi patente), mas sim por maneira própria e controversa de ver as coisas. (!)
Seguiu-se depois a exposição da Prof. Maria Beatriz da Rocha-Trindade que agradeceu o carinho de todos e as palavras elogiosas dos oradores, enchendo de brilho a sala com a sua enorme simpatia e boa disposição, quando deu a conhecer, com eloquência, os vários recantos por onde passou, e a feliz oportunidade que teve em conhecer a nossa região.
Elucidou depois, todos os pormenores das várias fotos e o simbolismo que elas representam, razão pela qual ali foram inseridas, com a ajuda e sensibilidade de fotógrafo Jorge Barros. Mais à frente fez referência às profissões actualmente desaparecidas, que os beirões vieram a desempenhar na Capital, bem como ao processo migratório que então ocorreu.
Se “A Serra e a Cidade” não fosse tão tocante e tão encorajador para os beirões, bastaria a sua idiossincrasia, forma excelente de comunicar e maneira afável de se aproximar das gentes, qualidades próprias de alguém que sabe e gosta de estar entre o povo e não se limita a emitir opinião e a despejar conhecimento.
Para terminar falou a Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, digna Presidente da Câmara Municipal de Góis, que deixou palavras de agradecimento à Casa pelo convite, aos diversos representantes das colectividades e o enorme respeito e consideração pela Prof. Dr.ª Maria Beatriz Rocha-Trindade pelo seu belo trabalho de investigação que fez sobre a nossa região. Congratulou-se também por ter assistido a este belo evento cultural.